quinta-feira, 28 de setembro de 2017

E o pássaro canta


Nas horas que me consolas

O dia ao raiar tu me contas os teus feitos
Deste ao céu azul imenso no seu colorido em diversos tons
Vez o sol que me aquece a frieza qual me esteja
E mais que o corpo tu me aqueces no que sinto!

Confidenciava agorinha a uma outra alma sua
Que fala comigo quando apronto através de um passarinho
Nas horas que me consolas também ele canta e comemora
Bem te vi ele diz ao teu mando e me consola mesmo ao pranto

Confesso neste meu consolo que é a pena que vai tratando palavra
Que não sei chorar porque talvez tenha desaprendido
Mas me consolas quando sou consolo quando abro o ouvido e ouço
Bem te vi, bem te vi!

Dizem que é apenas um cantar de pássaro,
Os que não veem o que está oculto
Já que por ninguém é conhecido quando ele começou 
A dizer cantando que bem me viu !

Ora o pássaro de Deus esta certo
Bem que me vê quando acerto ou erro
E já que Deus sempre acerta acho que ensinou o pássaro
Para que eu lembrasse o futuro certo quando estou incerto

Bem te vi diz o pássaro educado mesmo quando vacilei
Doía o pé do anterior tropeço quando de novo não via a mesma pedra
Mas o pássaro insiste como voz de Deus que bem me viu que bem me viu
Logo está certo porque  presente volta e com ele a luz do dia que alegria

Tem um pássaro chamado Jung que diz algo parecido com a perfeição no verbo
“Quando estiveres diante de uma alma, seja apenas outra alma”
Parece o pássaro repetindo, bem te vi, bem te vi
É para você outra alma que a minha alma canta o mantra do pássaro

Senti a presença de um poeta amigo Castro Alves
Antonio Carlos Tardivelli



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