terça-feira, 31 de outubro de 2023

Toque de ternura

 

Não por ver, sim por sentir ser

  • Uma voz que acalenta, ponto de esperança que se traga

  • tocando o coração prenuncia paz

  • à razão motiva prosseguimento transformativo

  • onde a ternura encante a alegria permanece.


  • É algo que se conta como história

  • algo que se sente para que se doe

  • é amar mesmo que não seja amado

  • é entrega por razão de ser a melhor parte de si


  • É histórico de vida que se conta e reconta,

  • tantos casos onde foi tocado e tocou com ele

  • foi tanto que se repetiu continuado,

  • deixando de ser anseio para estar na vida. Inteira


  • Algo que poesia se torna,, sem o que deseje

  • escrita com a alma alada, em revoada contagia

  • é beleza na entrega incondicionada

  • é recebimento de um sonho que se realiza 


  • Algo há no que se conta transferindo o que se traga

  • sendo conto de uma vida, movimenta mais acima

  • traçando roteiros, curando medos, satisfazendo anseios

  • É ao mesmo tempo porta e entrada no que se sinta inteiro.


  • Porvir e agora, onde encante com seu único tema

  • não se oculta demonstra o que sinta

  • Vezes se corrige, para mais ser e sentir o que seja entrega

  • porque pouco não basta, muito é tudo que pode seu anseio


  • É divino por ser humano, é enquanto humano um traço na escrita da vida

  • onde se descreve sentimento, razão, segurança e medo, que falte

  • não que do outro anseie receber, sim esvaziar-se por ser

  • rogante pede e quando recebe retribui de forma intensa


  • se ninguém lhe entrega o toque, toca para sentir quem receba

  • no dar a completude que seja porque estar ternura é o que lhe transforma

  • no seguir em frente, onde a esperança que se renova

  • não de ter, mas de ser para ter onde procura oferecer graciosamente


  • é gesto que se torna ação

  • pensamento que se torna toque

  • toque que motiva emoções  rumo a estar pleno junto

  • em ternura, como fosse um breve toque de qual se encanta

  • No silenciar de agora que nos envolve


Pax et lux

segunda-feira, 30 de outubro de 2023

A visita

 


  1. Muito embora nossa natureza física nos limites da alma, vivamos experiências transformativas se assim nos dispusermos, companhias se desdobram a nosso bem, ignorando muitas vezes nossas escolhas infelizes, vez que todos se obrigam ao mesmo trajeto, por escolhas definidas segundo a necessidade de aprendizado, ou por imposição de lei divina, e amorosa, que ao coração aberto a verdade e ao bruto, são oportunizadas situações de vida de forma justa e igualitária.

  2. Quando veio Yhoshua na forma física, em máxima expressão de amor, ofereceu um norte transformativo, diferente do anseio da época cujos oprimidos, muita vez em seus enganos discernitivos, ansiavam ser os opressores, vez que o ódio, não o amor  posto na essência divina, nem pela prova dura, nem pelas palavras dos profetas, caminhavam na direção do entender o espírito da letra, antes, como muito agora, aguardam um prêmio celestial sem mérito, ignorando que a graça e a justiça se dá na própria individual existência.

  3. Que a existência espiritual é um fato posto a inteligência, mesmo a mais simples e ignorante de si mesma, não pode nem deve ser ignorada, vez que não fosse o sopro do criador dar impulso e movimento ao corpo físico, seria uma massa disforme, vez que a organização dos sistemas mantenedores da vida física, é coordenado em sua abrangente ação pelo espírito, ou sopro do criador posto ao corpo, como queiram entender o significado da palavra, desde que se entendam, ela é a ferramenta onde o espírito, sopro divino, coloca suas convicções em parceria permitida pela divindade.

