sábado, 30 de setembro de 2017

Carl Gustav Jung

Os sábios tem muito a ensinar os ignorantes nada.

Diante de mim corre o tempo
Passaram por mim os amigos sinceros e aqueles que me combateram
Percebi o benefício da amizade sincera e dos melhores testadores os que não gostaram de mim
Diante de mim corre o tempo e a amizade como o inimigo e já pertencem ao meu passado
O que resta é o presente que me foi dado e com uma disposição inerente

Seguir em frente.

Que os amigos que tive estejam felizes é meu desejo
E que meus inimigos aqueles que ainda se sintam assim me esqueçam
O benefício do esquecimento das magoas e dos lamentos nos fazem ver o mais certo rumo para nos mesmos. 

Se não nos desocupasse a mente os nossos enganos por certo a loucura tomaria posse, posto que todo tempo somos luz e sombras amor e ódio lamento e gratidão e num entoar de louvores quando finda uma jornada revisamos a estrada, longa ou breve, insipida ou de tantos sabores e cores que nos alegrem, para que o presente que está posto no que podemos levar seja radiante e belo mesmo à custa de entendermos onde erramos e escolhemos passar a acertar deste ponto em diante

Vez que quando enxergamos a sombra interna é o momento de tornar tudo luz!

Sem ficar num processo de desamar-se, visualizar a fotografia do nosso engano todo tempo do presente e nos dizermos lamentosos não tem mais jeito! Morri!

Ora nosso espirito que viaja, desde o berço não tivemos por sorte alguém que nos embalou e nos orientou nos primeiros e vacilantes passos? Acaso fomos nós que escolhemos os amigos que chegaram e partiram? Que brincaram conosco e riram e aqueles que medimos nossas forças e perdemos!  Não nos ensinaram muito? E o que temos? Só lembranças?

E o que somos somente nossas lembranças?

Se for só é  lamento porque o que vida nos oferece tanto, em tudo é construção no tempo do que estamos hoje, logo se não escolhemos os amigos foi obra do acaso? Claro que tem gente que entende assim, mas quando me vejo nos momentos tantos de felicidades e alegrias quem pensou que eles eu encontraria já que não fui eu! Eu apenas seguia vivendo como quem caminha em uma estrada como a que me encontro agora!

Se procuras auto encontro e te olhas, abismado poderá sentir-se sombra e luz em muita história tua, mas o que conta é o que decides agora!
Que quero estar para quem comigo divida ser?

Seja amigo então me diz a voz interna que me educa na estrada, como um incansável mestre que não vacila na vigilância, nem deixa de anotar os menores deslizes de minha intemperança pois sempre me avisa solenemente, amanhã no seu presente tudo o que levas é o que fazes de ti mesmo agora.

Então eu anseio agora que me vejo luz e sombra que a luz preencha tudo como quando eu era uma criança, não julgava apenas amava, não media apenas constatava aquilo que o outro de mim precisava, trocava figurinha jogava bafo sabendo que ia perder o que ganhava e não me importava em perder sorrindo para um amigo como o qual brincava

O jogar pião na rua descamisado o nadar no riacho de aguas cristalinas até que um dia um navio estranho flutuava e descobrimos rindo que era excremento e que as aguas estavam contaminadas. Não morremos no contato com a imprevidência natural humana, aprendemos!

Não nadamos mais em riachos poluídos e tornamos para nossas almas esse aprendizado único, não nadamos mais em águas poluídas dividimos o espaço de ser com anjos, com anjos de bondade que nos acalentam os sonhos de nossa humanidade feliz

Não pensamos mais em magoas as excluímos
Não odiamos mais escolhemos amar mais
Nossos amigos são celestes abrigos para nossa história uns chegam depois que outros partem em um processo de renovação constante enquanto vida seja arte de viver intensamente

Dos amores nem te conto foram muitas as luzes das noites e alvoradas quando no enlace do sentimento nascente de luz aquiescente em minha alma, eu disse tantas vezes sem palavras o quanto amor eu tive o tanto que dei sem esperar receber de volta como agora.

Mas recebi esse canto de poesia como o talento oculto em mim mesmo para contar história que alguém encontre e sorria porque encontre de alguma forma nela a sua própria  em prosa
Por isso minha alma gosta do que sente agora

Novamente minha alma está diante de outra alma e nossas almas juntas caminham resolutas dos presentes quais nos trazem os amigos de agora, de agora e sempre por nossa historia


E Antonio Carlos T de Jesus

e para quem diga que é impossível. impossível é não ter amigos para qual seja do Cristo, não existir mais vida onde só ha vida!.

sexta-feira, 29 de setembro de 2017

Quem tem olhos de ler?

Sempre guardo no que aprendo
Se lição difícil seja aprimoramento
Se as nuvens raivosas soltando raios
Elas passam... fica apenas a experiencia;

Por ventura me mantenho sereno tanto quanto possa
E laboro auto perdão se não é plena a serenidade
E amor ao outro já que me dou o direito de amar
E amor com magoa não combina, são como  água e óleo
Jamais se misturam. Eu apenas amo

Ouço músicas que me acalmem
Conto contos de alegrias porque assim vale a pena a vida
Para que me sinta pleno, ela cultivo onde ela precisa atuar
Em mim que a manifesto por amar, simplesmente, amar
É o que preciso. So isso eu sinto

Tendo assim a palavra como forma expressiva de minha alma
Divido por vezes o que tenho escrito com a pena do serviço
Se me cobro, apenas o possível
Pois o restante Deus preenche
Assim eu sinto. Porque assim eu amo

Nada há no que a vida traga que eu não possa levar
Posso o canto, dele tenho o encanto por mim mesmo juro
Dou-me ao máximo neste mundo onde me coloco a pena

Ouço música canto as minhas faço as rimas sem rimas
Sou toque de esperança a quem procure enquanto criança
Porque quando se cresce não mais se atende de tão envolvidos pelo ter

Que se deixa ao esquecimento o ser
Assim é meu conto, quem tem olhos de ler me leia!
Quem não pode ver... Que pena!

Rama.

Do bom baiano

https://www.facebook.com/actpoeta/posts/1815537881792990

Homenagear um grande amigo.
Que a força esteja contigo, porque por certo as hierarquias te apoiam

Abençoado seja
Rama

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

E o pássaro canta


Nas horas que me consolas

O dia ao raiar tu me contas os teus feitos
Deste ao céu azul imenso no seu colorido em diversos tons
Vez o sol que me aquece a frieza qual me esteja
E mais que o corpo tu me aqueces no que sinto!

Confidenciava agorinha a uma outra alma sua
Que fala comigo quando apronto através de um passarinho
Nas horas que me consolas também ele canta e comemora
Bem te vi ele diz ao teu mando e me consola mesmo ao pranto

Confesso neste meu consolo que é a pena que vai tratando palavra
Que não sei chorar porque talvez tenha desaprendido
Mas me consolas quando sou consolo quando abro o ouvido e ouço
Bem te vi, bem te vi!

