A paz

Porque está em si para ofertar ao outro e ser juntos

 Há um encontro na alma que procura, não os compostos fora, sim o que forma dentro. No campo dos sentimentos é uma espécie de quietude, algo que se mede a causa , e que houve movimento nosso em direção segura, é também uma sensibilidade que se desenvolve , percebendo mestres memoráveis fora, entanto ouvindo sempre o mestre interior.

Pode ser algo que se doa, como quando no encontro com grandes pensadores, que parecem relatar no seu trajeto reflexivo nosso mundo mais íntimo, como se estivesse em nós suas narrativas em próprios feitos, como algo que se soma para um encontro memorável nas minúcias todas, como um construtor que tem diante de si um plano, desenhado ao seu olhar atento, e que soma aos movimentos de suas experiências, o que lê no seu entorno, lê na natureza íntima, e produz na exterior.

Como fato, pode ser resultante, efeito de ações enobrecidas pela verdade do ser, porque como um construtor de si reúne qualidades pouco a pouco somadas em sua intimidade, ora sendo ponto de referência para que outros tenham melhores posturas diante da própria existência, ora como respondendo a sua essência, perfeita em sua origem, que é uma espécie de condutor onde conquistando a si na paz, ela irradia sendo sua para ser de outro.

É no pai o sentimento que o leva a conduzir-se por seus deveres, no filho o respeito e a  obediência, como que recebendo o amparo da experiência, quisesse trazer para si os mesmos valores conceituais construtivos, é no olhar que percebendo os mestres exteriores, atento ao mestre interno, oferece a sua consciência as melhores respostas, de por onde seguir em campo de próprios sentimentos, permitindo-se uma melhor compreensão  dos fatores que compõem a conquista da paz.

Sim porque é uma conquista, aos pacificadores por serem chamados de filhos do altíssimo, pois observantes em si, distribuem a pacificação que encontram nos efeitos de seus atos, quando compondo seus sentimentos como uma harmoniosa melodia celestial, já que o reino do cordeiro se instala dentro, passa a entender o porque de seu desejo íntimo, de lhe decifrar nas prédicas formosas em verdade e espirito seus deveres frente à existência, quando no físico, tanto quanto quando somente espírito.

Qualifica-se no campo das experiências entre os mansos , que em suas respostas na convivência fraterna, vão como que em redescoberta de si, observando valores germinantes onde suas respostas a vida sempre tem o contorno da mansuetude, somada a ternura compreensiva, que o outro em suas perspectivas pode estar no mesmo rumo por um atalho aflitivo, correção, por efeito de causa em si mesmo, onde de certo já passou o que conquista-se na mansuetude, por mesmos efeitos em si, então se acomoda na compreensão e na mansuetude passa a ser nuance de amor manifesto, de si para o outro e ao mesmo tempo, no mesmo toque harmonioso a si, já que compreende que o maior gozo em feliz estada é sera paz por ter qualidades de alma.

Ela é também, medir sempre a propria trajetória, onde soma mais acertos que equívocos, onde compreende a importância do edificar-se em sua jornada aquisitiva, para depois na soma dos valores íntimos vivenciados, ir de encontro a aprovação do mestre interno, condutor divino em espírito de verdade , onde se acomoda para proveitosos atos a si mesmo em seus sentimentos , voltados para no máximo entendimento que tenha no aqui e agora, amar a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a si mesmo.

Nos contornos da paz que espalhe, entende o profundo significado do maior mestre de todos tempos terrícolas, onde por convicção de filho do pai eterno, como exemplo a ser seguido do princípio primevo, ele afirma: “Eu vos deixo a paz e minha paz vos dou”, ou seja o primeiro ensino a ser seguido   pela consciência de si. “Eu vos deixo a paz” e segundo estar receptivo para receber o  amor que a paz produz quando se está com ele, seguido seus ensinamentos, seguir como quem pratica, receber a paz dele como quem se doa

namastê