A maravilha é saber
ou ser?
Escuta teu ser que por vezes
tantas se debate em enganos e quando se olha por profundo encanto tratando-se
em processo de auto amor, equaciona o saber no ser. Os saberes são importantes
para que tenhas sobrevida, não vos tratasse com atenção devida problemas em
diversos pontos de ti mesmo te cobrariam ajuste.
Dito isso meditemos na proposta
de hoje onde uma vertente e outra quando harmonizadas e precisas a logica diz
que uma sem a outra torna incompleta a obra. Obra no interior do ser pelo saber
que de quem é a para onde vai desde que entenda de onde veio, o reconhecimento
destas três possibilidades reflexivas leva a mergulho no entender que a vida
passageira é escola do ser nos saberes diversos sobre si mesmo.
Desde os primórdios vai reunindo
elementos em si para que possa num ponto mais elevado manifestar-se em plenitude,
ser a paz a quietude a harmonia que transborda para além de si em irradiação fraterna.
No tomar das eras qual viaja pelo infinito porque tantas sãos as moradas do
reino celeste que os saberes multiplicados vai tornado a alma ser divino em lucides
maior sobre si mesma.
Deste ponto de conjugação de ser
e saber se distingue claramente com lucides, que para ser é preciso a ponto do
saber e ai a humanidade jornadeia por Caim e Abel, Adão e Eva, e quando os
saberes se limitam ao figurado, tomando como ponto final de todo pensamento,
conclusão que é o que esta escrito, confunde-se os saberes na forma
transmitida, porque para além desta vida se não houvesse nada a espera, adão
permanecia circunscrito a remota era sem lucides do seu próprio destino como se
nunca houvesse sido.
Quando entanto os saberes se
tornam elementos transformadores dentro da matemática divina, Adão o homem
primitivo foi o ponto chave onde o saber em trabalho de elevação consciencial começa de ser espiritual viajante pelas eras,
ao saber de si rudimentarmente para que se transmita os saberes do divino, que
por ter criado tudo em perfeição, saber e ser é o que a lucides traz quando se
sente no caminho que eleva a compreensão precisa do porque da forma, dos saberes
que alma um dia alada por confins do universo como imensa estrada, reconhecendo
o Incriado, se dobra em mergulho de si mesma, no elemento amor divino, e por
fim compreende.
Ser é tudo o que se aprende!
Logo o saber de si ampliando a
vista para além do transitório traz alento porque fosse o presente só momento
que fugidio se torna e não mais a ele se retorna isso é fato dos saberes,
depois que tiver passado em ações ou atos o feito esta feito, pode o ser tomar
outra direção por certo não torna ao já feito entanto, só recolhe seus efeitos
Triste sina de que fosse matéria sem
espirito! Saberes nos ditam ser isso impossível, vida como entendemos espirito,
pode ligar-se a matéria para que então ela tenha movimento inteligente, preciso
enquanto divino, mesmo que no estrado terrícola pasmos digamos, quanta violência!
Ter passado e perder-se como um
nada no infinito seria ser pedra que não reservasse vida, seria ter flor sem
olhos para apreciação, seria ter dor sem que fosse útil aos saberes de si
dentro de uma viagem para aprender ser, seria ter luz sem ser luz sem ter olhos
para ver!
Então já que a vida palpita nos
saberes de ser, que ser tu te tornas com o que fazes de ti mesmo? Paciente em
perseverante talho de virtudes que te elevem ou ocioso na terra de tantos
saberes próprios a existência nela passa sem consciência optando por permanecer em sombras em ti mesmo!
Regar e ser o sal da terra como
divino ensino que se auto prega para que realize no ser o ter saberes que te
elevem, passa pelo esforço ritimado de aquisições precisas, onde teu labor na própria
vida te acrescenta os tesouros em ti mesmo, as tais virtudes decorrentes do que
te tornas mais a frente.
Somando o saber do fogo não tornaste
o frio aconchegante prazeroso frente ao socorro nos invernos mais gélidos? Ora não
é assim para os reconfortos da tua alma que se não fosse imortal seria criação perfeita?
Já que desapareceria não importando o bem ou mal que faça. Seria justo aos
saberes da justiça que em terminando a roupagem do espirito nada mais houvesse não
recolhesse em si mesmo os benefícios do que se planta na gleba interna no ser?
Ou saber de si não te importa e
quando chega a porta indesviável quando do corpo para outro manifesto em maior
sutileza te espera e a vista qual seria de ti mesmo nesta esfera, onde estão meu
tesouros de saberes de mim mesmo, onde me encontro, já que morto vivo além do
contar do tempo e só tenho a mim mesmo?
Ora bater a porta não é buscar
entendimento e em se abrindo não nos mostra o que tem dentro? E vendo com vista
ampliada para além da forma nos olhando o que temos?
Ser divino é o que temos porque
fosse menos que eterno não seria criação perfeita.
O que fazemos dentro dos saberes
de ser é o que nos tornamos mais a frente e isso é de nossa lavra em nos
mesmos, portanto a lucides nos deve indicar o caminho para dentro, frente a
porta triste e escura da ignorância, abramos com confiança que o próximo momento
será mais um divinal presente.
E assim seja.
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Antonio Carlos Tardivelli