sábado, 4 de fevereiro de 2017

Que eu seja a verdade que procuro


A  frente do espelho

Na nossa trajetória vez ou outra olhamos para o outro pensando que o vemos, tratamos como se fosse responsável por tudo aquilo que sentimos, porque nos fez algo desagradável ou seu oposto em carinhoso aconchego, de certo que o que esta fora contribui para que nos sintamos entanto não é o outro nosso sentimento, é que vemos tudo como diante de um espelho.
Dito isso estejamos juntos.
No olhar profundo com que nos divisemos a medir o que sentimos e digamos sou eu, sou eu que julgo o que esta no outro e no mesmo instante sentencio a mim mesmo, se a sentença for longa e for de magoa logo somatisa tanto quanto no físico ou macule os corpos sutis a ponto de causar dor por desamor. Sintam tudo não é o outro, é meu ser que grita em mim mesmo querendo-me em condição diferente!
Já que sou gente convivendo eternamente comigo mesmo, vou me tratando entre os acertos e desacertos para o reconhecimento da gleba intima, onde semeio entre as vistas do espelho e é de minha própria responsabilidade autoria o que transporto, para a vivencias em comum ampliando ou limitando a atuação de sombras egoicas, dos sentimentos que querem ferir  o outro por me sentir ferido, que deseja devolver a mesma medida vezes dobrada vezes acrescentada de ódio insano enquanto ferida virulenta de minha lavra, tudo o que projeto me retorna como efeito ai julgo o outro que me agride quando se silenciasse minhas sombras para que se fizesse luz em mim, seria feliz por certo, veria no outro não somente as sombras que carrega, teria num sentimento que se eleva peditório mudo quando a fala para a chamada de atenção não fosse ouvida. Já que templo do divino desejo ser seu manifesto!
Não mudamos o mundo intimo do outro que nos magoa podemos arrancar nesta relação de olhar no espelho ela toda e transbordante em paz que nos educa a alma no amor sublimado irradiar luz divina desde nos mesmos. Então o Pai através do filho se manifesta.
No campo da vida olhamos para o outro constantemente sem muita vez medir que somos o que sentimos e neste patamar situamos nossa elevação ou penúria, por conto desta hora medita em qual situação te tornas. Aquele que busca tornar-se belo ou aquele que rebuscando ao chão em solitária auto agressão não olha o céu das manhas  sublimes, fica a mirar as pedras do caminho querendo retirá-las enquanto que se tropeça não é a pedra é dor do desamor que em nós impera!
Deixa o ódio, a vingança, o que te torna feio sem esperança e olhante ao chão! Descuidando da gleba interna, porque te concentras em magoar-te, não divisas senão a própria falta de sorte que edificas em ti mesmo. Quanto ao que vê porque experimenta dor lancinante que parece vir da alma adoentada vacilante, não a prova que te indica direção mais justa? E desde tua essência que te cobra vista mais apropriada de ti mesmo não te encaminha para o processo de autoconhecimento?
Vejam crianças que entram no nosso campo de atuação pela letra, não esta inscrito em tua historia muita vez o que vês fora, e quanto enxergas de ti mesmo o que fazes desde a aurora?
Olhas o chão entristecido repetindo descaminhos ou as dificuldades te temperam a obstinada procura de ti mesmo com a certeza de um encontro onde laboras  em teus sentimentos tuas sombras cegantes quanto ao que fazes, quando plantas na gleba intima, porvir que te preenchera por certo dos efeitos de agora!
Porque não já que entendes minha fala, tornar serena, em calma tua alma e na relação de espelho com  semelhantes lograrmos encontrar na gleba intima nossa melhor parte, já eu divino por termos sido criados por Deus podemos muito! Olhar o mundo qual se nos a  figura fora rogando assistência para tratarmos nosso espirito “ quem pede ser-lhe dado” em processo constante, da ignorância de nos mesmos curando com os divinos ensinos do cordeiro nos tornamos puros em nossos sentimentos e percebemos então na essência do outro a que vibra e se manifesta em nós mesmos!
Ai entendemos o porque da fala do ungido quando diz para fazermos ao outro o que desejamos para nos mesmos e quando a postura é essa por justa lei que nos retorna nos acomodamos na  existência e em nós germina a luz divina que quer trazer paz ao mundo, sendo a paz, sendo o perdão, sendo mansidão, estando por instrução mediando conhecimentos elevados que se não de nossa própria lavra o divino nos fornece por inspiração uma canção de amor dentro de louvores que se elevam
Pai celeste, no abrigo e templo qual me impuseste por necessidade minha me confrontas com esse espelho que no mundo vejo no outro e em mim mesmo, tornarei a ti senhor supremo e que levarei de mim mesmo se tudo te pertence? Não esta no que me das que chamo vida e que nela aprendo o contentamento de ser teu por fato e por direito, e dividindo minha fé que pensa não chego a concluir tua divina presença em mim mesmo, já que minha essência que sente que pensa que me corrige instrui a mudar o rumo quando de ti me afasto e sinto a dor da ausência de mim em teus caminhos.
Rogo-te divina presença em mim que ao olhar a oportunidade construa em minha intimidade os valores preciosos da verdade, sinto que adorar-te deva ser como teu enviado disse: Em verdade e espirito, e quanto desejo o ponto máximo de ser feliz compreendendo-me em máximo de compreensão de ti, e por essa razão, meu sentimento de amor que aprendi com as vistas da tua criação divina se achegue a verdade serena que habita em mim e expresse o amor que geras em mim.
Templo da tua divina presença quando te confesso e quando te sinto Pai em tua obra que não me esqueça que o outro que me tenta vezes para que seja em mim predomínio de minhas próprias sombras, nesta batalha em mim, suplico que tua luz vença!
Que eu não demore nos julgamentos que me rebaixam aos sentimentos em mim que ainda se fazem presentes em minhas sombras, que eu seja manifesto do teu amor em cada ato, e que ao olhar o outro possa como o Cristo teu enviado viu, tua centelha em vacilantes passos como tantas vezes em meu mundo interior de duvidas ate de que fui criado por ti me assombraram a existência.
Se posso divina presença no outro, que vejam pelos olhos da minha alma quão belos são os caminhos futuros que preparas no labor das horas do agora para que o filho encontre em seus voos solos convivência fraternal, auxilio a quem carece, prece quando suplica por meios de realizar a tua vontade sempre, tornando-a minha também conscientemente.
E se se vacilar escolhendo sombra minha  por vontade tua  que me encontre e descubra o caminho que me leva a andar nas tuas leis justas e mesmo em colheitas dolorosas que eu saiba que é porta que me leva ao teu aconchego de novo e de novo na eterna vida

 Que assim seja.

Simão


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Antonio Carlos Tardivelli