Quando amor (Benção)
Por ventura antes que o sol de
novo surja não toma o primeiro ar antes que a luz se faça? E quando respira
sorvendo do divino posto que esta em tudo e em ti mesmo não te encontras
refeito de toda causa angustiosa?
Se tens uma fé que pensa constatas
a toda hora que um presente recebes quando amor divino te pôs a terra, e em
paciente espera aguarda teu despertamento já que a terra que te deu a lavrar
para que frutos ofereça, necessita da ação constante para que nela o joio não se insurja e tome a eira.
Tem o tempo a contar historia, de
memorias quais te situaste e quando não foi amor por justa vista em tua eternidade? Quando o amor
te encanta por viver a vida mesmo carregando o fardo físico que arrastas, não vê
teu espirito para além da estrada? Ou te crês corpo que desaparece e junto dele
não importa a prece que te digas para que ao doador da vida te eleves, tudo de
ti como se some sendo nada?
Onde estaria a perfeição da criação
se as mentes imaginosas que tentaram Deus a toda hora colocando palavras nele
que ele não disse! Fosse nada? Não fosse amor quando amor ate através da tua
fala! Vigia e ora disse o verbo para que te descobrisses ser angélico que um
dia tornará a terra e a forma sendo nada mais que instrumento que te propiciou ensinamento, dirás por certo ah que bom
ser amor quando o sol nasce!
Por ventura muita vez o ser
agreste que pensa ter o que lhe parece seu não mede que o amor que ensina
empresta todos os elementos e ate a essência que vibra vem de guando o amor
supremo disse: Seja! Por certo não vão querer vos ouvir nem ler quando os corações
estiverem enegrecidos, entanto a centelha que lá dormente por própria escolha,
diz: não acredito que possa ser assim mas é!
Entanto, o corpo passa porque é
instrumento de aprendizado e quando a voz cala na forma que conheces o fato que
chamais vida, por certo frente a frente com igual presente tal qual o meu fora da carne, dirás pasmo
diante do mesmo sol, que existes! Como pode ser sem que o amor quando disse
seja não tornasse eterno o ser que se alegra nele, que vive nele não sendo ele?.
E vida para ti tornara de eterna forma e a paz se a construíste no ser amor agora quando o amor te peça, trataras por gratidão o preciso momento qual chamaras
presente, Eu sou de fato, fato para além do que pensava vida! que alegrias sentiras sentirás só tua!
Não te alegra saber que nada
perdes? Que tudo se lhe acrescenta enquanto o amor quando te alimenta te prove
virtudes para que aprenda a ser perfeito como o Pai Celeste? Não existe tempo
para mais ociosidade ou agora fazes sob o mando do amor que sejas ou te perdes
na escuridão bem fria da distancia qual te impões do amor divino.
Ele em ti cobrará ajuste porque
quando o amor te pede para que o uses, efeitos do ócio provocas amiúde,
enquanto nada fazes pelo que amor te pede quando te oferece ser para alguém que chora e precisa alento, o amigo não recebeu abraço, o filho não recebeu amparo, o
pobre não tomou veste que o abrigue, as almas quando amor te pede quando delas
te aproximam, por ver-te em sincero amor se indagam. Quando amor me tornará de
fato?
E o movimento retoma diante dos
eternos atos, consequentes do agir do amor quando amor te pede sejas.
Parece-vos divagar poético? Ou te
inseres em amor quando o amor te toca para que te vigies nas obras que cabem ao
teu discernimento? Se o fruto na videira não for encontrado ela seca! Não por
mando do divino enviado mas por tuas escolhas infelizes, quando tomas para ti o ensinamento, sem que o amor diga
que floresçam nas estações as flores observa os mundos ainda em preparo, são áridos
e aparentemente sem vida!
Não esta neles o verbo a produzir
frutos que ainda não se veja? Ou entendes quando o amor age é momento de felicidade do teu ponto que tão
pouco enxergas? Quanto tempo o amor quando construiu a vida fez uso dos seus
presentes em amor divino a dar forma para que na forma tu pudesses manifestar
espirito!
Observa-te não cresces como
cresce a planta? Não muchas em determinado tempo deitando também a terra? E para
onde vai o amor que sentes quando deitado inerte devolve a terra o que é do pó?
Se na flor que floresce para
depois murchar encontras nela maravilha de renovação da beleza, vós que sois mais
que as flores não vos disse o verbo em qual instancia quando amar vos pede, estarás por certo se discernes, em campo rude a sangrar a terra, dizendo muita
vez espera porque o amor quando te apresentas para ser te pede Sejas.
Oferece-te o campo para que nele
trates do futuro certo, não morre ou desaparece a perfeição criada, se torna em
semelhança a flor que precede o fruto, a flor se vai e fruto te alimenta! Assim
é a sublime perfeição em ti se a vejas e a construas por ti mesmo elevando teu
discernimento com constante vigilância quando o amor te peça para estar amor na
terra!
Veja que sublime luz esta a tua
espera jamais o tumulo vazio sim amor que age em ti e por ti onde estiveres,
porquanto onde esta o filho quem o vê percebe o Pai! Enquanto amor que quando
te peça para ser por ele para que ele seja através de ti não te negues a
felicidade!
Quando amor te pede sejas! É a
vontade dele que o filho seja ele no trabalhar a terra que se lhe foi confiada.
No lar e para além dele na universalidade do que seja realizar o amor quando te
pede quando! Que seja agora já que recebestes outro presente!
Não é assim que sentes o teu
agora? Presente de quando o amor disse sejas luz na terra? No candeeiro não te
esqueças do sublime verbo caminho
verdade e vida.
Simão
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Antonio Carlos Tardivelli