  4. Está na lei de trabalho, que como o senhor da vida trabalha todo tempo, seu sopro divino nas individualidades geradas por ele, também trabalham todo tempo, vez que, deixando o corpo físico ofertado a individualidades, como fosse uma escola de tempo agendado, para que de grau em grau, a individualidade, sopro divino, vá somando méritos em suas escolhas arbitradas, méritos relacionados ao verbo dito por Yhoshua, “juntai tesouros nos céus onde a ferrugem não corrói” de certo que a  afirmativa reconhecida como verdade, está posta para a jornada temporária, como aquisição de virtudes espirituais, em ações auto construtivas.

  5. Vejam que os valores postos à violência, as guerras, as impiedades, são comprometimentos graves com a própria humanidade, que deveria, se entrasse no espírito da letra oferecida por Moisés, depois pelo messias, que deverão ter seus efeitos em tais que escolhem, contrariar a lei maior de amor, perpetrando crueldades, como no desejo de posse, mas não de si mesmo, sim da escravização do outro por força de suas sombras discernitivas, o resultante da postura equivocada é a dor cruciante na alma, quando constata seus equívocos visto que o sopro da divindade que é em si isso cobra de forma justa “a cada um segundo suas obras”

  6. Aqueles que continuam nos equívocos, deixando de lado a “voz” íntima de sua essência,  que clarifica o “não matarás” em sua abrangência, de certo que recolherão em si mesmos, como que uma tortura que a consciência que se embrutece no egoísmo, julga injusta, sem se recordar das vidas ceifadas por própria incúria, onde escolhem ombrear com os que se situam nas sombras do egoísmo, pobres almas pelas quais vem o escândalo “melhor seria que amarrassem a pedra de moinho no pescoço”, se bem entendida a palavra, não incentiva a abreviar a vida física, mas sim sacrificar em si mesmo a dureza de coração.

  7. As companhias que senhor fornece de forma igualitária, e aí não importa a religião que se abrace, vem como visitas, em todas elas são chamadas de formas escolhidas pelos homens, “derramar do espírito santo de Deus” , anjos tutelares, como aqueles que anunciaram o Messias, ou que acompanharam o próprio Cristo no monte do Tabor,  ou espíritos benfeitores, que ao lastro das verdades trazidas pelo Cristo junto a humanidade, aconselham de forma oculta, permitindo que o influenciado entenda que fez a escolha correta em algum ponto, e quando mais entenda sobre a visitação que ocorre, não importa o nome que se dê ao fato, da existência extracorpórea para seu aprendizado, vai somando a sua existência valores transformativos .


Sim, somamos companhias segundo nossas tendências em sentimentos, o louvor e a adoração em verdade e espírito se dá sempre por livre escolha, e nela, se aconselha sempre com mais e mais consciência, com a essência do senhor da vida em cada espírito vivente, seja ligado ao corpo, seja desligado deste, ela, a consciência de si, continua retendo os próprios valores, por essa razão, ao ter contato com nossas palavras, use de discernimento, pois somos espíritos, escrevemos, lemos, discernimos segundo o que entendemos, se conversamos com nossa essência, como temos  um mestre interno de nós mesmos, caminhos se abrem em ascese espiritual. Quem te visita hoje? Abres a porta?


pax et lux


domingo, 29 de outubro de 2023

Segredos que se conta, repetindo.

 


  1. “Em verdade vos digo, quem não nascer de novo não verá o reino dos céus”, para o bruto ainda em sua consciência não percebe o profético nas palavras e, ao mesmo tempo o que nelas se oculta, porque vê o corpo como única morada, sem dimensionar o que seja espírito, mesmo que a palavra a sua frente esteja lhe revelando que “Criemos o homem à nossa imagem e semelhança” não consegue relacionar a si essa profunda e reveladora verdade.

  2. De qual reino o mestre amantíssimo fala, senão daquele que no correr dos milênios convida as almas criadas para um caminho de conquistas discernidas nos presentes oferecidos as consciências nos seus diversos estágios, uns onde o instinto predomina mas esse traz entretanto uma disposição natural, um incômodo, onde sua condição precisa passar por sublimação, se tornando o mais puro sentimento.

