terça-feira, 26 de setembro de 2017

Pássaro solitário


Como eu me sinto?

Vez a pergunta surge e o campo que meu ser sente, diferente de quando estava em um corpo por vezes me questiono quando a paz por fim virá ao meu coração, será sem fim a inquietação?
Terminará um dia, quando pois voltará a alegria, ai me volta ao pensamento como eu me sinto agora no presente dado já que faço no que penso o que estou por fato, ninguém pensa por mim, cada um conta sua história e quando anota que não tem fim sem dúvida pensa no que fez e no que faz de si, e frente ao juiz, se cobra por seus feitos.

Então como dantes quando fui imprevidente e uma voz sutil como se me chamasse a vida para que em plantando tudo florisse antecedendo ao fruto, de novo retoma como se me guiasse os passos, melhor dizendo, as volitações já que não mais tenho o corpo físico.

Que doutrina é essa dirão aqueles que não creem em espirito, mesmo chamando que venha o espirito santo não querem discernir onde ele se abriga e quando não tem o corpo como se manifesta a quem o perceba como fato? Não é doutrina pois toda ela já está posta a quem queira desde que nos veio o Cristo.

O que homem não entende não aceita porque não quer é que é espirito, tão açoberbado com seus displicentes atos que não se apercebe de si mesmo e muita vez pensa em descanso eterno que seria um suplício inquietante para qual cultive o seu pensamento, e digo porque penso, que sendo o universo imenso e olhando ao corpo entendas o que levas nos presentes tantos, dirás a ti por certo se tomas o caminho reto que plantas hoje o fruto adocicado saboroso prazeroso de teu futuro que pode parecer incerto ou por certo que recolhes os efeitos dos teus feitos permutando com a sombra da maldade ai ficando obscuro em teus atos, pensando que acertas quando erras como fosse a própria sombra do engano que em ti levas.

Não existem desvios ao juiz que nos cobra o feito bem feito e a mal aplicação do benefício de uma encarnação se negligentes ociosos por certo que a terra não oferece senão o amargo sentir dos próprios enganos.

Porque então não despertar agora, sim agora, já que o que foi feito já se torna espaço de colheita em nós mesmos e não há desvios senão o auto enfrentamento nos indagando se na dor do erro quando novo presente será alcançado já que este indesejado nos traz dor, mas onde esta o corpo para que eu a sinta já que não disponho de um? Ora volito com ele pois sou um ser celeste mas quem não é pergunto porque penso

Porque eu sinto? Como posso pensar? Quem me fez assim? Porque estou assim? Porque ainda me angustio? Ora direis tu que esperas o céu imérito de descanso e ociosidade desde agora em que pensas se não sentes a dimensão divina que trazes em ti mesmo estais num desvario tao insano que ao despertar gritarás por certo, houve engano!

E como eu desejaras ardentemente visitar novamente um corpo, ligar-se, experienciar fatos que te tornem melhorado espirito e no confronto com o que levas tenhas mais compreensão de ser não mais te enganando que parado em teu canto poderás por fato alcançar o céu tão proclamado como lugar dos justos se por justa vista não te encontras em teus atos justiça na aplicação dos próprios feitos.

Ninguém tomará nos céus de ser o salário do justo. Porque esta nele como um sol que queima quando visto pela consciência embrutecida pela avides do ter esquecendo o ser que pensa que o ser é tudo quanto tem por fato e que se torna ato de cultivo ou desleixo e já que penso te alerto sobre o juiz severo chamado consciência.

Te cobrará os desacertos e clamara por misericórdia, mas tu levas em ti mesmo este céu de ser misericordioso?
Então penses logo sintas e quanto sintas recomeça agora a rever teus passos se te deixas conduzir por doutrina estranha incomodando teu espirito abra os olhos e em na tua própria natureza identifique o divino.

Talvez tenhas tempo ainda neste espaço onde tens o corpo de ser celeste abrigo, como amigo, como irmão como alguém que estende a mão escrevendo a própria historia que de memorias como eu te cobrarás

No que sinto agora para onde vou de onde vim o que sou?
podes responder com a tua certeza de ser? És pleno ou imperfeito como eu ainda?

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Antonio Carlos Tardivelli