sábado, 30 de setembro de 2017

Carl Gustav Jung

Os sábios tem muito a ensinar os ignorantes nada.

Diante de mim corre o tempo
Passaram por mim os amigos sinceros e aqueles que me combateram
Percebi o benefício da amizade sincera e dos melhores testadores os que não gostaram de mim
Diante de mim corre o tempo e a amizade como o inimigo e já pertencem ao meu passado
O que resta é o presente que me foi dado e com uma disposição inerente

Seguir em frente.

Que os amigos que tive estejam felizes é meu desejo
E que meus inimigos aqueles que ainda se sintam assim me esqueçam
O benefício do esquecimento das magoas e dos lamentos nos fazem ver o mais certo rumo para nos mesmos. 

Se não nos desocupasse a mente os nossos enganos por certo a loucura tomaria posse, posto que todo tempo somos luz e sombras amor e ódio lamento e gratidão e num entoar de louvores quando finda uma jornada revisamos a estrada, longa ou breve, insipida ou de tantos sabores e cores que nos alegrem, para que o presente que está posto no que podemos levar seja radiante e belo mesmo à custa de entendermos onde erramos e escolhemos passar a acertar deste ponto em diante

Vez que quando enxergamos a sombra interna é o momento de tornar tudo luz!

Sem ficar num processo de desamar-se, visualizar a fotografia do nosso engano todo tempo do presente e nos dizermos lamentosos não tem mais jeito! Morri!

Ora nosso espirito que viaja, desde o berço não tivemos por sorte alguém que nos embalou e nos orientou nos primeiros e vacilantes passos? Acaso fomos nós que escolhemos os amigos que chegaram e partiram? Que brincaram conosco e riram e aqueles que medimos nossas forças e perdemos!  Não nos ensinaram muito? E o que temos? Só lembranças?

E o que somos somente nossas lembranças?

Se for só é  lamento porque o que vida nos oferece tanto, em tudo é construção no tempo do que estamos hoje, logo se não escolhemos os amigos foi obra do acaso? Claro que tem gente que entende assim, mas quando me vejo nos momentos tantos de felicidades e alegrias quem pensou que eles eu encontraria já que não fui eu! Eu apenas seguia vivendo como quem caminha em uma estrada como a que me encontro agora!

Se procuras auto encontro e te olhas, abismado poderá sentir-se sombra e luz em muita história tua, mas o que conta é o que decides agora!
Que quero estar para quem comigo divida ser?

Seja amigo então me diz a voz interna que me educa na estrada, como um incansável mestre que não vacila na vigilância, nem deixa de anotar os menores deslizes de minha intemperança pois sempre me avisa solenemente, amanhã no seu presente tudo o que levas é o que fazes de ti mesmo agora.

Então eu anseio agora que me vejo luz e sombra que a luz preencha tudo como quando eu era uma criança, não julgava apenas amava, não media apenas constatava aquilo que o outro de mim precisava, trocava figurinha jogava bafo sabendo que ia perder o que ganhava e não me importava em perder sorrindo para um amigo como o qual brincava

O jogar pião na rua descamisado o nadar no riacho de aguas cristalinas até que um dia um navio estranho flutuava e descobrimos rindo que era excremento e que as aguas estavam contaminadas. Não morremos no contato com a imprevidência natural humana, aprendemos!

Não nadamos mais em riachos poluídos e tornamos para nossas almas esse aprendizado único, não nadamos mais em águas poluídas dividimos o espaço de ser com anjos, com anjos de bondade que nos acalentam os sonhos de nossa humanidade feliz

Não pensamos mais em magoas as excluímos
Não odiamos mais escolhemos amar mais
Nossos amigos são celestes abrigos para nossa história uns chegam depois que outros partem em um processo de renovação constante enquanto vida seja arte de viver intensamente

Dos amores nem te conto foram muitas as luzes das noites e alvoradas quando no enlace do sentimento nascente de luz aquiescente em minha alma, eu disse tantas vezes sem palavras o quanto amor eu tive o tanto que dei sem esperar receber de volta como agora.

Mas recebi esse canto de poesia como o talento oculto em mim mesmo para contar história que alguém encontre e sorria porque encontre de alguma forma nela a sua própria  em prosa
Por isso minha alma gosta do que sente agora

Novamente minha alma está diante de outra alma e nossas almas juntas caminham resolutas dos presentes quais nos trazem os amigos de agora, de agora e sempre por nossa historia


E Antonio Carlos T de Jesus

e para quem diga que é impossível. impossível é não ter amigos para qual seja do Cristo, não existir mais vida onde só ha vida!.

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