Enquanto a guerra em qualquer nível é a decomposição da alma em egoísmo, o produto final da paz é a concórdia, de tudo o que temos, o ser é o que importa, tudo mais é empréstimo para que as experiências de vida ocorram, na primeira guerreando, perdemos vida, vezes a que pensamos ou as que interrompemos por nossa incúria, ter e que nos é, somente empréstimo, vezes onde a consciência se embrutece, não mais se vendo na dor do outro, sim provocando sua repetição em vários níveis.
Percebemos que o conflito só tem importância real, quando avaliado o campo íntimo tem a serventia de nos alertar para as mudanças conceituais que se façam necessárias, aquelas de pouco poder ou muito que tenhamos por missão ou prova, falhos fixamos no eu tenho, acertando viajemos juntos solidários.
De certo que, em algum grau muitos travam a boa batalha, e a humanidade termina o ciclo onde multidões se purificam, nas experiências que se repetem diante de seu arbítrio, como vivência no lar daquele que se sente responsável por si e pelo outro dando o melhor esforço, a favor da harmonia, como aquele que tendo diante de si oportunidade de vencer as próprias inferioridades, determina-se a irradiar somente os produtos da paz que labora em sua intimidade, na sociedade é exemplo, junto aos amigos sempre sincero e verdadeiro, aos adversários tolerância alimentada por perdão setenta vezes sete vezes.
Ele o produto, só vem quando há dedicação por posse de si e em si mesmo, no sentido abrangente, que não se deixa aprisionar nas palavras, mas percebem o valor que tem e separam nelas, quando dirigidas a si, seu espirito, seus elementos formativos da ideia original, analisando porque ativa meditação sobre os conceitos já elaborados em si, para avaliar justamente o que lhe chega, por diversos meios, vez no púlpito com um sacerdote, noutras dado o volume de informação de agora, pelos meios que a tecnologia oferece, o homem alimentou o google, mais precisa por isso, discernir sombra e luz nos conteúdos.
Uns há que fomentam a guerra entre os seres por ideologias conflitantes, os que não se aceitam e se agrupam em minorias, por equivocada convicção querem impor seus pontos de vistas ,fomentando o conflito e a divisão, conquanto em análise ponderada, há os que têm comprometimento com a verdade que liberta, outros acreditam que tem posse do outro quando a vista correta é que não a tem de si mesmos.
Ainda se vê neste tempo de transição, os maus pendores fomentando conflitos bélicos, a crueldade em algumas nações, querendo ter posse do terreno onde o outro pisa, esquecendo-se que nos mesmos sete palmos de terra deixará o corpo que se lhe empresta oportunidades de escolhas ainda nesta terra.
Compreender a paz que tenha posse em jornada aquisitiva, neste tempo já não basta, é necessária a prática de fomentar os seus derivados produtos, onde a fraternidade impere mais que o ego restritivo, dando a contribuição de si para que alguém tocado por ternura, que é um dos subprodutos da paz que se tenha, reconsidere-se e tome como seu princípio a paz que recebe para dar assim que possa e compreenda o que ela seja.
No primeiro momento, o verbo divino disse: Criemos o homem à nossa imagem e semelhança, no momento seguinte indicou por Moisés dez mandamentos conduz entes para paz, no terceiro momento veio o verbo encarnado dizer do amor, que pacifica divisões, trazendo como seu subproduto a paz entre os homens de boa vontade. porém, o que nos falta ainda?
Do nosso ponto de vista de agora: Fraternidade meus irmãos, fraternidade!
Ainda há oportunidade de escolha, no tempo onde o joio e o trigo recebem natural separação.
Pax et lux
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Antonio Carlos Tardivelli