  3. Se descobrindo repleto de sentimentos gerando pensamentos, vezes limitados ao corpo  físico noutro patamar de compreensão onde mercê de sua essência onde o provedor como que colocou um roteiro ascensivo onde passa a separar sentimento de instinto, modificando-se, aprimorando-se, como fosse aluno em escola, onde por própria escolha se reconhece na suas necessidades avaliativas, sempre em processo de encontro, consigo, como ser criado à imagem e semelhança do senhor da vida.

  4. Ora, bem compreendido o que está oculto, por pensarmos e sentirmos as obras majestosas da criação em nós mesmos, vamos anotando alguns segredos como nossa ativa consciência, Deus para nosso entendimento não diz, hoje estou criando, sim criemos o homem à nossa imagem e semelhança, portanto uma situação onde evidenciado está o plural, criemos, e  como é supremo em tudo, é o pai que educa os filhos, ensinando o processo criativo, e contando com para isso, da presença do verbo divino, pois o filho só faz o que vê o pai fazer, como foi dito, pelo divino condutor, o messias.

  5. Segredos recontados ao longo dos milênios, pelo Cristo que está no pai, nos convidando a estar com ele e que sejamos plural nas obras do pai que este confia a nosso discernimento, educando-nos com instruções de vida, que flui em eteno jorro, já que temos ponto de partida e ponto de chegada com nossa consciência de nós mesmos, como participantes deste reino, via renascimento, ora renascidos na carne, segredando aos ouvidos atentos, sendo o plural da obra divina, vez que a sua semelhança nos impele ao processo renovativo da compreensão do que nos cabe como dever filial.

  6. Enlaçados pela verdade libertadora, redimidos pela consciência crística em nós despertante, percebemos que esse reinado mencionado pelo messias, se instala no campo do nosso sentimento, pois adotamos sua fala como a nosso coração dirigida, como convite de nos integrarmos a sua sagrada obra, transformativa, do homem instintivo, espírito primário saído da criação divina, em simplicidade e ignorância, para o vasto campo construtivo e auto construtivo dos sentimentos sublimados.

  7. Logo, a multidão de palavras tem um propósito agora, partir de um ponto parabólico, onde o que se fixa é a busca por nós mesmos, para outro de sublimada compreensão onde nos sentimos ovelhas do aprisco do senhor, humildes aprendizes de seu histórico de amor, nos convidando o discernimento a nos educarmos para seguir os seus passos, tomando para nós os deveres de amar que nos anuncia ao espírito.

“O reino dos céus está dentro de cada um de vós”, como assim mestre dentro? Sim, por escolha arbitrada em oportunidades de vida, onde o renascimento em verdade e espírito se dá como oportunidades de renovação,  do bruto para seu caminho rumo à angelitude, que vos pode parecer distante, mas podes agasalhar por própria escolha estar nele, ou viajando por próprias sombras em escolhas infelizes, diante das oportunidades oferecidas, e repetidas, tanto que, o homem novo da estrada de damasco renascido na mesma vida, se dobra cegado mas súplica , e em seu pedido, "que queres que eu faça senhor” e segue após o Cristo.


Se queres reconhecer os segredos veja, pois a mesma semelhança retém a tua intimidade.

Pax et lux


sábado, 28 de outubro de 2023

A vida que nos dá

 

Veja que uma arvore má não pode dar bons frutos" mas uma arvore boa os oferece em abundancia pela graça do pai no filho"

  1. "E a luz se fez", cremos que já estávamos no projeto divino, remontando o princípio do universo físico como escolas educativas para as almas, lá estava no fluir de Deus para sua criação, a presença do amor qual nos fez , para despertamos a perfeição no campo das escolhas que fazemos, adoeceu muita vez nossa alma no apego ao primitivo estágio onde nos bastava o que dizíamos nosso, o alimento para o corpo, a morada qual nos abrigamos, e os semelhantes quais junto a nós dividindo a construção de histórico comum.

