Como eu me sinto?
Vez a pergunta surge e o campo
que meu ser sente, diferente de quando estava em um corpo por vezes me
questiono quando a paz por fim virá ao meu coração, será sem fim a inquietação?
Terminará um dia, quando pois
voltará a alegria, ai me volta ao pensamento como eu me sinto agora no presente
dado já que faço no que penso o que estou por fato, ninguém pensa por mim, cada
um conta sua história e quando anota que não tem fim sem dúvida pensa no que
fez e no que faz de si, e frente ao juiz, se cobra por seus feitos.
Então como dantes quando fui
imprevidente e uma voz sutil como se me chamasse a vida para que em plantando
tudo florisse antecedendo ao fruto, de novo retoma como se me guiasse os
passos, melhor dizendo, as volitações já que não mais tenho o corpo físico.
Que doutrina é essa dirão aqueles
que não creem em espirito, mesmo chamando que venha o espirito santo não querem
discernir onde ele se abriga e quando não tem o corpo como se manifesta a quem
o perceba como fato? Não é doutrina pois toda ela já está posta a quem queira
desde que nos veio o Cristo.
O que homem não entende não aceita
porque não quer é que é espirito, tão açoberbado com seus displicentes atos que
não se apercebe de si mesmo e muita vez pensa em descanso eterno que seria um suplício
inquietante para qual cultive o seu pensamento, e digo porque penso, que sendo
o universo imenso e olhando ao corpo entendas o que levas nos presentes tantos,
dirás a ti por certo se tomas o caminho reto que plantas hoje o fruto adocicado
saboroso prazeroso de teu futuro que pode parecer incerto ou por certo que
recolhes os efeitos dos teus feitos permutando com a sombra da maldade ai
ficando obscuro em teus atos, pensando que acertas quando erras como fosse a própria
sombra do engano que em ti levas.
Não existem desvios ao juiz que
nos cobra o feito bem feito e a mal aplicação do benefício de uma encarnação se
negligentes ociosos por certo que a terra não oferece senão o amargo sentir dos
próprios enganos.
Porque então não despertar agora,
sim agora, já que o que foi feito já se torna espaço de colheita em nós mesmos
e não há desvios senão o auto enfrentamento nos indagando se na dor do erro quando
novo presente será alcançado já que este indesejado nos traz dor, mas onde esta
o corpo para que eu a sinta já que não disponho de um? Ora volito com ele pois
sou um ser celeste mas quem não é pergunto porque penso
Porque eu sinto? Como posso
pensar? Quem me fez assim? Porque estou assim? Porque ainda me angustio? Ora direis
tu que esperas o céu imérito de descanso e ociosidade desde agora em que pensas
se não sentes a dimensão divina que trazes em ti mesmo estais num desvario tao
insano que ao despertar gritarás por certo, houve engano!
E como eu desejaras ardentemente
visitar novamente um corpo, ligar-se, experienciar fatos que te tornem
melhorado espirito e no confronto com o que levas tenhas mais compreensão de ser não mais te enganando que parado em teu
canto poderás por fato alcançar o céu tão proclamado como lugar dos justos se
por justa vista não te encontras em teus atos justiça na aplicação dos próprios
feitos.
Ninguém tomará nos céus de ser o salário
do justo. Porque esta nele como um sol que queima quando visto pela consciência
embrutecida pela avides do ter esquecendo o ser que pensa que o ser é tudo
quanto tem por fato e que se torna ato de cultivo ou desleixo e já que penso te
alerto sobre o juiz severo chamado consciência.
Te cobrará os desacertos e
clamara por misericórdia, mas tu levas em ti mesmo este céu de ser
misericordioso?
Então penses logo sintas e quanto
sintas recomeça agora a rever teus passos se te deixas conduzir por doutrina
estranha incomodando teu espirito abra os olhos e em na tua própria natureza
identifique o divino.
Talvez tenhas tempo ainda neste
espaço onde tens o corpo de ser celeste abrigo, como amigo, como irmão como alguém
que estende a mão escrevendo a própria historia que de memorias como eu te
cobrarás
podes responder com a tua certeza de ser? És pleno ou imperfeito como eu ainda?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli