Do Cristo para nós outros, de Maria a bem aventurada, de João o bem amado, de mais onze que o acompanharam depois seus apóstolos, antes discípulos diante de sua presença corporificada em um tipo de beleza nunca vista, aos que viam, poderiam dizer dela, movimentada por ela, visto que é e era contagiante, tanto que perdura, que ainda em nós renascentes sua palavra ecoa modificando nossas escolhas, dando-nos um patamar diferenciado de consciência ativa de nós mesmos.
De certo que no mundo das consciências ainda permanecendo no bruto, pouco compreendem, por vezes nem pensam na própria espiritualidade, não a de fora em outras personalidades, como foi no dia de Pentecostes, quando o espírito fomentando a palavra dita , convenceu uma multidão que se aglomeravam diante de um efeito físico, depois pela palavra falada em sua própria língua, deveria ser referencial pelo menos, a todos os indagantes de si, eu sou espírito “soprado” em um corpo, e todos esses elementos visuais e auditivos indicam que irei além do corpo físico.
Por essa razão, que agora no tempo de transição, onde o joio vos parece abundante, querendo sufocar o trigo radiante, entanto o que move a divina obra que forma o trigo, em elemento de humanidade, já o tem concluído e que nos basta saber que a divina providência vez sujeito o ensino a análise racional, não pode haver maior glória, maior prêmio, do que o ser criado que reuniu em si as qualidades de boa semente, oferecendo seus frutos que alimentam, que confortam, que consolam unicamente por compreender essa informação divina.
A premiação precisa na colheita é estar entre seus semelhantes, por verdade o trigo se forma desde a semente da vontade divina, sua espiga generosa datada desde a origem, multiplica em si mesma as qualidades previstas, se lançada como boa semente a terra, como agora estão postas muitas almas, cada uma delas toma para si os deveres inadiáveis, de louvar o Cristo divino enviado, Maria a bem aventurada e a própria jornada preparativa em provas, por vezes em purificação diante das intempéries da própria natureza, onde diversas instruções são absorvidas ponderando cada alma sobre o seu papel diante de sua existência.
Ser espírito (Trigo) posto a terra em caminho aquisitivo de ser semeadura divina, coloca-nos em situação interessante, em primeira análise no despertar da inteligência, podemos nos confundir e entender que como trigo o prêmio é ser acomodado no celeiro celeste, entretanto por receber como em pentecostes, o espírito de verdade com nossa consciência ativa, a única aspiração passa a ser a madureza espiritual em compreensão de nós mesmos, na alegria reconfortante onde reconhecido o reino senhor em nossos corações, movimentamo-nos nos tempos de transição, como seres perseverantes no conhecimento de que a sabedoria do senhor em nós propicia.
Transitamos enquanto humanidade em ignorância,na simplicidade de crianças espirituais sedentas de lições, pois a essência divina em nós nos movimenta nesta caminho , ditamos a nossa humanidade íntima no caminho do aperfeiçoamento digno, identificando nossas próprias sombras nos alimentando da seiva da árvore da vida, nos tornando galhos produtivos a serviço do Cristo, quando nosso olhar depositado em nossas conquistas meritórias, o olhar a nós dirigido deste o momento cruciante do calvário, é semelhante ao olhar dirigido ao bom ladrão, com a palavra certa e verdadeira do cordeiro de Deus, “ainda hoje estarás comigo no paraíso”.
Bem amados, como fruto de perseverante busca a compreensão se apresenta, desde o reino do senhor em nós, podemos tornar a existência em adoração e louvor porque somos participantes com ele da divina obra transformativa na humanidade, cada um de nós dando de nós mesmos a mesma obra, hoje aqui e agora, questionando nossos corações e lançando a terra desde o divino em nós, vibrações serenas e confiantes quanto ao futuro , não mais aprisionados nos castigos eternos fomentados pela incúria do joio, sim libertos pelo sopro divino que nos forma espíritos viventes, não por ato milagroso de momento, sim desde a lição educativa do dia de pentecostes.
Se bem compreendida a lição de vida, eis aqui senhor vosso servo, agraciado pela oportunidade comunicativa de testemunha da verdade que sois, Deus vivo!
Não por acaso milagroso, mas formado pelas lições de vida onde renasce da água e do espírito, do princípio, desde sua vontade, despertando a minha de ser e estar trigo.
Enquanto as palavras surgem do espírito que fizeste de mim como se tudo estivesse escrito para ser lido em perseverante rebuscar-me, transformar-me junto a bem aventurança de servir.
Grato por hoje, gratos por sempre
E disse o senhor “Que a luz se faça e essa é feita”
Pax et lu
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Antonio Carlos Tardivelli