  2. Até o ponto alcançado pela consciência de si, onde o alimento passou a ser compartilhado com alegria e o que mais tocava, preenchia, era o processo de alimentar nosso espírito em interessantes descobertas, o quanto nos alegrava intimamente olhar o sorriso satisfeito daqueles que dependentes do nosso amparo, amparamos sem ainda ter descoberto a lei de causa e efeito. “é dando que se recebe”

  3. Veja coração amigo, que cada parágrafo traz em si um histórico de vida, comum a todos nós mesmo para aqueles que não nos compreendam agora, o mesmo espírito de verdade, o mesmo consolador prometido, melhor, afirmado que viria sendo enviado do mesmo pai que é nosso, está posto junto da humanidade, legiões de seres iluminados, inspirando corações para a busca do tesouro que mais importa, aquele que sendo em nós, pode ser compartilhado, no  amor entre os afins, ou destes para os adversários.

  4. A vida que nos oferece dadivoso o eterno amor, é repleto de oportunidades únicas a cada individualidade, os mais reticentes a se reservam o conhecimento do pai alcançado, os que mais penetram no amor do pai eterno se preenchem de esperança para ter o dar de si a obra eterna, que parte do princípio em simplicidade e ignorância, para a complexidade de ser em futuro distante ou próximo segundo as escolhas que se faça, na direção da angelitude.

  5. É princípio motor em toda criação, como força que move o discernimento “enquanto eu fale como criança, pensava como criança, ajo como criança, chegada a plenitude do tempo em vida que se repete como oportunidades em elevação, tomando posse de mim, serei visto como sou conhecido”, pelos anjos dos céus, fiéis testemunhas diante do eterno, da trajetória do nosso aprendizado de ser, do ponto que estávamos satisfeitos com o alimento para o físico, ao ponto do necessário impulso de nossa essência divina, para que nos alimentemos do movimento espiritual de nós mesmos em ascensão continuada.

  6. Na vida que nos dá o pai, melhor dizendo, na existência que nos permite exercitar aos poucos o amor que somos dele em nossa origem, a fim de que nosso espírito alcançado pleno entendimento do que seja ser criado a “nossa imagem e semelhança” assumamos nosso papel diante dele em todos os movimentos de ser, ser agora manifesto de amor, ser depois a continuidade deste, ser para sempre movidos pelo espírito de verdade que está nós, a pedido do Cristo, para que seu reino em nós dure para todo sempre.

  7. O ser que confinamos em cada parágrafo, quando acessas a vida que vos dá o eterno, ou melhor, a existência vossa feito as lembranças de vossas escolhas, onde identificar a lei eterna de causa e efeito, atribuindo a si por condução do Cristo, no caminho de redenção e cura que nos oferece, a melhor parte de nós pode ser expressada agora, dobrados que estamos diante da divindade do pai que encontramos no filho que nos escolhe a nós, para que com nosso entendimento digamos cientes do antes e do depois que nos aguarda.


Obrigado senhor pela sequência dos dias quais me acompanhaste em minhas escolhas mais felizes, pelo aprendizado neles, que quando a distância do pai que vemos em ti, nos sentimos infelizes e angustiados, e pela graça de buscar-te, pedintes que somos do seu amparo que sempre nos chega, muita vez antecipando nosso peditório com o atendimento de nossas necessidades, e pouco a pouco vamos aprendendo do teu amor para conosco, na vida que o pai nos dá, e naquela em plenitude que encontramos em ti. 


Permita-nos senhor vos chamar pelo nome que o pai te deu originalmente, e que nós pela linguagem em várias regiões, ora te chamamos Jesus, ora Jheosua, ora de espírito de verdade que nos acompanha agora e sempre, ou que simplesmente vos ouçamos novamente a nos chamar por seus amigos.

Pax et lux


Aceita

 



"rogarei ao pai e ele vos dará outro consolador, para que fique convosco para sempre"

  1. Sempre que nossas almas motivadas por amor que somos desde nossa origem, esse, nos incita com nossa melhor parte a educar nosso entendimento do que seja nosso, do que é do outro, para que não interfiramos sem a vista do perfeito amor que somos, não nos julguem prepotentes, somos por fato um manifesto do amor divino, que nos empresta por vezes corpo manifestativo, ou ligação fraternal entre almas, delimitando ao entendimento o que é do reino dos céus em nós.

  2. Por isso a temática sugere que vamos entrar em área íntima e de vossa escolha pretendendo direcionar o que pensas no que sentes, entanto nosso propósito não se prende a isso, não queremos incutir nossos conceitos, só falar deles para que consideres, se justo ou não olhar para si através de tudo o que nossa fala traz, na escrita de almas que se  afinizam todas as manhãs, vendo neste momento onde tantos transitam na dor, sem esperança futura que o entendimento aceite.

  3. Queremos que cada parágrafo numerado nos conduza juntos a pensar por nossa origem comum, com a palavra, o verbo divino,sem o qual nada na criação foi feito, não é como se ele o Cristo falasse por nossas palavras, indicando que todos os que tenham acesso a ela ouçam ou melhor leiam, como se ele próprio, nos utilizando como em pentecostes, como instrumentos do seu infinito amor.

  4. Sim como alguém que aceitou que ele entrasse, no respiro da vida desde há muito como parte da aceitação onde nosso espírito se dobra respeitoso, vendo o criador no filho por ele amado, e em ato de sublimado sentimento pela humanidade sofredora, deu-se um corpo, atendendo ao imperativo da lei divina, de causa e efeito, onde ele é a causa de trazermos com nosso máximo entendimento, o seu reinado em nosso coração, como testemunhas vivas, de Deus pai por nos integrarmos no amar do filho, que segue milênio afora escolhendo corações receptivos.

  5. Se ousamos narrar aceita, é porque em abundância ele está em nós como o Cristo de Deus vivo, honrar seu nome sagrado crendo sem ver e nos sentindo bem aventurados como ele mesmo em seu verbo gravou para a humanidade de todos os tempos, e reverberar a crença e fé que temos, não indica caminho de desejo de convencimento, sim de sincero testemunho que ele é para nós, caminho verdade e vida.

  6. Vida que é abundante quando se compreende o princípio do nosso amor na fonte suprema, porque em sua prece qual nos ensinou a nos  dirigir ao doador da vida, asseverou que o Pai é nosso, e sendo pai de todos por vezes suas palavras reverberando por nosso sentimentos de amor desperto, pode tocar um coração solitário, desalentado, que não veja mais que sua própria dor dentro do campo de aflição que o prova.

  7. Nesse ponto o sétimo parágrafo, nosso coração exulta em alegria, pois da esfera crística onde o senhor age, ampara, socorre, inspira, nos vêm à vista dos olhos que percorrendo as palavras encontram em si a mesma verdade em imortalidade, como se o reino dos céus que vibra em nossas palavras onde carregadas do nosso sentimento de amor, vibrasse em ti, como que um filme que passa reprisando nossa trajetória de escolhas em semelhança.


Nas felizes agradecemos na alegria, nas provas ao nosso espírito, aceitamos humildes, com o mesmo sentimento que nos eleva, do ponto em que estamos, por nosso amor, ao presencial do Cristo. Vivo em nós em nosso aceite incondicional dos seus ensinamentos redentores, curativos, consoladores, e ainda por seu amor pediu ao Pai, e esse atende com o envio do espirito de verdade, e para perceber a ação deste espirito enviado, basta exercitarmos o amor desde nossa essencia, aceitando sua presença em nós.


Pax et lux


sexta-feira, 27 de outubro de 2023

O que o homem quer

 

E o que escolhe estar?

