segunda-feira, 20 de fevereiro de 2017

Para os lobos as armadilhas para lobos.


Só lobos caem nas armadilhas de lobos.

Desejamos oferecer vista dos apegos diversos qual se pode reunir do self, o seu manifesto indesviado vez que efeito tem causa certa, ressurge no espirito vivente para que se lhe corrija a vista das ilusões quais se auto insere e se liberte vez que construtores de divino acervo e viajores a muita vista, a cada uma recolhe seu feito e por efeito se torna ourives de si mesmo no lapidar do anjo dormente.

Dito isso para nos propormos a viagem elucidando o que seja possível ao nosso grau de entendimento, rogando por nós , por vós, que o verbo surja seguro sob o amparo do Cristo, para que pouco a pouco o céu que ansiamos todos se torne algo vivo dentro do nosso entender o que seja vida no tempo e para além dele nas dimensões infinitas quais se pode situar o espirito eterno.

Iniciemos por traçar um quadro dentro das nossas escolhas presentes, no trato de nos mesmos frente a vida que temos, reunimos incitamento a reunir virtudes que da essência clama por esse caminho, entanto nem sempre nosso ego duro algoz do ser vivente acha-se possuidor de toda ciência na sua trajetória filosófica tudo entende sem medir entretanto que tudo o que reunimos por nossa conta resvala nas imprudências e vacilações quais nos situamos muita vez, movimentados pelas razões do ego vez que algoz irracional não divisa a sublimidade da existência frente a eternidade.

Do ponto de vista qual queremos indicar direção reflexiva para aqueles que estejam batendo a porta e nesta se encontrem em resposta que lhes toque a razão e o sentimento, por certo entenderão com base em si mesmos, que o plantio sendo livre e o recolher os feitos obrigatório não há desvios da lei quando esta se auto aplica. Colhe-se segundo a semeadura.

Saindo do campo da abstração para oferecer vista que possa ser extensiva aos não iniciados, quando a mágoa ocupa o divino espaço do amor na essência que quer ver-se expandida, ao observar o extra físico donde observantes da humanidade que sofre, encontramos maculas enegrecidas como cascões de aparecia desagradável, em contraponto com a luminosidade da essência divina que quer se expandir e encontra rude obstáculo.

Como se fosseis acender a lâmpada em noite escura e tivésseis utilizado as horas do dia para pinturas de renovação do cômodo e enquanto o fazias respingou  tinta na lâmpada, observa-se ai o manchar da imprudência, da pouca atenção, da displicência  que no afã de recobrir nas horas do dia toda superfície de forma não atenciosa com os detalhes outros do cômodo aplica a essência luminosa os empecilhos a que a luz em sua integridade se irradie.

Consegues visualizar a lâmpada límpida e outra respigada por tinta? Assim é a imagem da essência divina que vos podemos trazer na didática deste momento para que entendas o que trazes em ti mesmo com o mar de sentimentos quais se constrói a luminescência da aura humana em seu trajeto eterno. Ja que onde estiveres irradiarás o que sois!

De sobra que se soma as verdades eternas muitas viagens pelo imaginário, rompendo no verbo descritivas que não suportam a analise de uma fé que pensa!

Dantescos quadros de sofrimentos em campos sutis onde o pensamento é vida no espirito eterno. Acaso não soube a divina providencia em sua perfeição absoluta e grandiosa a presciência que nos em quadros de experimentações frente a nossa inocência não laboraríamos em tropeções em magoas e doutros sentimentos que nublariam pelo menos a vista da centelha que é divina e traz em si a perfeição desde que foi dita seja?

O homem continua a querer dominar o homem enquanto esquece de dominar-se a si mesmo em suas vistas e viagens quais descreve com verdadeiras, conceitos quais se constrói por ilusões quiméricas podem aprisionar por um tempo, mas ao espirito eterno é dado como o raiar do dia rompendo a noite escura o discernimento sobre si mesmo no corpo e fora dele de acordo com a evolução do pensar sentir como agir.

Por isso tanto inferno dantesco com as viagens imaginarias gerando muita vez o improprio Umbral onde se situa a vista de um inferno gótico da idade media como real castigo enquanto que, voltemos a magoa como macula a luz divina, é o imã em cada ser que atrai para a faixa vibratória onde se situa, neste caso, só lobos caem em armadilhas de lobos entende criança?

Diante de  analise da fé que pensa, visualizemos a jornada por simplicidade que tenha, do índio ou do primata em sua ascensão indesviável, a inocência frente a lei sempre justa e perfeita não permite que no futuro se tenha desproporcionalmente a colheita no mesmo tom  de imprudência àquele que detenha inteligência em outro grau para que possa discernir no quadro das experiências. Entre acerto e erro que se tenha.

Por virtude no quadro de inocência, no primórdio da emancipação da alma, quando pensa no que sente e age pelo triangulo do sentir pensar agir, mesmo que rudimentar em seu agir já soma um quadro de composição diferente! Na simplicidade opciona pelo caminho da luz de sua essência que lhe norteia os passos para plena ciência de si mesmo no correr do tempo do Cristo!

Já que uma existência não nos seja possível sair do campo primitivo qual ainda nos situamos para a angelitude, já que o degrau mais alto  é conquista oferecida pela divina providencia para que se alcance por méritos, e neles quando se alegra, ninguém ofusca a luz da alegria que sente posto que conquistou o estagio  de compreensão precisa.

Percebes a diferença entre os lobos que aqui simbolizam um quadro primitivo de caçadores vorazes e aqueles que não sendo em suas atitudes frente à vida vorazes algozes de si mesmos vencem as trevas interiores, da ignorância, do primitivismo, das tendências mórbidas que enegrecem a luz divina posta a qual chamais centelha do divino pensamento! 

Encontram as faixas vibratórias mais primitivas e como sua essência vibra nos efeitos de suas ações generosas, um pouco mais acima se situam e essas faixas densas e pesadas onde o egoísmo impera não lhe atrai senão quando visualiza quem ali esteja outro sentimento que não de compaixão, já que em si e de si irradia o bem o amor a compreensão precisa!

Não lhes parece logico dentro desta vista que só os lobos cairão nas armadilhas para lobos? E diante deste quadro não lhes parece dentro de uma logica consequente na admiração do ensino do divino ungido quando separa as ovelhas dos cabritos?

Não são as ovelhas aquelas que se dispuseram a seguir-lhe os passos na limpeza de sua irradiação interior que muito mais amor em sendo ele se rebuscam para que mais ainda possam ser? E não são os cabritos aqueles outros que em seu nome tecem construção de inquietação, de infernos, de umbrais eternos, quando a misericórdia sempre age em beneficio mesmo dos filhos pródigos? No somos nós eles que retornamos ao abraço do pai com tanta insistência, jornadeando na áspera estrada de nossas inconsequências enquanto seu abraço nos espera experimentamos alegrias intimas de infinito alcance posto que essa alegria ninguém vai retirar de nós.

Sejamos pois irradiantes no amor divino que em semente foi-nos colocado para ser como a semente no seu germinar no seu crescer no seu viver a jornada ate que as flores encham de beleza a estrada de quem nos veja e seja fruto agradável pois quando irradiamos amor do amor divino em nossa essência, por sê-lo nos atos, nos comportamentos  plenamente manifestos é como se a voz do Ungido, o Cristo, falasse, agisse, fosse através de nós.

Permaneçamos na fé que pensa em todas as épocas da humanidade eis a bandeira que vos levara rumo a Deus!

Por essa vista, a infinita misericórdia te alcança e sois ela no lamaçal de engôdos das ilusões geradas por mentes infantis, que não se auto aplicando as diretrizes básicas ficam a cismar nas aferições do que pensam ser real fato, quando nem aplicando a si a observância do básico querem alçar voos e são quiméricos as estações celestes, sem antes entender as estações terrestres.

Desde que estejamos nele, no Cristo, não seremos nunca confundidos.


Seremos nós luz dele porque nele estamos. Nele somos. Vivemos, atuamos! 



De um suicida regenerado.





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Antonio Carlos Tardivelli