“vou preparar morada”
(corpos sutis)
“Ainda que eu falasse a língua dos
homens e anjos se não tivesse amor eu nada seria”
Por essa fala de sublime autor vamos
viajar por um campo insondado pela vossa cognição, vez que toda palavra do
verbo divino é lei que alcança toda ovelha dele e há qual não seja? Já que por
seu verbo divino já afirma e isso é lei da graça no tempo de Deus, que nenhuma
delas se perderia.
Claro que nosso tempo é um atino
no eterno abrigo, nos é oferecido o presente e nem sempre dele somos dignos,
entanto o amor precede o feito por presciência que amor se aprende como amor
divino, já que simples e ignorantes temos feitos, de acordo com nosso
entendimento, amamos pouco ou muito e o referencial é o verbo, que no principio
estava com Deus e era Deus, e tudo foi feito por meio dele e nada foi feito sem
ele.
Logo somos feito do divino verbo
que se fez carne para nos elevar mais acima, como se nos preparando em seu
divino amor para estágios no porvir onde
em plenitude entendemos que por ele vamos, nele encontramos vida, verdade no
que estamos e ela nos indica quando nela mergulhamos para onde vamos!
Logo quando o amor diz que vai
nos preparar morada já que somos espirito e não o corpo porque ele devolvemos
ao chamado nosso momento, entanto necessitamos dele para manifestar espirito, então
foi nos preparar morada para o espirito já que temos corpo físico em celeste
abrigo, afinal a terra não se encontra no infinito amor de Deus?
Pensamos no que sentimos e vemos
no que há para ser visto que para pleno manifesto em instancia qual esteja o
Verbo, o instrumento rude de cordas egoicas não pode alcançar a sinfonia do
amor perfeito sem que tenha por divino
feito tomado novo instrumento, por lei do Verbo, não se deita vinho novo em
odres velhos! (17 Não se coloca tampouco vinho novo em odres velhos; do contrário, os odres se rompem, o vinho se derrama e os odres se perdem. Coloca-se, porém, o vinho novo em odres novos, e assim tanto um como outro se conservam. Matheus 9 :17)
No entender o amor, no buscar o
amor, no encontrar o amor que nossa essência Vinho do divino vinicultor! A
vista se amplia e chegamos à verdade pura e simples, onde mora o Cristo? Em se
manifestando no seu reino infinito preparar para nosso espirito morada não
encontro em amor, sinto, outro sentido que esse: preparar sutil maneira de
manifesto em esfera onde com ele possamos estar no mesmo instante, no mesmo
presente, em indivisível amor. Em odre novíssimo! Preparado para pleno
manifesto do divino de nosso espirito!
Abstrações muita vez trazem
elementos ocultos aos não iniciados, entanto aquele que procura encontra já que
esta inscrito em si toda lei e os profetas quando manifesta amor e em festa
compreende com a vista do espirito, para onde vai, é certo, a morada jubilosa
que preparou o verbo divino quando disse vou preparar, já era pronta quando
disse em si mesmo porque tudo o que disse o verbo desde o principio é manifesto
do Pai para sua criação!
Então se não me compreende a fala
na escrita silenciosa de minha alma, avance pelos caminhos oferecidos pelo
verbo que inscrito em ti esta por ser descoberto, já que te fornece corpo a
providencia para que embates íntimos seja escada ascensiva, o que compreendes
agora no futuro se amplia se determinada força gerada pelo criador, já que vos
impulsiona, e sendo lei indesviável te eleva consumando o dito que nenhuma se perderia
claro que os desvios que te ocupem, pode tornar lenta e penosa subida, mas o
encontro será o mesmo em alegria, do filho que trabalha a terra operoso em si
mesmo e o prodigo que perdeu longo tempo, eras por vezes, a balbuciar lamentos
quando se descobre ah se eu tivesse
sido feito diferente!
Não é questão levantada por
muitos corações quando se arrependem? SE meu feito tivesse sido diferente não estaria
a tanta distancia da felicidade que proporciona viver no Pai, sonhar no Pai,
crer no Pai, viver por sua sagrada vontade, seguir em frente quando muita desistência
ocupa mentes ociosas, contar historia depois para aqueles que vacilaram como
toque do amor que sintas no contato com a dor de fora sendo amor de Deus que
ampara enquanto compadece por seu amor celeste age onde esteja o filho seu.
Certo que o arrependimento
principia reação elevativa, por lei entanto para a veste prometida e com ela poder estar onde o divino esta em
seu reino de amor considera em seu amor no que entendas dele:
Se tua mãe que amas e respeitas
te lavasse uma veste branca que de tão branca irradiasse luz própria para
abrigar teu contentamento e fosses carvoeiro, ou lavrasse a terra com esforço
ritimado tomando no suor do teu trabalho a poeira do campo qual atuas plantando
ou colhendo. Teu corpo necessitaria estar limpo de toda impureza para vestir a
veste reluzente!
Assim é verdade para o espirito
vadiante!
Em analogia se bem me entendes
para vestir a veste de núpcias como tal é a lei perfeita no correr das eras da
centelha, se não reluzir de dentro o amor divino que nela se encontra em
semente, como vestir-se das sutilezas abstratas dos reinos celestes onde o
corpo de carne é nada?
A palavra é pobre para conter meu
espirito por essa razão, subtenda-se. O corpo é nada porque nele o espirito
transita e quando o abandona em tempo certo definido pelo autor da vida volta
ao pó, é ao mesmo tempo nada e instrumento educativo para o espirito,
compreendes o ser nada e ser veste apropriada preparada para o proposito divino
de vossa estada? Então é muito e nada, entendes?
Por hoje a nossa viagem para,
prossegue entanto em cada alma no labor do amor, no gerar historia, que na brevidade
de vossa vida encontres na tua busca a ti mesmo enquanto procuras fora, tudo
esta em ti inscrito para que se redescubras passo a passo e pela tua lida
encontres mérito!
O Pai te espera com seus braços
abertos e como sabe que tornara ao seu abrigo já preparou a festa!
Acredite esta a tua espera. Na morada
que foi preparar a ti. E que já esta pronta!
Pois o que diz o verbo já é!
Simão
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Antonio Carlos Tardivelli