quinta-feira, 19 de outubro de 2023

Eu sou teu Deus.

 



Talvez precises ouvir em ti  para ter ciência de que é.


Porquanto tenha encontrado em sua jornada um movimento como esse, onde uma voz interna em busca de si, encontrasse em essa força transformativa. E a atuação desta, partindo de essência posta, responde a sua procura como uma voz interior que te educa. Aqui, uma vez que se soma fé e razão, na análise dos sentimentos que vai se experimentando, nos sentimos obra deste ser maior, como um pai educando os filhos nas diversas percepções do meio, que provoca constatações de nossa origem retendo objetivos maiores do que nossa vista alcança agora.


Um pai que ama, trata da educação no discernimento, por escolhas felizes que por sua vez, desenvolve o espírito, para que tome iniciativas em ponderações sobre o que deseja o pai que o filho realize, a princípio toma para si uma missão transcendente, onde sua atuação é movida por um desejo de prática do bem, princípio posto por vontade divina, como para que, na educação do filho isso lhe seja atribuído como conquistas próprias em virtudes.


Nessa jornada idealizada pelo conceito paternal, onde se espera do ser criado que tome iniciativas de valorizar seus aprendizados, da vontade de Deus para consigo, e não falamos de feitos grandiosos, mas dos pequenos detalhes de lei inscrita, como se semente a ser tratada pelo ser criado, com forças próprias detalhando o desenvolvimento nos detalhes mais pequenos, formando a luz de dentro irradiante desde a essência primordial, é parabólica propositalmente a colocação, visto que o mérito da procura se encontra na análise do próprio sentimento que move, de um estágio a outro, no campo de nossa intimidade.


Sentimos que o pensar possui uma dinâmica propria, onde o esforço requerido para a compreensão precisa, passa pelo escrutínio da razão, determinando o despertar da inteligência quando ainda embrionária, onde nesta dinâmica do melhor esforço, vai se atuando sobre, buscando aparentemente fora o que se ainda não compreende da vontade suprema sobre a nossa supremada, se choca a temática oferecida, antes disso, considera vosso pensar ativo, movimentado por essa força posta em si em semente a ser tratada no campo da perseverança.


Não se pode entreter com entendimento a razão dos nossos sentimentos, sem ligá-los a instrução divina no continuado jorro de existir sempre, como criados à semelhança do senhor da vida, os filhos seguem em seu aprendizado sobre si, vezes em equívocos vergonhosos a própria consciência,  entretanto quando sente a misericordiosa ação do pai em si, despertando pelo campo dos sentimentos no aqui e agora, a íntima necessidade do filho de aprender com o pai, que lhe diz intimamente e de forma indesviável: Eu sou teu Deus. E isso, mais que conforto sobre sua própria existência, quando concluído que é assim que é, passa a ser instrumentalização de acesso à vontade do pai que deve ocorrer na manifestação do filho.


De certo, que o encontro com profundidade dentro do contexto dessa vontade superior a nossa, fazendo nossa releitura de conceitos, atingimos o que foi predito, como bem aventuranças, no caminho do ser, que promove por sua escolha estar tanto no pai como filho, que corajosamente se auto enfrenta, e sente no que entende a ação do criador em todos os fatos de vida.


Veja o campo da mansuetude com bem aventurança, não vos parece um campo aquisitivo virtuoso, pois a partir de si promove em suas atuações de espírito, fatos alusivos a grandiosidade do criador, que fomenta pensamentos em sentimentos compreensivos, e aquietando quaisquer temores, investe tempo por escolha arbitrada em ser manso e humilde de coração, justificando  sentimento posterior de alegria inenarrável, pois para essa felicidade, seriam necessários outros séculos para descrever as nuances atuativas desta condição de espírito, devotado a cumprir as determinantes de sua essência.


Cansa ler o que descrevemos, pois é ferramenta despertante das faculdades da alma, que sentindo por exemplo comparativo, a luz penetrante nas sombras da noite, que iluminando o campo físico, permite ao espírito atuante em si, despertar o contentamento por descobrir a indagação em si, qual força produziu tanta beleza, e olhe amado, a maior beleza é o ser criado percebendo na luz de fora com a luz de dentro, intuitivamente ponderando sobre a razão e propósito de seu aqui e agora, como todos nós a cada passo, na venturosa postura que humilde, aceita-se como aprendiz das vontades do pai eterno, com relação a construção da feliz idade no filho


Vez que nos instrumentaliza em sua misericórdia não é para sermos misericordiosos? Ou se nos purifica em nossas transgressões, não tem o objetivo de sua ação podermos enxergar o pai criador em sua obra em nós mesmos, "vendo” Deus, nas necessidades dos filhos que somos e que temos de sua divina condução? e quando concluímos em nós que somos sua vontade manifesta onde estamos, não nos alegramos com isso?


Por pequena seja a contribuição de nossa auto pacificação, pacificando nosso entorno com docilidade de alma, em obediência sincera às luzes das leis inscritas em nossa alma, não concluímos que é justa a afirmação quando a nós dirigidas, como filhos do altíssimo senhor da vida? Veja amado, a sequência das bem aventuranças do sermão do monte, na prática, é a misericórdia sendo misericórdia quando nos educa instruindo  a seguirmos por esse caminho.


Que o senhor nos abençoe em todo esforço que fizermos no bem.


pax et lux.












 














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Antonio Carlos Tardivelli