quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Nas flôres do caminho, cariciar é amar!


Ela não entende meu amor, eu sim.

Já que vim para ser amor por quais caminhos minha alma tenta, vez escolho ser tendo nas mãos uma flor pequena, doutra vez com caricia depois da flor porque perfume nelas fica. E com elas oferecendo vida, vez que mãos quando são caricia toca mais que o corpo leva a própria alma uma transferência calma, de paz, quietude, transcendência no amor que fica!

Mas o brado é muita vez de posse, já que posse limita aprisiona, deixa triste o coração que se oferece sem nada pedir em troca a não ser poder amar no poder de amar. Roga silenciosa a caricia que toca e em sendo terna promovendo alegria que alegria também seja, porque ao tocar no outro com verdade plena, pressupõe-se que algo de bom muito grande aconteça e no brilho do olhar onde a alegria se perceba, há uma troca com certeza, no dar amor que se tenha a  alegria torna multiplicada e verdadeira.

É como saborear um fruto ansiado a muito, onde a companhia prazerosa seja por nobreza posta e jamais por posse do amor do outro mas no amar que tenha faça tudo para que haja encantamento para sermos nós no mesmo sentimento.

Cada momento qual me lembro do amor que sinto e em me tocando recontando feitos, logro viver de novo cada movimento. Eis-me aqui reverenciando no amor que sinto toda lembrança, o olhar primeiro, o conversar sem rumo, o trocar amenidades dos momentos já traçados como vivencia de mutuo amor, ah parece sonho enquanto vivo no amor que sinto que tenho.

Deveria ter formula magica do chegar ser ele para estar nele todo tempo, sua dinâmica única pressupõe não tê-lo para possui-lo, parece desconexão quando não se pode dizer meu! Que se tem para ser posse dele e se diga quando se entenda é porque divina presença nos acode o entendimento, por certo ai vivemos a plenitude mesmo que momento, do amor que sinto posse e não o tenho porque ao ter, se resguardo é egoísmo e se dou a quem o queira pode ser que não responda na caricia que ofereço, sequer com um sorriso, então escrevo dele no que sinto ser ele.

Veja bem alma amiga que me acolhe a caricia, se não sabes do amor que sentes, para dar simplesmente não tem posse de ti de verdade, por ventura pensas ter no que sentes ser, enquanto não for límpida a vista do que é por fato e por direito da tua alma, reservado esta o entendimento para os poetas loucos, sem lume ou rumo como se desvairados produzindo letras que falem dele sem que dele entendas.

Por outro lado se já vives nele mesmo que não o entendas plenamente chega o dia de amar e amas simplesmente, quem te veja, te aconchegue, te despreze a fala mansa a caricia que quer calma para tua confusa alma muita vez. Amar na vez do amor que tenta se caricia acalenta, se palavra elucida quem amar tenta, se conto é cheiro de vida do amor que seja, e quando o olho da paixão confunde o amor asserena, conta causo sorridente das venturas que ao olho que não entenda é loucura é demência!

Se a única luz da alma que sobreviva a turbulência, seja vida que em amor se viva já valeu a pena de viver qualquer desencanto pelo amor que sinta dedicado a pena, de dizê-lo presença em si no que veja do que sinta!

E então formosa flor nas mãos se torna perfume que te parece  te aconchega, o que sentes fora parece visitar dentro, recontando historias distantes ou próximas de momentos mágicos quais caricia te tocou de fato, no amor  de mãe, de pai, de irmão que agem como luz divina a educar a alma ao amar que importa, nesta vida, para além no firmamento onde recebendo o divino a alma viajante olhe a si frente a frente e todo medo de amar e se dilui como se nunca houvesse sido.

Sei que sinto no amor que tenho que ela a vida não compreende por certo integralmente, parece que em partes existe em cada ser para provocar uma aproximação onde dois ou mais se unem para um único ser estar presente, frente a frente acarinhando sempre por amar simplesmente.
Depois de tocado por esse amor sublime, sem posse para que o seja, sem medos de solidão que insiste em dizer para não vive-lo, eis-me aqui eu o tenho sentido para dar a quem o queira, sem medo de ser preciso, explicável, sustentável, eterno enquanto seja dividido, único não se basta precisa do outro para que se sinta que o seja, formoso não pode ser belo sem que o  outro receba e tenha ele para oferecer retorno.

E tantas outras formas há no verbo para expressá-lo, isso é ato de outro poeta que amar tente e o queira tanto que o sinta e sentindo coloque a pena mesmo que o digam insano, que não compreende que é impossível amar assim sem posse para que em posse seja.
Ela não entende o amor que sinto eu entendo entanto do tanto do amor dou, que sou no que dou, no verso e reverso do que estou porque e quanto sinto já que o trago como caricia para toda alma que o queira e assim compreenda.

Amar vezes é pena de não ter amor para que o verdadeiro em mim esteja.

Se não compreendes é ela

Se o sentes para ser ele és amor feito presente a quem viva.

Assim sejas eternamente.

Simão e eu





Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli