Quando de consolação estabelecem união de almas em uma procura íntima, verdadeira, onde as energias se misturam, e uma unidade espiritual deseja o bem da outra, de certo que todos passamos a algum tempo por situação de necessidade de sermos consolados e outra de mesmo aporte em consolar.
A partir disso, por intuição de nossa necessidade, discorremos em palavras conceituações sobre vida, e para além dessa física temporária, noutra de somente espírito, onde a consciência estabelece um profundo reconhecimento de si.
O que nos consola frente a nós mesmos, é a continuidade em oportunidades, mesmo quando a consciência nos coloque frente a frente com os enganos, ciência de continuidade por tempo indeterminado a nós, na gerência de nossos sentimentos, redescobrimos o sentido de esperança, valorando a fé que pensa em seus valores já conquistados, antevendo conquistas maiores frente a oportunidades realizativas.
Pelas palavras, demonstrando nosso espírito, visitados pela razão no outro, contribuímos mesmo que pobremente segundo nosso estágio, para que haja movimento de crítica ou de compreensão, porque todos via de regra avaliamos uns aos outros baseados no conteúdo desenvolvido em nossa intimidade, ou ainda estagnados em compreensão limítrofe, onde predominam os preconceitos, veja que a palavra é crítica e autocrítica, vez que ao fazer apontamentos do que o outro esteja, sempre é pelo parâmetro que trazemos em nós mesmos.
Assim a palavra pode edificar ou constranger, na edificação conduz a reflexão de valores que se traga desde a origem e quando constrange, dentro da vista construtiva, causando incômodo, visto que distantes da compreensão mais precisa de nós mesmos, isso é movimento do eu primordial, no caminho do eu existencial que insistente questiona seus valores, com sincera disposição de mudança, quando o frio nos incomoda buscamos fontes de calor ou quando o calor, o refrigério da água, assim para nosso espírito no querer saber estabelece metas ao conhecimento, para a evolução da consciência no reconhecimento de si mesmo.
Serão palavras vazias aos seres esvaziados de consciência de si, para os mais despertos, uma somatória de impulsos despertantes à consciência de si com mais profundidade, visitando o uso das palavras, imprimindo nelas seu espírito, da verdade que compreenda agora, visto que a completude é a soma das experiências conflitantes em si mesmo, onde o movimento de ascensão ocorre em um nível de constância, que leva a ponderações, desde o ponto de partida, onde descobrimos que pensantes, produzimos ideias, vezes moldadas por um ideário que tem por meta intuída, nossa elevação .
È como uma força motriz que movimenta os pensamentos já produzidos por nosso discernimento a influenciações vindas das palavras que são em realidade movimentos do pensamento, que estando no outro encontramos similaridades em nós mesmos, visto que de mesma origem, com as mesmas possibilidades em caminho aquisitivo, ponderando sobre o que sentimos, construindo-nos neste laborar conceituações cada vez mais lúcidas e próximas da plena compreensão das leis eternas que regem nossas existências individualizadas, em síntese como seres individualizados precisamos uns dos outros neste processo de maior entendimento .
Há os que se ocultam, há os que se expõem .
Considera-nos por seus valores, é justo que assim seja, sempre damos o que temos, e quando recebemos instrução justa nos alegramos.
A vida, como se segue, nos instruindo sempre por diversos meios, é um fluir constante e divino em oportunidades, vezes do silêncio, vezes no ruidoso auto enfrentamento produzido por palavras, assim caminhamos deixando o velho para o novo, no templo sagrado de um corpo que nos acomode o espírito vezes denso do campo físico, vezes sutil vaporoso, como uma nuvem fluorescente tendo nela imprimida nossos acertos e equivocadas posturas, como um livro com todas as letras, que podem ser lidas e relidas, sempre com o peso equânime de nossas conquistas espirituais.
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli