sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Se não for amor esqueça.


E se, não por amor me esqueça

Quando me amar se entregue, posto que no pouco me fazes falta em muito
E na falta que fazes meu anseio por ti dobra, se torna desejo insano
Se me amas se apiedes do meu amor pequeno que quer teu tudo
e se me tens por posse tua me esqueça pois sou livre quando me aprisionas cativo.

Se me tomas em teu desejo que o sacie por inteiro senão me inquietas
Porque no amor que sinto quero tua alegria em plena saciedade e explendor
Não tenho saudade pequena quando  do meu anseio por ti, sou posse de desejo
Ela é via de regra um mar tormentoso que experimento e que sempre te quero mais um pouco,

Se me deixas por abandono nunca mais retorne mesmo que ame meu tormento
Porque a saudade já me terá por morto e depois do tempo hei  de curar-me
Vez que um dia sem pensar em ti é meu tormento veneno suplicio morro
Um verso que não te lembre  não existe verso.

Meu amor saiba que sou assim intenso e não dormires em meu abraço
No que te envolvo com meu pensamento não saberás por ti minha intensidade
No que te trato com o amor que sinto que quer posse e ao mesmo tempo que revoes livre
Regando todo sagrado dia o meu tormento, de saudade, de sufoco, de prazer intenso

Eis aqui de novo a querer-te mais um pouco em meu desejo
E se tu ruborizares por ser assim tão intenso
É que não experimentaste o calor do abraço o amor que sinto
E me deixaste só, sem um aceno, sem um adeus só, em minha querência de ti

Então acode, mas não por piedade por ela me esqueça
Seja caricia também qual te entrego por ternura e quero-te dentro por loucura
E talvez a luz da lua que se nota nas ondas intermitentes
Do mar de nossas vidas digas se o queres, eis-me sou teu presente, me tomes

E assim ao tomar-te em meus abraços termine o tormento de não ter
De não ser no que em mim é uma onda tsunami
Que verga se não quebra o lenho verde que ainda sou
E se vieres, silenciosa, tocando-me de leve e de leve me despertes do meu sonho
Em teus braços aninharei o amor que sinto e serei louco sim!

Serei louco enfim... em meu amor que será sempre assim
Vezes no olhar que te digo o que sinto vez na letra que oculta de ti
O que ainda vem por mim na tua direção
E já que sou insano pouco importa que me dirija o pranto
Desde que seja imenso em paixão por ti onde me socorra

No abraço no calor do laço que me impulsiona afinal
Um poeta não vive sem sua musa
Então se quiseres me assombres os sonhos, me tome por mais louco ainda
E me permita esconder-me no teu abraço dos medos todos de não mais ter-te
É como uma sombra que se instala desde o medo de perder-te

Desde que sonho e não toco desde que desejo sem sacio!
Me tomes mas não por piedade se por piedade me esqueças
e quando medires o que intenso te toque 
seja minha lembrança aporte de carinho
e se não por pequeno amor pois que seja esquecimento.

porque amor pequeno não cabe no meu verso.
quero tudo tudo o que és todo teu desejo
para um voo a dois onde tu me entregas tua asa e a minha ja que tua
nos abandonemos no calor que nos sufoque e se amor morrermos vivemos!




 ,

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Antonio Carlos Tardivelli