Rama - amaR.

Por todos os meios

Desde o primeiro grito dado a vida física o coração do Cristo ampara e observa o caminho daquele que ofereceu ao mundo. E por todos os meios oferece-lhe vista sobre si mesmo encaminhando para que seja anjo oferecendo vista, e tratando do campo agreste ainda primitivo com um tipo de amor que o homem em sua restrição não concebe ainda.

Por isso caminhemos juntos nos outros que ansiamos servidões na sua seara, atentos e diligentes no observar o que nos pede intimamente, trazendo dentro das possiblidades desde o choro seu manifesto através de nós seus anjos que coloca na carne a seu serviço.

A abrangência do que foi proposto iremos tão longe quanto Ele nos permita porque embora todos os segredos sejam revelados nem todo mental comporta as sublimidades dos céus, sem esforço muita vez de discernir as nuances do seu sermão do monte, vez que tão enraizados a terra e por todos os meios que se tente lavra-la, vezes ate pela dor, há o arbítrio que determina quem quer entrar pelo estreito.

Para a vista justa dentro do possível, já que todo ser vivente traz em si espirito, e quando labora esse auto encontro com disciplina na aceitação das lições da vida, logra encontrar neste caminho árduo a vista de si mesmo enquanto ser divino opta então pela resignação sempre corajosa antevendo o amparo que recebe a toda hora, e quando fala, com fé que pensa é jorro da agua viva aos sedentados do caminho.

Oferece as gotas do seu discernimento alma querida por toda vida porque ela estando guardada reservada ao Cristo, nada há que te impeça de ser o  facho de luz trazido a terra, onde por todos os meios inclusive por ti que te julgas muito pequeno, ela traduz amor feito vida quando menos esperas te tornas seu manifesto em detalhes pequenos na construção daqueles espíritos buscantes de si mesmos.

Se Ele mesmo não tivesse inscrito na essência do espirito toda sua lei para ser descoberta e aplicada nos detalhes menores, aferindo a criatura em seu avançar que ao olhar, definindo por suas escolhas fluidez de amor ou ao amor sendo oposto trata o ser sublime no despertamento das suas possibilidades tantas, e a vista salta a centelha antes diminuta no campo da forma vista, a reluzir jubilosa virtudes quais trabalhou desde a semente oferecida a gleba intima.

Teria o amor divino oferecido outros meios, tudo estaria escrito não inscrito para que os olhos vendo jogasse para dentro como conquista dos momentos, entanto nada escreveu o Cristo porque seu reino sendo perfeito pensamento seu não é de momento  nunca serás do universo de apegos que a humanidade em sua infantilidade constrói, embora neles se descubra sua imensidade, é de eterno alcance para a felicidade e por todos os meios inclusive a carne prove a lucides que se desenvolve em meio muita vez a conflitos íntimos vorazes, que parecem dor entanto é o movimento do nascer de novo, e de novo frente a eterna vida.

Assim criança querida observa tudo o que já foi tua historia, constata no labor de tuas horas toda assistência, que veio de fora, que descobris dentro por ser de tua essência, reluzente nos acertos pirilampo vacilante nos enganos, crescendo entanto em discernimento do que pode, do que deve ser teu feito.

A construção divina não se desfaz como pó da terra, é força de infinito alcance enquanto o Criador espera, já que sabe que o movimento de sua provisão é de retorno a ele, é de agora por nossa compreensão ainda pequena, que tornamos a Ele dentro da construção a partir dele já que essência nele e nos movimentando por sua soberana vontade, mesmo nos movimentos que nosso ego nos diga é obra minha! Já que somos obra dele em toda instancia e por  todos os meios isso clarifica a lucides de nossas almas.

Guiçá estejamos prontos sempre para a lida, ao ler suas leis inscritas, façamos como nosso feito já que nos coloca os meios, tratemos por ser amor efeito e causa para o bem de nossas almas, consideremos o tanger da harpa feito esperançar, verbo que consola quando vibramos paz! A paz que nos deu a paz que nos deixou. Quando nos mostrou vivendo Eu sou!

Quando dispostos a sentir o que nos trata a alma para que nos elevemos além do patamar qual estamos situados, por certo passamos a reconsiderar nossos acertos e enganos frente a um patamar que em primeira vista nos parece exterior, olhamos o Cristo crucificado em crueldade insana e voltando nosso olhar para suas palavras santas e as entendendo em sua profundidade percebemos que nos toca profundamente os sentimentos e notamos que nos movemos quando dele aprendemos em uma sutil e ascendente vibração de amor dentro da nossa humanidade.

Por muito tempo, debruçados em buscar entendimento medindo e repensando nossos  valores e conceituações por certo reformamos nosso rumo muitas vezes e nestas ocasiões podemos nos ter deparado com um sentimento de pesar pelos feitos mal feitos e que, não tendo retorno a ação já executada, voltamos nosso olhar para o presente e o que nos sentimos nele visando o futuro sequente, o próximo instante onde podemos ser chamados a repetir a mesma experiência e neste movimento agir pensar sentir de forma diferente mais aprimorada mais consciente de nos mesmos evoluímos.

A analise dos instantes vividos vamos perceber por diversos meios a verdade, nos toca para que neles mergulhemos e vivamos nela e por ela, um conceito repensado desde que vencidas as limitações que ainda temos é caminho logico de redenção para nossos espíritos vez que ao transmutar nosso campo intimo para patamares vibracionais mais elevados não agimos somente em nós mas irradiantes lançamos ao universo energias e  elas provocam efeitos muita vez não percebidos por nós nos preparando nesta construção em convivências.

Neste campo da convivência dentro do processo elevativo o átomo é tão importante quanto o macro cosmo vez que se partindo metaforicamente em iguais não poderemos precisar uma parte mais importante que a outra vez que se uma não se fizer presente no universo da nossa compreensão ficara em falta e o universo não seria completo.

Assim em analogia em nós rebuscando e nos encontrando dentro deste caminho de renovação constante, se temos um passado, uma trajetória já vivenciada e em não podendo tira-la vez que faz parte do nosso universo interior, se o conseguíssemos teríamos que vivenciar repetidas vezes ate que completássemos o espaço que fica de aprendizado nelas contido.

Logico é portanto não nos prendamos em objetos de culpas paralisantes outrossim digamos aos passos vacilantes firmem-se! E em nos firmando em nos mesmos numa ascese de nossas consciências vamos partindo para compreensão mais lucida em nossas ações sequentes ate a construção do todo, reunindo todas as experiências do passado remoto ou recente para o agir no presente conforme os ditames internos.

Leis de divina criação em nós mesmos, que por todos meios o divino nos desperta, sejamos nós seus arautos, com o que temos, com o que sentimos, com o que já vivemos, experiência conta na contabilidade do que nos fizemos e por mais desejar num grito estridente ser do Cristo em servidão

Que seja por nosso amor então.

Quando quiseres a paz que nos deu por graça descobres por ti mesmo que nunca deixou de estar nela.

Observa que por todos os meios vos convida a vida!

Sejas amor alma querida mesmo que de amar pouco entendas ou diga pouco sinta.

A luz pequena quando vista nos céus a noite se fosses visita-la onde ela é presente por certo pasmarias ao perceber ao seu abrigo que é uma estrela.

Paz e luz

Rama

amaR