quarta-feira, 1 de julho de 2020

10 A vida continua


Nas manhas repletas de luzes e cores, em forças renovadas, não há quem por rude esteja que não desperte em louvores silenciosos, como abismado entre essas luzes, por pouco, recorta movimentos de vida de um ou uma alma que dividia a experiencia presente, e que malgrado a luta para ficar, nos deixa, como se toda luz, beleza, cores, elementos inebriantes que ocupam a percepção dos pensadores, a dor,  de ver um ente amado partir parece sufocar todas as belezas de vida.

Quando não, revoltados por essa partida, fechados na incompreensão de vida, que achamos seja essa, luz de sol todas as manhas, família reunida a nos aquecer a alma em alegrias revividas todas as manhas, mesmo quando distantes de nós, recortamos as lembranças dos dias que passamos no mesmo ambiente, festivo sempre, mas não! A vida não se prende senão nas lições que traz a algo em nós que segue adiante em dimensões sutis, espirituais se assim queiras definir.

De pronto nos que já vivemos nesta realidade, anotamos em nossas manhas irradiantes, que o sol, as estrelas, as cores, os sorrisos, a grande família humanidade se incorpora a presenças amadas, dividindo a continuidade em estudos e aprimoramentos mais amplos, que as lições de vida que encontramos no templo do espirito, qual chamamos corpo.

Anotamos em nós mesmos um corpo sutil, onde se nos aprofundamos nos estudos podemos compreender mais as forças de vida, que quando ligados ao corpo, gerenciam todos os sistemas e harmonizam ate que se cumpra a disposição divina, de uma vida como uma experiência onde o banco escolar é o corpo, e a felicidade, longe das ilusões, aprimora-se na alma a verdade em percepção em si, “a cada um segundo suas obras”.

Logo,  na continuidade de vida que a proposta reflexiva nos Indus, a captar de nós mesmos enquanto almas imortais, e mergulhamos sem receios, dirigidos pelo Cristo planetário a repensar nossos valores desde agora, vendo as luzes da manha como mais um presente de vida no banco escolar ainda em um corpo, e nos misturamos a essas almas, porque passamos a entender a grandiosidade em numero de virtuosos amigos que como nós buscam o perfeito louvor no amor, e o que nos falta por sermos pequenos ainda, somos como preenchidos por luz divina, dos amigos que vem como nossos benfeitores espirituais.

De certo que nestes contatos matutinos, onde nossos corpos mentais se aproximam, depois de anos e anos de cultivo silencioso, eis que compreendemos que a vida continua mais além das cinco percepções que temos para utilizar no aprendizado escolar, e de outras da alma que podem em algum movimento de instrução  sendo usada para trazer dos campos sutis verdades perenes.

Nossas almas por essas vistas quando nos misturamos aos benfeitores amados, exulta em alegrias e consolação, alegria porque nestes movimentos de vida, a percepção do seja vida em nós se completa e em alegrias vamos brincando como crianças ainda, com a exposição por palavras, que depois de analisadas lançamos ao campo perceptivo dos que procuram para que encontrem, dos que pedem para que recebam, dos que amam para que se sintam amados qualquer que seja a situação em que estejam no presente.

Quer seja na alegria dos dias ou nas noites aparentemente frias e sem vida, quando de nós se distanciam para não mais retornar no que pensamos vida, para as alegres e festivas reuniões em família, eis que a vida continua, lembramos nesta jornada de confrontação de nossos valores ate aqui, pensados únicos, acabados e prontos como fossem a maior instancia em entendimento, mas não! 

Em vida há determinações superiores, uma delas, quando deixamos o corpo templo do espirito,  e descobrimos em nós mesmos como espíritos outro corpo, celestial, divino onde os pensares nos saberes de nós mesmos, em intimas aquisições no banco escolar (corpo) e nos dimensionando por justa vista de nossas consciências, recortamos as mais antigas lembranças como lições de vida e por fim a nossa vista que uma vida é algo como um ano letivo, onde o estudante se aprimora renovando e angariando novos conceitos em sua elevação espiritual.

Porque abraçamos a verdade do que somos, temos tido a permissão do lápis que nos recebe, com de si mesmo diz na apreciação dos valores expostos ate aqui, de toda equipe que trata desta possibilidade de trabalho que na sua essência busca ser consolação nos dias presentes em quais a pandemia, como lição e medicação para tantas almas se apresenta.

Para isso, deixai os que partem com as melhores vibrações em louvores ao pai que ensina, que corrige, que ama, educa, e os recebe em vida alem da vida sabendo-os como empréstimos luminosos a nossa jornada e que um dia que não tarde, completado o nosso ciclo inteiro no templo corpo, sem desistências diante das lutas, retomaremos em patamar mais feliz ainda em nossas vivencias relacionadas em louvores ao divino condutor da vida porque haverá reencontro!

Por hoje é isso, os presentes seguem o curso e por esse meio retornaremos a letra, pela graça do altíssimo Senhor.

Namaste

 

 



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Antonio Carlos Tardivelli