  1. Se dentro da vontade divina realizando seu trajeto do ponto de partida ao de maior elevação, para ele se torna verdade onde no auto encontro se define, como um viajante atento aos aprendizados da viagem. Se fixado no que pensa ter e de forma ilusória, o que quer sai da sintonia com o que o senhor determina, como bagagem que se leva e outras aquisitivas por liberdade de escolhas que faça entre a luz que possa de sua origem tornar intensa, ou a sombra que permeia seu caminho por opções equivocadas.

  2. De certo para quem veja, serão sete parágrafos que em síntese exporemos conceitos, não impostos evidentemente, entanto atentos a lei de causa e efeito, nos melhores anseios contributivos, como nós em diversas oportunidades como aprendizes de viver absorvemos, colocamos a justa compreensão dos que estão por busca de si mesmos, como nós o fizemos e ainda faremos. Segue em processo de continuidade, como quando nos primeiros passos da consciência de si mesma, tomando o leme de sua história, reputando a si as vitórias e as derrotas, entanto não ficando paralisada, por uma ou outra em contentamento ou tristeza.

  3. Neste terceiro colocamos a nossa necessidade de nos santificarmos, de que forma e onde, como viajores a cata do entendimento, rebuscados, meditamos, agregamos valores trazidos por consciências de maior compreensão que a nossa, formando nos parágrafos numerados seus pontos de vista a serem considerados, por diversos níveis de inteligência em análise, pois tendo a mesma essência, que é em todos divina, só precisamos buscar para que haja encontro, no caso deste parágrafo, a busca é continuada.

  4. Neste quarto, recolhidos em nosso reduto mais íntimo, cientes que o conhecimento do eterno dita que nos observa e atende nossos peditórios, nada mais pedimos que a paz entre os homens de boa vontade, e nossa súplica se alia a análise de nossos pensamentos porque o eterno nos visita e sabendo de nossas necessidades, mais que nós mesmos, atende segundo elas, provê discernimento do que já nos instrumentalizou para estar sendo, objeto de ponderação e vitória sobre os medos paralisantes gerados por consciências doentias.

  5. Neste entendemos que Deus criou o necessitado e suas necessidades, para que em processo reflexivo aprenda a crer no onipotente, instrumentalizado que é por diversos meios, às vezes alguém grita no deserto da impiedade; se arrependam! e passa produzindo mais alertas, por diversos meios, o senhor é atento a sua obra, que por ser divina só vamos compreender um tanto mais quando nos compreendermos como filhos em trato de nós mesmos, reunindo aquisições de espírito, e em verdade progredindo sempre, cumprindo nosso desiderato.

  6. Neste atribuímos a nós mesmos missões não cegadas pelo ego, nos reconhecendo como filhos, se não em completa obediência, nos instruindo a respeito de toda instrumentalização que o eterno coloca à nossa disposição para as aquisições de tesouros de alma, observantes da lei de amor que nos coloca em situações de exercício nos alertando por ensino justo: “Bem aventurados os misericordiosos, pois estes alcançarão misericórdia”

  7. Neste sétimo, identificado o que o homem quer, e o que o senhor da vida lhe atende, em suas necessidades, passa a agir com naturalidade no caminho de própria elevação, concluindo que seu passado foi ação instrutiva do eterno, quando este permite a repetição da lição não aprendida, é necessidade nossa de sermos “perfeitos como nosso pai celestial é perfeito”, para nós um trajeto, do ponto inicial em Deus, ao ponto de conclusão onde praticamos, mansuetude, humildade, pureza de coração, e como discípulos do seu verbo perfeito, que nos educa no caminho dos melhores sentimentos, agradecemos pelo agora, pela mão que movimenta, pelas palavras que surgem, vezes nossas, vezes inspiradas, por hierarquias entrelaçadas pelo mesmo sentimento de amor.


Pax et lux  



O produto da paz

 

o joio e o trigo na identidade de valores conceituados

  1. Enquanto a guerra em qualquer nível é a decomposição da alma em egoísmo, o produto final da paz é a concórdia, de tudo o que temos, o ser é o que importa, tudo mais é empréstimo para que as experiências de vida ocorram, na primeira guerreando, perdemos vida, vezes a que pensamos ou as que interrompemos por nossa incúria, ter e que nos é, somente empréstimo, vezes onde a consciência se embrutece, não mais se vendo na dor do outro, sim provocando sua repetição em vários níveis.

  2. Percebemos que o conflito só tem importância real, quando avaliado o campo íntimo tem a serventia de nos alertar para as mudanças conceituais que se façam necessárias, aquelas de pouco poder ou muito que tenhamos por missão ou prova, falhos fixamos no eu tenho, acertando viajemos juntos solidários.

  3. De certo que, em algum grau muitos travam a boa batalha, e a humanidade termina o ciclo onde multidões se purificam, nas experiências que se repetem diante de seu arbítrio, como vivência no lar daquele que se sente responsável por si e pelo outro dando o melhor esforço, a favor da harmonia, como aquele que tendo diante de si oportunidade de vencer as próprias inferioridades, determina-se a irradiar somente os produtos da paz que labora em sua intimidade, na sociedade é exemplo, junto aos amigos sempre sincero e verdadeiro, aos adversários tolerância alimentada por perdão setenta vezes sete vezes.

  4. Ele o produto, só vem quando há dedicação por posse de si e em si mesmo, no sentido abrangente, que não se deixa aprisionar nas palavras, mas percebem o valor que tem e separam nelas, quando dirigidas a si, seu espirito, seus elementos formativos da ideia original, analisando porque ativa meditação sobre os conceitos já elaborados em si, para avaliar justamente o que lhe chega, por diversos meios, vez no púlpito com um sacerdote, noutras dado o volume de informação de agora, pelos meios que a tecnologia oferece, o homem alimentou o google, mais precisa por isso, discernir sombra e luz nos conteúdos.

  5. Uns há que fomentam a guerra entre os seres por ideologias conflitantes, os que não se aceitam e se agrupam em minorias, por equivocada convicção querem impor seus pontos de vistas ,fomentando o conflito e a divisão, conquanto em análise ponderada, há os que têm comprometimento com a verdade que liberta, outros acreditam que tem posse do outro quando a vista correta é que não a tem de si mesmos.

  6. Ainda se vê neste tempo de transição, os maus pendores fomentando conflitos bélicos, a crueldade em algumas nações, querendo ter posse do  terreno onde o outro pisa, esquecendo-se que nos mesmos sete palmos de terra deixará o corpo que se lhe empresta oportunidades de escolhas ainda nesta terra.

  7. Compreender a paz que tenha posse em jornada aquisitiva, neste tempo já não basta, é necessária a prática de fomentar os seus derivados produtos, onde a fraternidade impere mais que o ego restritivo, dando a contribuição de si para que alguém tocado por ternura, que é um dos subprodutos da paz que se tenha, reconsidere-se e tome como seu princípio a paz que recebe para dar assim que possa e compreenda o que ela seja.


No primeiro momento, o verbo divino disse: Criemos o homem à nossa imagem e semelhança, no momento seguinte indicou por Moisés  dez mandamentos conduz entes para paz, no terceiro momento veio o verbo encarnado dizer do amor, que pacifica divisões, trazendo como seu subproduto a paz entre os homens de boa vontade. porém, o que nos  falta ainda?

Do nosso ponto de vista de agora: Fraternidade meus irmãos, fraternidade!

Ainda há oportunidade de escolha, no tempo onde o joio e o trigo recebem natural separação.


Pax et lux


Por origem

 


  1. Diga-se do corpo o útero materno, da na forma um rascunho do que seja eterno, enquanto na forma uma escola em didática conclusiva, indo mais além dela substancia-se ao discernimento, o espírito, enquanto forma em elementos por origem da terra, o ordenamento nos parece seguir algo transcendente, que foi consciência, antes que a luz se fizesse ao olhar da natureza física, logo, somos por origem, em sequência, espiritual e físico, espíritos viajantes pela matéria. 

  2. Vez que a razão assim admita, consola-nos, quando diante da adversidade temporal, pois o horizonte não mais sendo escuro e frio, como uma lápide nominada, com nome oferecido no surgimento do corpo, milagre de vida quando da análise de sua origem uterina, pois de um ponto ínfimo que não se vê antes que o ciclo se complete, espírito que se lhe é oferecido corpo, provido de grunhidos no estágio bem primitivesco, avançando a fala coordenada racionalizada diante do meio e das provas ou missões que se elege.

  3. Por pensamentos, quando se rebusca a origem de tudo, impossível a razão não encontrar-se com a definição de grandiosa inteligência, que em pouca palavra disse: “haja luz e a luz se fez”, se bem, que a pobre palavra, inteligência, ainda não define à nossa humana e diminuta; Deus, criador de todas as coisas, de todas as formas, toda vida no universo imenso, onde nos parece que cada toque do seu pensamento, promove o que chamamos de existência, física e espiritual, somente para definir no que somos, dois estágios individualizados em inteligência 

  4. Por origem então, contextualizada, afirmamos convictos, que viemos deste "haja luz", depois, ela ao nosso olhar pasmo diante da imensidade dentro e fora, porque nos parece ser um com o universo, já que todos os elementos da forma trazemos nesta ligação do espírito criado, com a forma transitória manifestativa, e diante disso concluso está,  que a criança espiritual amadurece em seu entendimento, deixa o primitivo estágio em sua consciência para outro, onde a transcendência lhe mostra quadros auspiciosos, em conquistas memoráveis, angelizando aos poucos em trajetória ascensiva , o que de divino traz em si.

  5. O bruto posto diante de si percebendo quadros que vão se modificando, ora no corpo prisioneiro de egoísmos, ora em espírito reconhecendo vida continuada, e a consciência de si como justo juiz que sentencia, há de lhe cobrar o despertamento da realidade de vida em contínuo fluxo, e seus enganos, hão que ser corrigidos em si mesmo, já que o eterno amor nos fez e ditou para nosso contentamento por seu divino verbo, que a luz se faça, e essa luz original de toda forma manifestativa , a qual por definição chamamos espírito, amadurece, mais compreende a si diante da própria existência, jamais se acomodando no primitivo estágio, por força de lei, é certo.

  6. Como a do renascimento, do trabalho para compreender que mesmo no estágio limítrofe do corpo, existe o sondar do espírito que não se cansa, se renova em suas convicções, vezes pelas dores concienciais como efeito de seus equívocos, entanto diante de si, mesmo a própria revelia, não há lógica em permanência nas dores que a si provoca, quando com crueldade age, recolhendo os efeitos pisteriores que produz em suas escolhas, sim, despertará pelo amor ou pela dor, no amor o eterno enlevo para a alma que se reconhece em sua origem, e a dor, quando desta se afasta por efeito de escolhas infelizes.

  7. Como que, se haja posto em nós algo que nos cobre dos enganos cometidos, provoque pedido de oportunidade corretiva, trate a alma nas nuances de amar, aos poucos recolhendo da árvore de vida que lhe oferece abundante seiva curativa, onde o exercício do amor a si conduz, da inocência mais primitiva ao estado angelical de ser, reconhecendo a verdade do verbo divino quando este disse:

  8. Não vos deixarei sós. “Rogarei ao pai que vos envie um outro consolador” Espírito da verdade que o mundo não pode receber, pois não o conhece, mas vós o conhecereis pois ele estará convosco até a consumação dos séculos”

  9. E a verdade é essa, na síntese contextualizada de eterna vida pelo Cristo, verbo divino, pois até a consumação dos séculos, que em verdade não é o fim da trajetória do espírito, mas um ponto de prosseguimento onde estando no pai e o pai em nós, também afirmaremos no mesmo espírito de verdade “Eu e meu pai somos um só”.

pax et lux