Muito embora nossa natureza física nos limites da alma, vivamos experiências transformativas se assim nos dispusermos, companhias se desdobram a nosso bem, ignorando muitas vezes nossas escolhas infelizes, vez que todos se obrigam ao mesmo trajeto, por escolhas definidas segundo a necessidade de aprendizado, ou por imposição de lei divina, e amorosa, que ao coração aberto a verdade e ao bruto, são oportunizadas situações de vida de forma justa e igualitária.
Quando veio Yhoshua na forma física, em máxima expressão de amor, ofereceu um norte transformativo, diferente do anseio da época cujos oprimidos, muita vez em seus enganos discernitivos, ansiavam ser os opressores, vez que o ódio, não o amor posto na essência divina, nem pela prova dura, nem pelas palavras dos profetas, caminhavam na direção do entender o espírito da letra, antes, como muito agora, aguardam um prêmio celestial sem mérito, ignorando que a graça e a justiça se dá na própria individual existência.
Que a existência espiritual é um fato posto a inteligência, mesmo a mais simples e ignorante de si mesma, não pode nem deve ser ignorada, vez que não fosse o sopro do criador dar impulso e movimento ao corpo físico, seria uma massa disforme, vez que a organização dos sistemas mantenedores da vida física, é coordenado em sua abrangente ação pelo espírito, ou sopro do criador posto ao corpo, como queiram entender o significado da palavra, desde que se entendam, ela é a ferramenta onde o espírito, sopro divino, coloca suas convicções em parceria permitida pela divindade.
Está na lei de trabalho, que como o senhor da vida trabalha todo tempo, seu sopro divino nas individualidades geradas por ele, também trabalham todo tempo, vez que, deixando o corpo físico ofertado a individualidades, como fosse uma escola de tempo agendado, para que de grau em grau, a individualidade, sopro divino, vá somando méritos em suas escolhas arbitradas, méritos relacionados ao verbo dito por Yhoshua, “juntai tesouros nos céus onde a ferrugem não corrói” de certo que a afirmativa reconhecida como verdade, está posta para a jornada temporária, como aquisição de virtudes espirituais, em ações auto construtivas.
Vejam que os valores postos à violência, as guerras, as impiedades, são comprometimentos graves com a própria humanidade, que deveria, se entrasse no espírito da letra oferecida por Moisés, depois pelo messias, que deverão ter seus efeitos em tais que escolhem, contrariar a lei maior de amor, perpetrando crueldades, como no desejo de posse, mas não de si mesmo, sim da escravização do outro por força de suas sombras discernitivas, o resultante da postura equivocada é a dor cruciante na alma, quando constata seus equívocos visto que o sopro da divindade que é em si isso cobra de forma justa “a cada um segundo suas obras”
Aqueles que continuam nos equívocos, deixando de lado a “voz” íntima de sua essência, que clarifica o “não matarás” em sua abrangência, de certo que recolherão em si mesmos, como que uma tortura que a consciência que se embrutece no egoísmo, julga injusta, sem se recordar das vidas ceifadas por própria incúria, onde escolhem ombrear com os que se situam nas sombras do egoísmo, pobres almas pelas quais vem o escândalo “melhor seria que amarrassem a pedra de moinho no pescoço”, se bem entendida a palavra, não incentiva a abreviar a vida física, mas sim sacrificar em si mesmo a dureza de coração.
As companhias que senhor fornece de forma igualitária, e aí não importa a religião que se abrace, vem como visitas, em todas elas são chamadas de formas escolhidas pelos homens, “derramar do espírito santo de Deus” , anjos tutelares, como aqueles que anunciaram o Messias, ou que acompanharam o próprio Cristo no monte do Tabor, ou espíritos benfeitores, que ao lastro das verdades trazidas pelo Cristo junto a humanidade, aconselham de forma oculta, permitindo que o influenciado entenda que fez a escolha correta em algum ponto, e quando mais entenda sobre a visitação que ocorre, não importa o nome que se dê ao fato, da existência extracorpórea para seu aprendizado, vai somando a sua existência valores transformativos .
Sim, somamos companhias segundo nossas tendências em sentimentos, o louvor e a adoração em verdade e espírito se dá sempre por livre escolha, e nela, se aconselha sempre com mais e mais consciência, com a essência do senhor da vida em cada espírito vivente, seja ligado ao corpo, seja desligado deste, ela, a consciência de si, continua retendo os próprios valores, por essa razão, ao ter contato com nossas palavras, use de discernimento, pois somos espíritos, escrevemos, lemos, discernimos segundo o que entendemos, se conversamos com nossa essência, como temos um mestre interno de nós mesmos, caminhos se abrem em ascese espiritual. Quem te visita hoje? Abres a porta?
pax et lux
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Antonio Carlos Tardivelli