Dizem que é apenas um cantar de pássaro,
Os que não veem o que está oculto
Já que por ninguém é conhecido quando ele começou 
A dizer cantando que bem me viu !

Ora o pássaro de Deus esta certo
Bem que me vê quando acerto ou erro
E já que Deus sempre acerta acho que ensinou o pássaro
Para que eu lembrasse o futuro certo quando estou incerto

Bem te vi diz o pássaro educado mesmo quando vacilei
Doía o pé do anterior tropeço quando de novo não via a mesma pedra
Mas o pássaro insiste como voz de Deus que bem me viu que bem me viu
Logo está certo porque  presente volta e com ele a luz do dia que alegria

Tem um pássaro chamado Jung que diz algo parecido com a perfeição no verbo
“Quando estiveres diante de uma alma, seja apenas outra alma”
Parece o pássaro repetindo, bem te vi, bem te vi
É para você outra alma que a minha alma canta o mantra do pássaro

Senti a presença de um poeta amigo Castro Alves
Antonio Carlos Tardivelli



quarta-feira, 27 de setembro de 2017

Testemunhos de amor


Aos testemunhos de amor

Depositários das verdades sublimes os anjos dos céus ao mando do senhor da vinha se apresentam a terra, entretanto, os homens esperam facilidades iméritas e não lhes dão a atenção devida negligenciando as oportunidades.

Se não vacilam frente a verdade não sucumbem as disposições do bem em qualquer situação em qual se encontrem a misericórdia os assistem, se esperam as benesses dos seres angelicós dignos emissários do senhor sem atentar aos deveres do serviço que lhe trazem, pouca ascensão no próprio entendimento do que recebem

A surdes ou a cegueira pode ser algo que se escolhe, porque para perceber os emissários do senhor não se desvia de o necessário desenvolver das faculdades da alma nas rudes provas de vida. Se habituados com ritos exteriores sem que se lhe indague a própria alma dos propósitos a serem alcançados na percepção desta, o rito mesmo que saudável movimento no trato do trabalho religioso, sem religiosidade, a alma fica  as cegas de si mesma, por verdade, não aproveitando a oportunidade de convivência fraterna.


Perde-se em lamentosos procedimentos já que o rito pode servir para movimentar as forças magnéticas interiores, mas se o olhar estiver somente a forma de que servirá a alma? Não aprendeste o que foi dito? Vez que amor não é apenas palavra, mas se devotado as letras o poeta pode torna-la composição bela se somente na forma sem vivencia será vazia de substancia ainda que bela.

Assim se dá quando os emissários chegam, para ter tarefas de amor supremo há que se habituar nos testemunhos construídos primeiramente dentro para que se exteriorizem assim sendo de dentro para fora a luz divina abre as portas do discernimento, mas qual se ocupa de esperar apenas sem que méritos tenha da busca em si mesmo, como recepcionar as verdades sublimes sem se auto aplicar os rudimentos das faculdades da alma adormecidas inertes inoperantes ainda?

O homem, veja criança, sabe que morre o corpo não importa a crença que abrace, sabe que tudo em na natureza se encontra em processo continuado de renovação, sabendo que não pode levar ao tumulo a não ser que seu egoísmo seja tanto que seu ouro acompanhe o corpo em ostentação do que lhe foi confiado na existência física, entanto também sabe que o ouro não compra valores da alma a não ser que seja instrumento de caridade pura!

Mesmo todos, veja, todos sabendo desta verdade que não se contesta, todos morrem no corpo para viver a experiência de ser somente espirito de novo, realizam no campo transitório a pasmar inomináveis procedimentos egoístas! E para além do tempo do ter quando se lhe resta somente ser se afligem por ter perdido o nascimento da agua e do espirito sem entrar no reino prometido!

E querem as benesses dos benfeitores em mensagens alentadoras que lhes mostrem o caminho sem atentar enquanto no corpo para as verdades sublimes da alma que lhe foram confiadas como depositários do caminho reto a ser trilhado primeiro por si mesmo, no despertar no compreender que sendo a criação perfeita não oferece a uns privilégios e a outros dor sem que tenha tido comprometimentos.

Assim alma querida prossegue nos labores da alma por rude que se apresente a estrada persevera, só os labores no trato justo das próprias possibilidades em semente que germina vos tornara a arvore frondosa que como benção do mais alto abrigam os pássaros dos céus.

Não te demores em paradas bruscas em querer conhecimentos no reconhecimento de que ainda não sois completamente despertos para tanto, mas labora não com displicência, mas com atitude de presença em ser amor onde a divina providencia vos situe.


Se no pouco fores fiel, no muito que te será dado recepcionando ao sopé da escada, semelhante aos escritos sagrados onde o movimento dos anjos do senhor não cessa, mas para ser instruído o instrumento que tem possibilidades em si a serem despertas, talhadas na constância da vontade firme que não se altera diante das provas do caminho, a não ser para ascender ao ponto de encontro com os anjos dos céus que por ela descem para atender aos reclamos justos.

Paz na terra aos homens de boa vontade

Que assim seja



Ave, sublime presença!


Adormeço

Quando meu espirito te busca no infinito e em mim mesmo entorpecem-me os sentidos e quanto sinto de tua presença. Cada ponto em mim que foi gerado por ti vibra numa intensidade diferente. Ave! Sublime presença em cada ser vivente chamado campo celular.

Em ascensão da consciência, qual me deste para ter ciência de ti enquanto caminheiro do infinito, do teu infinito amor. Faz-me olhar para bem dentro idenficando as vibrações sutis que emanam vida. Na vida que me dás percebo mais vida ainda, já que me deste buscar-te em toda necessitude minha.

O que não sei me ensinas na tua eternidade, a caminhar seguro de tua bondade, a me abrigar no teu amor. Vezes quando me confundo diante das lições tua mão segura na minha e num adormecer dos medos que povoem meu caminho, teu amparo seguro provê meu discernir que estás comigo.

A mim me deste não apenas crer, mas saber de ti e isso me transtorna porque viajo pela parca fé no mundo na tua presença, atuante sem que se lhe veja como se olha tudo o que tornas instrumento que educa as almas, que fizeste puras em sua inocência para que crescessem em ciência de que sois amor.
É certo que o mundo desengana, as lições que impões vezes nos abala o olhar a ti em mim se dimensiona que vim do amor sublime e por tal sorte estou no céu que minha alma está a procura. Embora vacile na vida que me impões, porque cresce a planta que germina da semente que pensaste com todas as propriedades futuras, nela de arvoredo no momento de ser assim para depois se tornar frondosa que aconchega alimenta reconforta.

Me tornas generoso senhor da vinha tua planta teu fruto que alimenta.

Se nos meus medos me sujeita para que os vença, ainda assim me torno a lembrança que me deste por saber de ti, que não há nada que ofusque essa certeza posto que ao ouvir-te sublime presença dei-me conta de onde vim. E caminhei pelo tempo transitório qual me deu por escola e seguindo o que diretriz inseriu em meu espirito, te adoro agora e sempre como sei que me deste a conhecer-te não apenas crer em ti assim Eu sou.

