Se tu me tens por teu amor porque limitas o meu, a palavras não ditas, apenas me olhe e te sinta e permita que eu seja infinito.
E já que te encontras a pensar em mim, porque não me aceita como estou de fato e não me deixa implorar teu amor já que me tendo como seu não sou o que levas dentro? e por ser assim porque tornar meu querer espinho?
Veja no que sinta qual te cabe. como no que sinta fazes de ti enquanto fere, querendo que eu seja teu amor enquanto sou o meu que te dou assim:
Um beijo de momento, um aceno, um olhar sereno terno e ansioso que venhas a mim.
Não como quem quer saciar-se, usar e deixar depois do extasio como um objeto esquecido, mas como alguém que aguarda o sentido do amor mais profundo apesar de sentir teu ser bem dentro neste mundo, anseio também no outro por eterno anseio.
Se rogo por palavras é que o silencio por demais machuca, quando as palavras são necessárias que elas surjam e que digam do que trazemos, se por ventura o amor insiste, como pedra pura sem limites, porque dizer que só agora já que sinto, e porque não dizer ainda bem que sinto pois ele me preenche
Então nas voltas do meu sentimento que não te oculto, te dou por inteiro, entanto dou por medida já que a luz que em mim habita não pode ser mensurada por valores humanos apenas, já que amor que se infinito seja não tem aporte no corpo embora ele não despreze, sinta desejo, vontade de beijo,de toque de aceno de quem parte e retorna sem jamais sair de dentro!
E enquanto age, por dentro vai se tornando imensurado, porque escolho que assim seja algo que transcende o belo mais belo que o poeta mais talentoso consiga confinar em letras
A imagem tua pode ser a luz da luz do amanhecer, do entardecer dourado, pode ser na praia no descampado entre o belos lírios embranquecidos, pálidos, porque não suportam eles a vista do amor que trago como luz a ti de mim em cada pensamento, já que poeta sou, já te lamento porque não alcanças do amor trago a amplitude que te ofereço
Para além da vida que tornamos momento de estalar de dedos tu me vejas tal qual sou, e não te confundas mais, apenas se permita ser amada, se tocada por palavras que sorria, se tocada por beijos que me deseja ainda que seja no ápice do sentimento que me ocupa, a qualquer luz dia ou noite escura a nos entreter no sentimento que flui de origem ainda que oculta.
A querer por ser maior ainda já que em sua infinitude parece não nos bastar porque queremos tudo.
Tudo o que se move em energias nobres tudo o que sufoque em desejos vadios e por pura sorte ou fatídico destino que eu te veja longe, enquanto traga dento o que sinto e seja imenso sufocante desejo de instante, e que se eternize quiçá em lembranças já que amor criança que não pede nada, somente se oferece há plenitude na entrega!
Aceita pois o amor que trago como perfume que me toma os atos, e se por loucura que seja se por ternura que haja
E enquanto flua por certo os sorrisos serão fartos, os abraços loucos os silêncios eloquentes
E não mais perdure o que queremos ter porque ter é nada, ser é apenas tudo que te entrego obstinado
Sem querer mais que o amor que sinto, mas se houvesse jeito de tornar-te mais que anseio que fizesse morada no coração primeiro, e se nunca houvesse toque mais do que quando silencio seja desejo, que assim seja, mesmo que pareça pouco, porque não meço amor eu sinto.
Rogo-vos permita-se ser do amor que trago a luz que norteia que não se satisfaz com pouco que queira tudo!
E posto assim, meu tudo, silencio e espero que seja tão vivo quanto é em mim amar assim
Lucido porque meu querer é forte
Verdadeiro porque amar por amor eu sinto
Eterno porque menos é pouco
Completo porque seja anseio
Nobre porque não que cobre
Livre porque não aprisiona medos
Rogante porque se preciso o amor pede amor que sinta
E se sinta que me diga da forma que escolhes
Ser minha amada não porque te traga
Mas porque me anseias
Se apenas poema que te toque, que seja toque do meu desejo
Se flor que te perfume o dia que seja lembrança do que será um dia
Já que amor doado nos retorna de fato quando e somente quando o outro sinta
E como sentir não é impostura, se um dia teu desejo for meu desejo for igual ao teu
Não ocultes porque sem ti sou meio.
Embora metade de mim também amor que sinto falta da outra contraparte para que se complete, e já que não é imposto como se descobre?
Dizendo ao outro? Repetindo a mim mesmo? Traçando versos? Preenchendo pagina após pagina com sentimento ou descobrindo enfim
Que aceito no amor que sinto o amor que entrego do meu jeito para que quiça te acalente e quando calor a gente sente dentro com ternura entende enfim o propósito do amor que te procura a ser verso em mim
Nada mais menos que loucura que nos baste que nos inunda que nos torne silencio e todas as palavras juntas,
Seja assim porque em mim é.
de outra forma seria apenas poesia
letra morta que não vive ainda.
Antonio Carlos Tardivelli
Para além da vida que tornamos momento de estalar de dedos tu me vejas tal qual sou, e não te confundas mais, apenas se permita ser amada, se tocada por palavras que sorria, se tocada por beijos que me deseja ainda que seja no ápice do sentimento que me ocupa, a qualquer luz dia ou noite escura a nos entreter no sentimento que flui de origem ainda que oculta.
A querer por ser maior ainda já que em sua infinitude parece não nos bastar porque queremos tudo.
Tudo o que se move em energias nobres tudo o que sufoque em desejos vadios e por pura sorte ou fatídico destino que eu te veja longe, enquanto traga dento o que sinto e seja imenso sufocante desejo de instante, e que se eternize quiçá em lembranças já que amor criança que não pede nada, somente se oferece há plenitude na entrega!
Aceita pois o amor que trago como perfume que me toma os atos, e se por loucura que seja se por ternura que haja
E enquanto flua por certo os sorrisos serão fartos, os abraços loucos os silêncios eloquentes
E não mais perdure o que queremos ter porque ter é nada, ser é apenas tudo que te entrego obstinado
Sem querer mais que o amor que sinto, mas se houvesse jeito de tornar-te mais que anseio que fizesse morada no coração primeiro, e se nunca houvesse toque mais do que quando silencio seja desejo, que assim seja, mesmo que pareça pouco, porque não meço amor eu sinto.
Rogo-vos permita-se ser do amor que trago a luz que norteia que não se satisfaz com pouco que queira tudo!
E posto assim, meu tudo, silencio e espero que seja tão vivo quanto é em mim amar assim
Lucido porque meu querer é forte
Verdadeiro porque amar por amor eu sinto
Eterno porque menos é pouco
Completo porque seja anseio
Nobre porque não que cobre
Livre porque não aprisiona medos
Rogante porque se preciso o amor pede amor que sinta
E se sinta que me diga da forma que escolhes
Ser minha amada não porque te traga
Mas porque me anseias
Se apenas poema que te toque, que seja toque do meu desejo
Se flor que te perfume o dia que seja lembrança do que será um dia
Já que amor doado nos retorna de fato quando e somente quando o outro sinta
E como sentir não é impostura, se um dia teu desejo for meu desejo for igual ao teu
Não ocultes porque sem ti sou meio.
Embora metade de mim também amor que sinto falta da outra contraparte para que se complete, e já que não é imposto como se descobre?
Dizendo ao outro? Repetindo a mim mesmo? Traçando versos? Preenchendo pagina após pagina com sentimento ou descobrindo enfim
Que aceito no amor que sinto o amor que entrego do meu jeito para que quiça te acalente e quando calor a gente sente dentro com ternura entende enfim o propósito do amor que te procura a ser verso em mim
Nada mais menos que loucura que nos baste que nos inunda que nos torne silencio e todas as palavras juntas,
Seja assim porque em mim é.
de outra forma seria apenas poesia
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