A vida está cheia de medos
Vence-los todos é nossa trajetória para um encontro
Aquele que importa pois é porto de paz na alma
Que se encanta de si mesma enquanto conta sua historia
Eis que na vida fui guerreira ousei querer o imponderado
Aquilo que poucos buscam e quando encontram fazem historia
De memória do encontro rememorando felicidade de um momento
apenas
Porque te importas com a consistência das palavras que se
soltam[
Já que vem da alma que sejam puras em sua essência
E que falem livres como se livres fossem de toda crença
Porque encontram por fim o seu princípio onde se aconchegam
E dizem pai, me fizeste assim poeta, porque em festa
Porque eu busco para que outros a encontrem e sejam felizes
Porque no meu encontro perco os meus medos todos
O medo de amar-te ou o medo de não ser amor inteiro
Tremes é claro ao contanto comigo que sou verdade dentro do
que sinto
Já que não me escondo, me exponho, sou letra e mais que ela
se vês no que sentes agora
Vezes o demônio que te assola nos desejos ocultos de tua
alma mais primitiva
Noutra quando a porta se abre para meu paraíso se me
encontras em ti eu vivo
Sou anjo sem memória de mim mesmo, mas é como se conhecesse
o caminho
Da felicidade de encontrar o porto qual me abrigo e me
aceito se me entrego
Ao verso em prosa de minha alma junto com a tua que se
encanta se enternece pura
Criança ainda, mas quem não é diante da imensidade da
procura
De encontrar-nos no campo das palavras soltas onde tu estas
no primeiro degrau
De uma escada de luz que traz almas e não importa se do paraíso
ou da dor profunda
Porque ser poeta é sopé da escada, porta que se abre diante
do nada e tudo
Onde se conforta a alma que se sinta alheia de si mesma e
que se encontre através da fala
Desta que da alma surge inconsequente sem medir respostas ou
perguntas
Que se encontra em si mesmo vezes chora
Que se perde por desvios rebuscando a porta o porto qual se
aninhe em descanso
O poeta é assim um canto de muitas almas juntas uma porta
onde consolo a dor se alcança
Porque tudo não foi dito numa vida apenas e o desejo é
reeditar a própria historia
Dizendo coisas que não foram ditas porem desejadas quando o
silencio foi porto
Calado os lábios depois de morto eis-me aqui a reviver de
novo
No sopé da escada luminosa qual desci de minhas alturas para
ser feliz de novo
Sendo novamente eu por falar por sentir por amar ainda
depois da vida
Que se julga vida até descobrir por fato que a vida continua
E poetas continuam poetas de outra forma a prosear felizes
A dizer da vida por versos de escrita de alma para alma
Quase como aqui agora onde a vida se aceita na felicidade
sem nenhum medo de verdade
Que se exista, já que insiste minha alma em ser viva te
presenteio agora com o inconfessável
Ser anjo e ser demônio num mesmo passo a confundir-te
Porque a maldade em mim é fazer-te um bem
E o bem em mim e que descubra em ti mesmo a porta para
vencer seus medos
Aqueles interconectados pela ignorância dos que só vendo
morte mortos se sintam
Do que não entendendo vida não aportam na esperança ainda já
que se fosse para o nada
O nada seria não teria encanto não teria dor nem se sentiria
amor
E já que vida descubras, é mais que o momento qual te
escondes em teus medos
Introjectados por consciências doentias, pondere agora
De onde vem as palavras nesse jorro de ternura com toda
verdade de nossas almas?
Só porque somos felizes por fato e por pura ventura?
De onde vem a oportunidade de sermos poetas juntos?
De Deus por certo porque sem ele nada é por fato.
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Antonio Carlos Tardivelli