Me sinto como uma nau em mares revoltos muitas vezes em mim. Mas teu reconforto me alcança na certeza que acompanhas e que tudo sabes, dos feitos que me deste por realizar me sentindo assim, muita vez, de parcas possibilidades mas quando evoco saudoso o que me deste sigo em frente como se  soubesse com o cognitivo, divina presença em mim que norteia aconselha agasalha em teu amor infinito, por certo por teu abrigo realizo a parte que instrumentalizaste e aquela que não depende de minha ciência tu preenches e me permites vezes ver o que pretendes, o que fazes na terra entre as gentes os que manda descer dos céus como mana que alimenta!

Sublime presença em tudo, eis-me aqui a tocar ao som de vida qual se apresente as visões do amor com qual me educas, não tomo a palavra ela me tem por cativo, não busco glorias pois a gloria de servir aos teus propósitos já basta ao meu espirito. O que tenho de meu já não é meu e concluo feliz que nunca foi porque do átomo ao anjo tudo te pertence e em ti se acomoda como se em ti se escondesse, adormecendo, mas não como ponto de inatividade, sim como descanso que em ti e por ti tudo crê que fazes.

Divina presença que me embala no seio da humanidade que chora, pudesse eu dar-te como tu me deste conhecer de ti! A magoa deixaria de existir no coração humano, o ódio seria lembrança do passado onde embrutecidos primitivos não conseguíamos ver senão os raios rompendo teus céus, sem dimensionar que após a noite tempestuosa abrindo os olhos por tua bondade olharíamos no horizonte a estrela que nos aquece o corpo transitório que nos oferece. Mas adormeço como se descansasse entre um trabalho e outro e como se fosse a ti sem nunca ter estado distante, tudo me aconchega na certeza, nada me faz vacilar e se temores existirem na jornada qual me das tu me amparas tu me sondas tu me amas

Deus, Deus, Deus! Quem poderá tirar de tuas mãos o que e teu? Não há! Não há!

Eu te guardo te reservo no altar sagrado o que é teu.

Não como alguém que te esconde, mas como alguém que manifesta teu espirito, aquele que derramas por toda carne.

Eis-me aqui, divina presença, que se faça, que se faça.

Antonio Carlos Tardivelli




terça-feira, 26 de setembro de 2017

Pássaro solitário


Como eu me sinto?

Vez a pergunta surge e o campo que meu ser sente, diferente de quando estava em um corpo por vezes me questiono quando a paz por fim virá ao meu coração, será sem fim a inquietação?
Terminará um dia, quando pois voltará a alegria, ai me volta ao pensamento como eu me sinto agora no presente dado já que faço no que penso o que estou por fato, ninguém pensa por mim, cada um conta sua história e quando anota que não tem fim sem dúvida pensa no que fez e no que faz de si, e frente ao juiz, se cobra por seus feitos.

Então como dantes quando fui imprevidente e uma voz sutil como se me chamasse a vida para que em plantando tudo florisse antecedendo ao fruto, de novo retoma como se me guiasse os passos, melhor dizendo, as volitações já que não mais tenho o corpo físico.

Que doutrina é essa dirão aqueles que não creem em espirito, mesmo chamando que venha o espirito santo não querem discernir onde ele se abriga e quando não tem o corpo como se manifesta a quem o perceba como fato? Não é doutrina pois toda ela já está posta a quem queira desde que nos veio o Cristo.

O que homem não entende não aceita porque não quer é que é espirito, tão açoberbado com seus displicentes atos que não se apercebe de si mesmo e muita vez pensa em descanso eterno que seria um suplício inquietante para qual cultive o seu pensamento, e digo porque penso, que sendo o universo imenso e olhando ao corpo entendas o que levas nos presentes tantos, dirás a ti por certo se tomas o caminho reto que plantas hoje o fruto adocicado saboroso prazeroso de teu futuro que pode parecer incerto ou por certo que recolhes os efeitos dos teus feitos permutando com a sombra da maldade ai ficando obscuro em teus atos, pensando que acertas quando erras como fosse a própria sombra do engano que em ti levas.

Não existem desvios ao juiz que nos cobra o feito bem feito e a mal aplicação do benefício de uma encarnação se negligentes ociosos por certo que a terra não oferece senão o amargo sentir dos próprios enganos.

Porque então não despertar agora, sim agora, já que o que foi feito já se torna espaço de colheita em nós mesmos e não há desvios senão o auto enfrentamento nos indagando se na dor do erro quando novo presente será alcançado já que este indesejado nos traz dor, mas onde esta o corpo para que eu a sinta já que não disponho de um? Ora volito com ele pois sou um ser celeste mas quem não é pergunto porque penso

Porque eu sinto? Como posso pensar? Quem me fez assim? Porque estou assim? Porque ainda me angustio? Ora direis tu que esperas o céu imérito de descanso e ociosidade desde agora em que pensas se não sentes a dimensão divina que trazes em ti mesmo estais num desvario tao insano que ao despertar gritarás por certo, houve engano!

E como eu desejaras ardentemente visitar novamente um corpo, ligar-se, experienciar fatos que te tornem melhorado espirito e no confronto com o que levas tenhas mais compreensão de ser não mais te enganando que parado em teu canto poderás por fato alcançar o céu tão proclamado como lugar dos justos se por justa vista não te encontras em teus atos justiça na aplicação dos próprios feitos.

Ninguém tomará nos céus de ser o salário do justo. Porque esta nele como um sol que queima quando visto pela consciência embrutecida pela avides do ter esquecendo o ser que pensa que o ser é tudo quanto tem por fato e que se torna ato de cultivo ou desleixo e já que penso te alerto sobre o juiz severo chamado consciência.

Te cobrará os desacertos e clamara por misericórdia, mas tu levas em ti mesmo este céu de ser misericordioso?
Então penses logo sintas e quanto sintas recomeça agora a rever teus passos se te deixas conduzir por doutrina estranha incomodando teu espirito abra os olhos e em na tua própria natureza identifique o divino.

Talvez tenhas tempo ainda neste espaço onde tens o corpo de ser celeste abrigo, como amigo, como irmão como alguém que estende a mão escrevendo a própria historia que de memorias como eu te cobrarás

No que sinto agora para onde vou de onde vim o que sou?
podes responder com a tua certeza de ser? És pleno ou imperfeito como eu ainda?

sábado, 23 de setembro de 2017

Quando o Cristo multiplica é o suficiente


Como não amar menos

A vida nos oferece um tanto outro reage dentro do entendimento
Se presente a carência se procura preenchimento
Se repletos de amor porque amar menos?

Refeito o homem viaja mais longe com energias prossegue sempre adiante
No amor não é diferente quanto mais se tem, se tem para dar
E já que do infinito amor se recebe tanto porque não amar todo tempo?

No tempo do querer a si na dosagem certa no compartilhamento do que esteja
Do sorriso que surja por atitudes doutros e do amor que sinta seja
Aquele que ilumina o outro dizendo-lhe o nome, bem-vindo ao abraço da alegria

Nem porque mereças, nem porque pedinte, nem por qualquer razão que seja
Que não seja, eu quero dar-te para que o que está em mim esteja em ti
E que seja assim um pouco, gota que seja para a alma sedenta é tudo o que anseia

Se sobra amor para que mais se tenha para dar porque guardar para mofar e morrer?
Já amar se alimenta de mais amar que se tenha e quando se ama plenamente se alcança finalmente
O coração do outro com o que tenha e se faz feliz com o estar feliz

Se dá porque no dar-se o amor completa e se não recebe paga não precisa não magoa
Porque o amor apenas pede ser amor apenas

Quando a maravilha da multiplicação os pães não disse o Ungido do Senhor
O que tendes? Ah mestre seis pães e alguns peixes tristemente

E o que fez o amor divino não alimentou a multidão através dos tempos
Qual o milagre realmente feito o que pasmou os sentidos ou o sentido do amor que trouxe o divino amigo?

Já que quem crê e auto aplica é o maná descido dos céus que alimenta, não mais algum milhar apenas
Mas da vista do divino amigo o conhecimento do alimento para as multidões de todo tempo
O amor perfeito se eterniza para além da vida na multiplicação de alentos

Já que imortal espirito eis-me aqui de novo a dizer-vos do amor que sinto
Ou melhor, continuo sentido além da vida pela humana idade e o que tem o instrumento?
dois  pares de mãos Senhor é tudo o que temos!

Por essa razão de amor esta transcrito, se recebes um pouco para acrescentar ao teu caminho
Urge que ofereças para que de ti flua o milagre da multiplicação
Tal é a profundidade do amor verdadeiro que se auto aplica para depois se estender ao sedentos da água viva, para que jamais volte a ter sede!

Não! Não salvarás o mundo! Terás norte para ti mesmo! A saber o Cristo.

E quando silenciares na tua busca de entendimento, já ofereceste os seis pães que tendes, dois pares de mãos ativas, três, quatro milhares que sintam o amor dividido por fato dos nossos espíritos,

O milagre acontece muita vez longe da tua vista onde por Deus dos Céus foste alento na terra
E o milagre se repete frente a uma multidão de testemunhas que te assistem e te sentem.
Eis o papel do amor de ser médium de Jesus. Te choca?
Se te chocas não compreendes o milagre da vida, Jesus só vai quando tu de distancias dele pois o maior milagre dele é o amor que sente sendo amparo a ti sempre

E por ele que veio ensinar como amar por fato e por direito de ser filhos do altíssimo
Sejamos pois amor, mas não pouco ja que Jesus multiplica é muito!


Emmanuel de Jesus

sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Pudêsseis ouvir espíritos?


Se santo o que te diria
se não em que te confundiria?
te pediria o que já a Deus pertence
ou te encaminharia para o conseguentes acertos
de mais ser para que por fim cresças 
Ora! faças uso discernindo entre os espíritos!
Emmanuel de Jesus

Olho todos os dias para o campo da impermanência e meu espirito viaja já que espirito só tem porto quando ocupa um corpo, quando não, segundo suas posses pode visitar mundos felizes de maior sorte, se bem que sorte nada tem a ver com a construção intima.

Para se ser felicidade há que se ocupar de sentimentos enobrecidos e quando se enobrece a alma senão na confrontação da prova. O quanto tenho aprendido, o que em mim torno fato em amorosidade não apenas ditando, mas sentindo!

Para a impermanência o raciocínio tem uma lógica sem desvios, já que nesta condição um dia se deixa não há desvios já caminho certo de começo de estar aqui e para onde ir depois que tiver por feito, bem ou mal aplicado o tempo?
Isso nos parece tempo de ser que permanece onde esteja o que sinta a aja segundo disposições intimas, semelhantes aquelas manifestas no campo transitório, não há desvios do auto confronto com o que se faça, se deseja ao outro do outro o que este tenha transitando por posse passageira, querendo reunir tesouros que se vai deixar mesmo que não queira.

Enquanto o outro chora por ter perdido o que não tem de fato já que posse do que se é, o único ato que realmente aporta no porto de ser agora, e depois da hora do transito onde se julga os próprios feitos e a riqueza ou penúria que encontre logo, é em si mesmo.

Disto também não há desvios como não há para a morte do corpo, há qual se iluda minta a si mesmo e em suas convicções egóicas por tempo de um instante que dura o transito no corpo nas questões do ter se prenda esquecendo sua transitoriedade e neste caminho de transito por aprendizados que lhe são importantes, fica no ócio discernitivo quanto ao que lhe cabe, esperando dos céus benesses! Ledo engano aquele  que só pede posto que já está em si inscrito o dever que cabe!

Que peso tem um reino? Um rei sábio conduz como um cuidador de ovelhas, nem todas se igualam na servidão perfeita, umas são rebeldes, outras de intensões dúbias, ainda há as heroicas e devotadas que mesmo a custa de rude estrada fazem uso do dever como moeda investida em ser. É certo que as que laboram em seus deveres serão promovidas a responsabilidades maiores e no campo do reino qual se nos dita a imagem é certo que mesmo no transito farão por méritos, distinção dos ociosos, pouco determinados no que lhes cabe neste reino;

Que peso tem agora criança, o reino da eternidade, aquele que por certo já transitaste na simplicidade e ignorância tal qual foi trazido a existência, não vos parece logico que em semelhança quem atua por temperança, perseguindo os albores da felicidade sem aportar nas lamentações improdutivas tenham estagio em faculdades dos maiores sentimentos em processo de auto avalições precisas quando aos deveres neste reino eterno? Já que não existem saltos para a angelitude, vez que a justiça impera com lei eterna não por graça mas pela graça da vida em investimentos nas escolhas feitas com acerto, logra a alma no transitório espaço de uma existência caminhar um pouco mais acima com lucides e acertos.

Quem mestre de si mesmo em escolhas talhadas no discernir que cabe ao ser criado mestre de outros se torna pelo exemplo, quem caminha não ensina os primeiros passos ao que chega ao campo de transitar no espaço? Não é criança antes de ser adulterado pelos instantes quais chamas presentes, e que chama são estes!

Te pedem rotineiramente para que aprendas a discernir e se te esforças na compreensão precisa dos deveres que cabem a ti na construção divina, logras êxitos importantes em conquistas em ti mesmo e por certo, quanto a fé que pensa, delimita a ti novos horizontes.

Como a agua da fonte que corre límpida não se sabe onde  se formou mas brota saciando a sede daqueles que buscam seu repasto para a vida para o frescor como gotas de misericórdia para os chamados para a existência transitória, entanto, na que conta soma experiências tantas que se muitas vezes se arvora  em orgulho bom, fiz tudo o que pude discernir como certo e agora como certa vida além desta qual luto por vencer, noutra há de ser de mais luz lque nesta, já que ao nascer tive amparo justo, por certo noutra donde veio minha alma, reencontrarei aqueles que amei em eterna lida

Já que amor não tempo para começar nem fim onde se apoiar senão na realização produtiva que a  si impõe no amor divino de sempre agir com maior acerto diante das provas do campo transitório, para que no eterno se alegre consigo mesmo, e não se apegue a angustias que não sejam tuas a não ser que erres na direção precisa, e com desamor atue por sua própria sorte e peça misericórdia ao eterno provedor da vida que te ofereça vida, como oportunidade que agora tens como presente!

Sentes o reino que foi prometido, que foi dito que dentro levas ele como abrigo, e podes escolher filho querido o transito em julgado pela tua consciência ou ficar parado na inocência que tudo lhe venha do mais alto sem que deveres sejam consequentes, sem que devas estender ao outro que caminhe ao teu lado teus saberes, entenda pois onde sois aprendiz e busque o mestre e o mestre sejas a ti mesmo quando no Ungido te espelhas e passe por brevidade desta existência a dizer dele, a fazer por ele, a viver por ele para que te construas a ti mesmo e quando ele vier e te reconhecer por feitos
Como luzes que irradias do bem que sois já filho do Incriado, tu te situes com discernimento na paz que te oferece por fato, quanto bates para que encontres, quando pedes para que recebas, quando ages pelo que tu tens e pelo que te falte Ele te preenche.

Deus te guarde, te conserve firme na luta contra as tuas inferioridades, creditando aos céus a vida que te prove de vida para além da vida transitória, já que tens história e não será   esta perdida, mas no reino daquele que supliciado por dizer de amor com atos tu sejas sendo mestre de ti mesmo aquele que realiza o amor divino

Na parte que cabe a ti aqui e agora pois se chama presente e te foi dado como missão de ser.

Emmanuel de Jesus

quinta-feira, 21 de setembro de 2017

Te entrego o que tenho

decidas se é luz ou trevas.
Se tentares amor

Veja que nossa proposta segue sendo amor cura
O amor que anseia o próprio amor aquele que sente em algum grau que seja
E que torna ato que possa entender que faz no seu ser extensivo ao outro

No calor humano de calor divino ou apenas calor amigo que já seja imenso

No abraço dado, sentido, e quem recebe de nossa parte mesmo não vendo no que está  a frente
O divino amigo Amas-me tu Pedro?
Se tentares ser amor na vida para além dela encontraras guarida no coração de qual te educa

Naqueles que abraçaste na despedida, no calor da festa da vida que se compartilha mas partiste
Naquele que te recebeu o óbolo em segredo sem que lhe maculasse a dignidade e sentiu-se em festa por verdade por qual entendeu que veio de Deus quem o amparou, e veio, és tu!

Outro que te deu o que precisavas, muita vez uma vista de ti mesmo desconhecida, orgulhosa prepotente quanto te esqueceres dos saberes quais te foram colocados em vida que já viveste para que viesses repetir a experiência em mais acerto

Se tentares amor em vida, notarás que vais ao outro sendo outro ainda, porque o sentimento quando elevado te enleva aos paramos da luz divina em teu próprio ser
Nada se confinara no amor senão uma sinfonia de muitas almas, testemunhas silenciosas do ardor da fala, do calor humano que irradies, dos saberes que espalhas porque sabes que o fruto da videira é alimento que não acaba

Logo ha fartura quando te ligas ao Cristo!

Como professores acompanhando seus tutelados, generosos guias continuam experimentando amor, depois e para além quando não tendo um corpo apenas se tornam testemunhas silenciosas do teu labor, em mesma sintonia e quanto te elevas como se misturados a ti em tua consciência te tornas um com eles auto avaliando a presença de acerto em teu labor de amor.

E se vale por certo a influência do meio em qual vives para que melhor se tornes, no envolver destas testemunhas silenciosas, nem tanto posto que te inspiram todo tempo, notarás que vives mergulhado no amor divino, que não sendo outro que de vossos amigos, que te esperam quando deixares o corpo

Claro que não queres ir por agora está em na natureza que lutes pelo fico, entanto nobre amigo que recebe almas anote que melhor que viver em mar de desarmonia, tudo o que fazes se refletirá em ti mesmo um dia é da lei, que tudo o que fizeres ao menor do meus pequeninos é a mim que o fazes diz-nos o divino enviado

Ou a cada um sera dado segundo suas obras

Então porque não amar agora já que lá fora existe tanta dor por ausências de amor!

Se o bem fazes e é teu possível, pensa na possibilidade de superar vossos limites, se apregoas com palavras sejas elas na tua estada no corpo, para que deixando ele e tu o deixaras é fato, te encontres entre as testemunhas dos parentes e amigos dos quais exercitastes amor, e mesmo tu te sentindo um dos mais pequeninos se verá amparado pelo efeito que são os amigos dos desesperados aos quais emprestaste abrigo que lhe serão gratos

Da amizade, da caridade sem constrangimentos, da palavra boa que educa a alma, do ser exemplo que edifica, do ser amigo que amor se torna tanto que se sente a falta, quando parte deixando algo do amor fica com o nome de saudade.

E aí em preces quando for lembrado pelo amor que foste, por certo serão irradiadas para onde te encontras as energias de carinho, de afeto mais puro, e se por amor divino estiver recolhendo antigas transgressuras ainda, a gota de amor que ofereças agora em tua lida será o que encobrirá curando todas as tuas feridas;

Pensa pois como o homem prudente que reúne os credores do seu senhor e a eles estende a misericórdia de repensar os seus acertos e contas com teu discernimento, atenuas seus tormentosos dias, de dividas, quais ofereces a vista da esperança ainda, de resgate de todas elas.

Não e um mar de amor o que nos trouxe nosso Senhor o Cristo:

Quem diria de uma forma tao precisa que eternizou no tempo sua lida como ele o fez, quando propôs as suas parábolas que são leis!

Assim se crês em mim ou não pouco peso tem, mas se crês em ti e segues somando o que te sirva do que trazemos nesta lida, saberás um dia que somos servos e como tal servimos sem desejar recompensa alguma, porque a recompensa do amor que trago é a possibilidade de mais amar ainda

Emmanuel de Jesus.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Emmanuel de Jesus


Não importa que não creias pense já que pensas
Se tivesse diante de si a possibilidade de planejar duzentos anos de sua existência
Como desejaria atuar só que, tendo em vista que não há valores materiais para disputas
O teu alimento seria só o ar que respiras, seria como se respirasses indo por toda parte

Pela diretiva do teu pensamento, o que construirias a ti mesmo, já que só podendo levar o que és no trato de tuas escolhas.f

Por certo se em bases egoicas a resposta racional, seria quero ser feliz duzentos anos! Quero amar os que amo por esse tempo e ter gozo todo momento de companhias prazerosas
Vez nos confundimos nos prazeres dos saberes, sintam que amar os que amas é ação de energias de ti mesmo, na construção de relações entre seres semelhantes, não iguais, portanto se teu querer é egoico queres a ti sem muita vez considerar o que quer o  outro. e talvez seja se desperto ser apenas um ser modificado melhor situado em ser ele mesmo.

Seriam duzentos anos de aprisionamento, no que pensar ser dentro do que realmente constróis. Se transcenda, entretanto, olharas para ti mesmo onde te enganas e durante duzentos anos provavelmente tua dedicação ofereceria frutos em ti mesmo.

Ao discernir do ponto que estejas para duzentos anos mais à frente se caminhas resoluto é certo que virtudes retenhas no correr da jornada e que lá na frente em tua estada sejas outro, luminoso em sua consciencia veja o que tenhas sido, reavaliando o que te encontras e se for tempo perdido quantos anos haverá de choro? E se for tempo ganho quanto tempo ainda desejaras viver como te encontras? mais duzentos anos?

Ah criatura humana que abraças o ter como preciosidade única sem medir que como o corpo se transfigura no envelhecimento, partes, e só levas o que fizeste de ti mesmo, creia ou não ficara de fronte a um espelho olhando com profundidade no que sentes, serás outro é certo não duzentos anos em reter teu espirito num corpo, isso não se dará, entanto saberás que algo em ti que não crês agora que sois, sobrevive como se o que deixas no tumulo fosse algo grosseiro que te aprisionou ensinando no tempo o que sois se queres ver o que sois.


A duração de ser só quem criou o ser concebe, entretanto por nos dar vida e sermos seres que pensam não nos poderia num estágio consequente ser outro momento de entender-se e se te parece logico já que não queres teu desaparecimento, que farias se pudesses planejar os próximos duzentos anos a partir do teu agora?

Ia querer o enriquecimento ilícito enquanto forma de padecimento nos quais exploras? Por certo teu ser se macularia com sombras aflitivas de efeitos em dores, pois se pudesses planejar os próximos duzentos anos lograrias encontrar-te diante do outro que seja teu espelho que já não é o mesmo e muita vez caminhante de passos largos ao entendimento, enquanto tu, por teu enriquecimento ilícito te empobreceste em trapos nada realizando em ti por ti mesmo sendo o mesmo.

 Diante da propriedade de ser o ter se não tesouro imaculado conquista da alma que procura, nada tem por fato senão o aprisionamento nas sombras do ego, mas se o calas o ego, no caminho de agora para entender o que sentes e te vês mais a frente como alguém que se torna diferente, compreendes? O que vale a pena viver em cada movimento de ser?

Senão meçamos a nos mesmos.

O que tenho um corpo? Se assim penso ele me tem cativo!
Mansões com campos a perder de vista enquanto tantos não tem teto ainda? Tudo me será tirado e só levarei o que tenho sido, então no que tenho estado a procura de ter tanto esquecendo de mim mesmo no mesmo ponto sem auto encontro, sem auto amor, sem que ouse pensar nos próximos duzentos anos e quando for medir o meu amar por certo será luz tao pequenina a despertar querências ainda, de saberes que não tenho em mim cultivado como semente recebida para atos vivenciados!

E se te segredasse e me desses credito dizendo-te espirito eterno? O que ansiarias juntar pela eternidade? Incúria, vaidade, maldade, egoísmo? Em que paraíso de sombras asfixiantes teu ser jornadearia por tantos instantes já que eternos sem ternuras? Seria logico que o criador de tudo isso permitisse? Ou ainda em eterno fogo fosses supliciado enquanto observasse a ti sofrendo dos campos elísios?
Ledo enganar a ti mesmo que pudesse ser assim a perfeição divina!


Ora não te enganes mais criatura humana, a hora é chegada é agora que o joio está bem visível os ceifeiros prontos e a colheita se aproxima o planejamento para os próximos duzentos anos já se realiza, e tu onde queres estar, sendo outro renovado em construção com autoconsideração ou perdido entre os escolhos do egoísmo? Do mando arbitrário do engano auto imposto!

Não acordas todo dia com luz te envolvendo o corpo e se ao despertar no deixar o corpo tu te vejas ser eterno sem ter agido a contento nos poucos anos de escola em que te situas diante da ti a eternidade nua e crua! Apenas no ter esquecendo teu ser que é o  que levas com a responsabilidade de tornar-se pelo caminho outro.
Mais amoroso, mais solidário, mais intenso no amor que sintas mesmo que num primeiro estágio de amor a si mesmo pensando na possibilidade de poder planejar os próximos duzentos anos!

Se chegaste até aqui fazendo numa releitura do teu proceder já sois outro! Já tens a semente do bom amigo regada por mim, que ela germine pois estou na jornada planejada para os meus próximos duzentos anos e quero me lembrar dos jardins que cuidei, das sementes que reguei, e quando diante do senhor da vinha dobrado em humilde postura de servidor possa encontrar dentro de mim alegria, fraternidade, verdade que flore como fosse minha

E que a gratidão me tome por tanto amparo porque se ajudei-te é fato, sou apenas um par de mãos ousadas embora tementes de que jornadeie em erros mas não me escondendo trabalho, trabalho, trabalho e por fato toda terra trabalhada num período de duzentos anos com certeza oferece frutos de contentamento

Veja sinta seja


Emmanuel

Por conta de amar


Por conta de um amor divino digo que te amo
Por um amor humano se unido a ele traz vida
Não um multiplicar seres porque isso está em na natureza

Mas moldar a alma no que ela tem de mais puro e transcende

De certo que os amantes dizem eu quero!
E quem ama diz: eu sinto!
E a exata posição onde nos situemos nos sentimentos

É que define quem ama e quem apenas deseja
Até porque o desejo é o princípio do aprendizado
É como a noite, o desejo ansiando o dia que venha e penetre toda sombra

Se desejas ensaias o amor futuro se amas a conexão é plena

Já não é ensaio é vivencia, pode até ser desejo ainda que se alimenta
Que oferece calor de abraço enquanto amor é laço
Um sorriso como olhar profundo devassando a alma

Entendendo e sentindo o alcance da profundidade

Jamais fica somente na superficialidade ocupa com sua energia cada minúscula célula
É como um tomar completo enquanto se completa é o querer sem jeito de querer enquanto quer
É ser enquanto  permitindo-se amar tanto que se sinta preenchido

É um sopro divino de alma para alma que de si se encantam

Quando presente o próximo instante já traz saudade porque passa
E de tal forma intenso e como luz preenchendo toda sombra
Que o pouco que se afaste toma de assalto o medo de perder-te

E já que amor não detém a posse por ela limita sufoca aprisiona deixemos livre

O que sinta em tal intensidade apenas acomoda o prazer e a alegria
No encontro de cada dia, no querer de toda hora, no olhar furtivo no desejo oculto
De apenas querer estar junto sorrindo ou chorando como se servindo um ao outro

Dos manjares do amor que se sublima, que torna a felicidade de um momento um dia

E um dia se prolonga por toda a eternidade, já é saudade quando sopra a brisa
Trazendo as lembranças do passado onde ao olhar elas retomam sua força de presentes
Aquele movimento de carinhoso afago, o que foi um dia se torna agora ainda

Embora pareça para quem não sinta algo que seja fruto da imaginação

Quem não ama não saboreia com justiça os sabores da paixão
Se oculta em tantos medos ou em posse irracional que sufocam o ver no sentir por fato 
Que por força de um amor divino eu digo que te amo digo do que sinto não do que posso ter por posse já que este tipo de sentimento sublimado acompanha minha alma em cada pensamento.

Estando a minha frente como um espelho onde diviso a imagem amada no reflexo do meu olhar devassando minha alma e lá onde te ocultas e eu te encontro num toque sutil que me tem e eu tenho já que sou o que sinto e digo é teu o  que vejo  em mim

Que amo apenas o que amo. Que só tenho medo de que não seja luz inteira que se acomodando em minha alma me torne sombra e que não possa ser preenchido por tua presença nem pelo calor de um olhar nem pelo toque do som de palavra dita que por dividir o mesmo sentimento também me diga vezes sem dizer que ama mas me ame

Por certo se te aquece porque me trazes
e se olhares forem trocados no espelho onde lemos nossas almas por inteiro 
assim como eu te vejo em mim me verás em ti 
sendo completos os dois em união de mesmo amor
Talvez então o poeta seja entendido quando diz de seu paraíso!


Amor é ser.  Amor

terça-feira, 19 de setembro de 2017

Mais poesia para quem queira


Porque demora?

O choro é convulsivo a saudade machuca! 
A hora é essa onde o verso flui em prosa
a palavra soa como uma trombeta que grita frases desconexas na aparência

Porque não há dormência no desejo que deseja presença
Só chega rápido a lagrima e ela fica? Porque não parte me deixe me aquiete
Eu seja apenas o poeta que sonho ser poeta ainda de desejar-te mais que a pena de querer

Não demore! Seja gosto! Seja toque! Seja meu poema enquanto pena que me acode!

Porque um instante parece eterno quando não sinto que é presente e morre
E já que foi só fica se saudade e por tortura que parece maldade não me deixa assossegado
Parece que demora passar, mas quando passa é raio de luz que foge do alcance  porque retorna triunfante me tem cativo,

É tortura de um instante que depois na saudade se eterniza para o próximo desejo que ainda é anseio

Faz-me tolo pois só sei ser poesia! E qual me veja diga ah! Pobre delira!
Ah! mas quem não delira parece no poema que não vive que não conta que não sente
Nem a manha percebe porque corre na direção do ter quando importa só ser o que sente

E não sente, porque demora a descobrir um campo a ser cultivado em perfumes
Os teus, os meus, todos os meus desejos saciados em completude
E como não são poucos para ser virtude que sejam eternas descobertas de ser mais!

Assim se tornam virtude, amar como quem quer sorriso agora e não aceita menos tortura em saudade,
Olhe-se neste espelho branco maculado apenas pelas letras de minha alma e sinta
O que vês? Ah demoras! Não chegas agora para ser caricia que me tenha

Nem sacio que me acuda ah como demoras! Mas não tardas em mim entanto.

Como se me tendo por domínio não demoras, só em amar-me como sinto e desejo
Porque demoras?
Não sentes que o tempo passa e se esconde atrás de um outro instante ?
E que é tortura desejar desejo de ventura com um simples toque de ternura!
Ah porque demoras a chegar! Se em mim por certo faz presença

É choro convulsivo para que me tenhas em abraço cheio de calor e cheiros

De sabores quais não tenho ainda para que mais deseje que sinta que demora ainda!
Porque chegas menos que agora e que estás em mim porque não me libertas?
Ah dizes porque me queres e estas certa como a luz do dia!
Então porque não tenho torno-me poesia

Porque sinto sem demora me preencho de lembrança
Um instante passa e morre entanto vida que me tem cativo noutro instante
Te renova na questão que ainda me incomoda

Porque demoras sendo apenas sonho que me toma
E não partes agora não! Não partas! Fica! Fica!
Apenas fica...







Se gosta de poesia leia


Se não,não  leia, não sinta, não desejes o desejo.

Por intimidade
Quando se ama não se mede o quanto se sente
E no dar-se se por caminho se eleva, as quimeras são tropeços
Que o perdão agasalha, aconchega porque amor sem perdão talvez amor não seja

Nesta intimidade, do perdão, também não há medidas

Ou existe aconchego ou a distância não termina
Se há entanto ocorre a intimidade da companhia de estar dentro
De estar no sorriso na alegria no contato de almas e corpos que se alucinam

É intimidade, verdade, anseio da alma porque junto se completam separados só a solidão vive

Por consolo que hoje tenha se não me  perco no amor que sinto  que não amo
Porque meu sentimento é um mar de emoções e de desejos
E já que é eterna a lida porque não amar mais a partir deste momento? 

Se é tão prazerosa essa intimidade comigo mesmo porque ser menos que tudo?

Intimamente te aconchego só que não sabes o que não revelo do que trago
Tenho-te dentro e quando me baste é todo meu desejo e quando me falte deliro que te quero mais!
Só o intimo aconchego pode saciar-me até que desejo me tome de novo e seja novo

Já que na intimidade do que sinto não existe porto existe infinito

Existe teu rosto diante de mim como um espelho onde me vejo quase me torturo de desejo
Quase não existo quando tão distante que não sinta o cheiro
Que não tenha o toque do brilho do olhar matreiro

Daquele pelo canto do olhar que confessa que me quer por inteiro

Vezes nem se apercebe a musa deste meu tormento de querer um tanto de tudo
E cada tanto que seja imenso que seja mais desejo que seja vórtice de luz e sombra
Porque nada menos que tudo é o que eu quero em intimo aconchego

E se perdão for cura não me perdoe ainda me mantenha cativo aconchegado

Desejoso por mais ternura de um afago que só minha alma sente sendo tua
E já que moras dentro não queiras que te liberte ainda, porque pela  eternidade ficaras cativa
Meu desejo é sempre porque meu querer é tudo, nem um fio do teu cabelo menos

Nem um brilho de olhar a outro nem um cheiro teu solto ao vento

Nem um único lampejo de desejo que não seja ter a mim como te tenho
E se poeta não tem discernimento só loucura neste eu intimo anseio vez que parto volto
Vez que sigo te encontro num caminho ascensivo

E por desejo ainda me cobro que ainda não tenho a plenitude

Então voltado para mim te encontro escondida em desejo ainda
Já que me tens talvez em puro contato com a natureza de estar presente não enquanto seja
Mas enquanto queiras num querer pequeno que não basta ao meu desejo

Então já que não me basta o pouco e me traga tão pequeno

Que eu apenas me baste em minha companhia já que só, te levo
Sem que seja desejo perto e então me inclua por delírio em poesia tua
E quem me veja se apiede porque quem conta um conto acrescenta conto

E quem ama acrescenta amor mesmo quando parte

Mesmo quando saudade leve ou pese por tortura
Por loucura por desejo da intimidade de um beijo
Já que levo dentro sonho já que tenho em sonho

Eis o que deliro

Me perdoe pelo amor que sinto já que sou amor que posso e como não aceito menos que tudo só sou inconformismo saudade loucura desejo dou-me inteiro

Mas e se? Tocar-te minha loucura pelo verso de minha intimidade e tomar as palavras como tuas?
Ah finalmente minha alma estará na tua e meu verso estará vivo como teu por fato e juntos em nossa intimidade seremos cada luminoso presente que nos queira em vida

E já que é eterna que seja assim também em intimo encontro

Mesmo que sejamos dois loucos! Dois alucinados por desejos desencontrados onde só exista o loucos de estar perto porque longe saudade fere solidão entristece não existe nascer do sol só existe a noite escura mesmo pontilhada de estrelas parece loucura porque algo aquece dentro e quer o sol da manhã que seja dentro!

E ao olhar o brilho do teu olhar que seja encontro de almas em intima doação de tudo
Porque nada menos em felicidade pode ser desejo
Se tudo não dou, se tudo não recebo.






segunda-feira, 18 de setembro de 2017

Por um modelo e guia


No silencio

Qual te evoco sempre que minha alma aflige
Encontro alento reconforto como se diante de ti estivesse
Não é desvario poético sei que tu ouves, sei que tu me sondas, sei que tu me amas
Perplexo muitas vezes isso contatei por fato, porque queres eu sei
Não que eu apenas creia no teu poder supremo, mas que eu saiba em mim mesmo
Já que por olhar-me por inteiro, sem medos que aprisionem justamente dimensiono
Pois a face do amor me olhou e disse: Seja.
Já que vim do amor por fato porque sofro os efeitos dos atos?
Em mim respondo a mim mesmo, porque tudo em mim esta diante dele
Houveram desvios improvisados, contornos equivocados, impensados
Então de repente a experiência de me sentir um tanto sombra mais que luz tua
Me afligiu por ter-me distanciado e quis retorno, ansiei seu colo
E por ser amor supremo me abriste os braços me aconchegando, de novo e de novo
Não há amor mais sublimado, supremo como o do Incriado!
Quando vacilo retomo os passos para a plenitude o amor me fez amor
É claro uma jornada longa nas asperezas nos meus equívocos, mas confesso
Sempre me recebe o amor mais puro pois de Deus que me fez só amor encontro
Até nos movimentos das lições mais doloridas já que por arbítrio me equivoco depois retorno ao seu abraço dizendo: Aprendi! E ele simplesmente ama-me.
A distância de ti Senhor sou apenas sombra, sou meus enganos, meus tropeços
Entanto quando me dobro e me sinto na tua presença onde teu amor apenas ama
Me encontro novamente na essência do meu ser onde vibra o perfeito de ti em meim
Aquele que surgiu porque tu o disseste exista, aquele que ama porque veio do amor primeiro e supremo
Que envolve ao mesmo tempo o micro e o macro cosmo, o desejo de ser perfeito e enquanto o desejo abandone para ser o que é mais luz, mais irradiante efeito no amor que sinto  do meu jeito, já que olhando a terra inteira os seres são únicos, isso é a perfeição criada
Para ser ponto pequeno no tornar-se estrela radiante a perder a conta pelas eras tantas
A ter movimento de presença de acerto, de enganos que moldam a forma de manifesto em plenitude e quando atingido o ápice apenas se oculta e age, e qual sinta os efeitos diga com olhos lacrimados
Deus! Me vê e ouve nos meus feitos já que sou amor dele por mim também se manifesta
Em seus sublimes pensamentos
Há claro quem diga isso ou aquilo que Deus faz e pensa, é espirito e sempre presença
E quando o ser que fez de mim vibra no amor que sinto não é minha essência que fala de forma perfeita, já que foi feita perfectível?
Assim, me consola o pranto quando vejo sombras ainda em mim mesmo, porque só Deus pode me preencher assim quando no meu silencio oro com tantas palavras como agora se não crês que creias porque não há efeito sem causa
Sendo eu efeito de uma causa suprema, como filho que me vejo da fonte quando a ela torno em prece me reencontro em mim mesmo e diante da vista do meu espirito se abre a imensidade
O universo físico que não se conta a distância exata porque está diante de nós o insondável pensamento de Deus que tudo fez
Mas dia chegara diante da eterna idade qual me sinto ainda viajante como átomo deste universo imenso que o átomo se angeliza e compreende por fim e seu principio

Deus.



domingo, 17 de setembro de 2017

Gratidão


Carta de um ex suicida.

Rogo-vos me ouças.
Do pranto que verti em ondas nada do meu desequilíbrio parecia importar
Até que ao porto de palavras santas vi-me um pouco mais em esperança
O Norte que o anseio de hoje indica é deste sentimento que já me toma
Estou a esperar só que agora de forma diferente, perdoa a afetação que fui causa
O amor divino qual educas tua alma prevalece sempre e isso me pasma
Fui rude, quis ferir, entanto nada me enviaste como censura mínima
Minha alma foi tocada por tua brandura, e foquei a vista entanto confusa
A visitar um luz estranha  que me envolvia, e sua fala, parecia ouvir na minha angustia
Por esse fato, estranho a mim, porque meus atos foram agressivos
De longo tempo reúno forças para esse momento onde agradeço
O lápis amigo que me recebeu e amparou por caminho certo que leva meu espirito
A esperançar agora em feitos renovados
O que antes era aflito hoje se renova como uma luz, pequena é certo em mim, mas uma luz acesa agora com o entendimento das claridades divinas da imortalidade desta alma minha
Agradeço a bondade e a tolerância, perdão pela dor causada gratidão pelo amor que cura
Que se renovem vossas forças agora que provas mais inóspitas se apresentam e que ores porque oro a ti sempre
Fomos inimigos ferrenhos até eu te descobrir alma querida como a um irmão
É ótima a sensação do perdão que não se condiciona queria apenas te contar e que seja incentivo a que continues a levar no amor que sentes o amor que trazes para que sejas
A mim tocou profundamente e meu ódio passou a ser respeito
Quando atingi o patamar de respeitar cresci na direção de entender o amor que pregas
Hoje te guardo também como um guardião em minhas preces mais sentidas
Te reservo para além da vida a modesta contribuição do meu abraço, gratidão, e amor mesmo que pequena luz irradia de mim a ti com toda intensidade deste momento
Onde me emprestas tuas mãos, e teu sereno coração que me aceita como irmão
Que a paz permaneça em ti sempre e que seus benefícios possam cada vez mais alcançar mais almas como a minha
Gratidão, grande gratidão
Sei que o lápis apenas escreve, mas se eu não tivesse o lápis como saberias do amor que sinto e quando entenderias que (choro compulsivo) silencio
Sou grato sim e que mereces sim reconhecido apreço
Um ex suicida em retorno breve a carne



 Obs. do lápis mediúnico
tem coisas que a gente faz enquanto lápis que não
tem condições de medir o alcance
a vida não cessa sigamos em frente na paz do trabalho produtivo e constante