Já que acordei no amor que eu sinto quero que me vejas
Não como alguém que pode, mas que se dobra aos teus encantos
Que te olha nos olhos para ver a própria alma no reflexo
Que se não goste do que me veja é porque não tenho mais
posse de mim.
Sou como um perfume que adentre ao teu corpo inundando com o
que estou amor por fato
Querente do teu afago enquanto afago com minha alma a tua com meus desejos
Sinta já que acordei dentro de um amor imenso de desejo de
ser posse
Tua e de teus queixumes já que a rouquidão me silencia
Faz-me prisioneiro sem que queira ser livre embora o seja
Porque por escolha me aninho em teus abraços enquanto os
meus são teus
Não te aporrinhes com tantas palavras já que sintas que são energias
deixadas
Para que recolhas se quiseres o amor que sinto que só tenho
posse de por ele ser possuído
Por uma ternura no desejo de abraço que escondo
Por um gosto de querer que exponho
Nada mais faz sentido sem que poeta ame quem ama e o possui
Já que a entrega do que sinto agora, te vai alcançar por fato
mesmo que não te tenha possuído
Nos desejos quais desejo nos abraços qual abraço tua alma
junto a minha tanto que ensandeço
Veja o meu beijo, é energia que te toca, sinta agora meu afagar sincero
E quando for olhar para o campo de luzes e cores da alvorada
Seja tua estrada feliz por certo, sem que me encontres eu te
encontro em cada verso
Sem que te diga, sentes que meu gosto é gostar de amar-te
E como um conto que deixo por minha história de poeta que
sonha ou delira?
Eu te abraço e neste laço torno como fossem minhas tuas
energias
E elas direciono segundo meus desejos insatisfeitos já que
nada me basta menos que tudo.
Então no silencio da página já que me deixo que me encontres
E seja teu o amor que sinto mesmo que não me queiras
Que seja verso teu que te consagre em luminescência em mim que sou de sua posse
De tanto amor que se torna sol de tanta paz que se torne paraíso
E por ser assim que seja prisioneiro dos teus laços que me
acolham
Mesmo que palavras não tenha para que se expresse a mim
assim
Eu quero!
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Antonio Carlos Tardivelli