quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Ave, sublime presença!


Adormeço

Quando meu espirito te busca no infinito e em mim mesmo entorpecem-me os sentidos e quanto sinto de tua presença. Cada ponto em mim que foi gerado por ti vibra numa intensidade diferente. Ave! Sublime presença em cada ser vivente chamado campo celular.

Em ascensão da consciência, qual me deste para ter ciência de ti enquanto caminheiro do infinito, do teu infinito amor. Faz-me olhar para bem dentro idenficando as vibrações sutis que emanam vida. Na vida que me dás percebo mais vida ainda, já que me deste buscar-te em toda necessitude minha.

O que não sei me ensinas na tua eternidade, a caminhar seguro de tua bondade, a me abrigar no teu amor. Vezes quando me confundo diante das lições tua mão segura na minha e num adormecer dos medos que povoem meu caminho, teu amparo seguro provê meu discernir que estás comigo.

A mim me deste não apenas crer, mas saber de ti e isso me transtorna porque viajo pela parca fé no mundo na tua presença, atuante sem que se lhe veja como se olha tudo o que tornas instrumento que educa as almas, que fizeste puras em sua inocência para que crescessem em ciência de que sois amor.
É certo que o mundo desengana, as lições que impões vezes nos abala o olhar a ti em mim se dimensiona que vim do amor sublime e por tal sorte estou no céu que minha alma está a procura. Embora vacile na vida que me impões, porque cresce a planta que germina da semente que pensaste com todas as propriedades futuras, nela de arvoredo no momento de ser assim para depois se tornar frondosa que aconchega alimenta reconforta.

Me tornas generoso senhor da vinha tua planta teu fruto que alimenta.

Se nos meus medos me sujeita para que os vença, ainda assim me torno a lembrança que me deste por saber de ti, que não há nada que ofusque essa certeza posto que ao ouvir-te sublime presença dei-me conta de onde vim. E caminhei pelo tempo transitório qual me deu por escola e seguindo o que diretriz inseriu em meu espirito, te adoro agora e sempre como sei que me deste a conhecer-te não apenas crer em ti assim Eu sou.

Me sinto como uma nau em mares revoltos muitas vezes em mim. Mas teu reconforto me alcança na certeza que acompanhas e que tudo sabes, dos feitos que me deste por realizar me sentindo assim, muita vez, de parcas possibilidades mas quando evoco saudoso o que me deste sigo em frente como se  soubesse com o cognitivo, divina presença em mim que norteia aconselha agasalha em teu amor infinito, por certo por teu abrigo realizo a parte que instrumentalizaste e aquela que não depende de minha ciência tu preenches e me permites vezes ver o que pretendes, o que fazes na terra entre as gentes os que manda descer dos céus como mana que alimenta!

Sublime presença em tudo, eis-me aqui a tocar ao som de vida qual se apresente as visões do amor com qual me educas, não tomo a palavra ela me tem por cativo, não busco glorias pois a gloria de servir aos teus propósitos já basta ao meu espirito. O que tenho de meu já não é meu e concluo feliz que nunca foi porque do átomo ao anjo tudo te pertence e em ti se acomoda como se em ti se escondesse, adormecendo, mas não como ponto de inatividade, sim como descanso que em ti e por ti tudo crê que fazes.

Divina presença que me embala no seio da humanidade que chora, pudesse eu dar-te como tu me deste conhecer de ti! A magoa deixaria de existir no coração humano, o ódio seria lembrança do passado onde embrutecidos primitivos não conseguíamos ver senão os raios rompendo teus céus, sem dimensionar que após a noite tempestuosa abrindo os olhos por tua bondade olharíamos no horizonte a estrela que nos aquece o corpo transitório que nos oferece. Mas adormeço como se descansasse entre um trabalho e outro e como se fosse a ti sem nunca ter estado distante, tudo me aconchega na certeza, nada me faz vacilar e se temores existirem na jornada qual me das tu me amparas tu me sondas tu me amas

Deus, Deus, Deus! Quem poderá tirar de tuas mãos o que e teu? Não há! Não há!

Eu te guardo te reservo no altar sagrado o que é teu.

Não como alguém que te esconde, mas como alguém que manifesta teu espirito, aquele que derramas por toda carne.

Eis-me aqui, divina presença, que se faça, que se faça.

Antonio Carlos Tardivelli




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