Reservando
valores enquanto caminho, que encaminham nossa existência para o que
intimamente sabemos que iremos alcançar, ditamos em verdade que não houve
parada, a espera é produtiva vez que, eu o espirito, gerente do pensamento o
alinho com objetivos sublimados, mais sente, mais se importa, mais age como
fosse uma porta onde o amor marca todos os movimentos.
Com o olhar posto
na imensidão enquanto no corpo ou fora dele, somente modifica-se no estágio de
sentir-se, vez que o corpo traz inato que tem dimensão existencial limitada,
nele o espirito anseia liberdade tem o ilimitado diante si, traz a paz que que já existia em si mesmo, e enquanto
espera o desfecho, essa espera nunca é improdutiva, o pensamento não cessa, o
sentir-se avaliando como coautor da obra a cada instante não para, visitamos o
que fizemos, aspiramos o que intuímos e que vem mais à frente.
“O espirito sopra
onde quer, não sabe de onde veio nem para onde vai”, com a consciência na carne
transitória o espirito espera por sua liberdade, já que o corpo atentando ao
que já nos foi dito “eu vos afirmo que carne e sangue não podem herdar o Reino
de Deus, nem o que é perecível pode herdar o imperecível” , ora não é isso uma
espera enquanto se assume valores e conceitos que transponham o limitado indo na direção do ilimitado
consciencialmente?
E como o
pensamento não cessa, não espera acontecer, se movimenta em considerações e percepções
transcendentes quanto se tome posse de si mesmo e opere movimentos ascensivos,
entendemos que somos espirito e como tal isso é a criação em sua perfeição individualizada,
concluído que, enquanto espera ativa já que no trato de nós mesmos reunimos conceituações
através das lições de vida, observamos com as percepções de espirito, onde estamos,
o que somos, e para onde vamos.
Logo a espera é
relativa ao movimento do nosso pensar, que é ação em nos mesmos, já que o
espiritual movimenta as energias em qual estamos envolvidos, energias que
promovem a pacificação por exemplo, tratando do campo das inquietações, no
primeiro momento a si, depois expandindo o alcance no seu entorno, nisso
encontramos “ Porque sei que na minha pessoa, isto é, na minha carne, não
reside bem algum; porquanto, o desejar o bem esta presente em meu coração,
contudo, não consigo realizá-lo” dito por Paulo
enquanto em nosso movimento de espirito buscamos realizar o bem em nós, deixando
as coisas do mundo para o mundo e os valores do espirito reunindo no próprio espirito
sua ascese é indesviável.
A consciência de
nós mesmos esta pois para o imperecível, nisto esta a verdade, todos haverão de
encontra-la com o despertar de sua consciência, enquanto na carne as lutas e os
desafios são muitos, nós olhamos e muitas vezes nos apequenamos diante de nós
mesmos, isso é movimento, quanto de humildade nos ensinou o Cristo em sua
generosidade, não lavou os pés dos 12 seguidores e a contagem dos seu discípulos
cessou? Ora o coração que lê e sente sua consciência neste exato momento mais
desperta, não sente atração para esse caminho humildemente aceitando o que está
simplesmente em si e, se movimentando enquanto espera o sequente movimento do
que é imperecível em si? E o veiculo para isso não é a vontade e onde ela
reside senão no que em nós é imperecível!
A espera
produtiva então, não é aguardar as benesses ilusórias que os homens constroem
para si em seus equívocos discernitivos, sim perceber as ações do divino postas
na essência, o espirito, já que quando do primeiro momento não esta dito “ E
formou o Senhor Deus o homem do pó da terra, e soprou em
suas narinas o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente”, ora
não temos o pó ou seja todos os elementos que são devolvidos a Gaia? Nas
palavras do Cristo enquanto falava do seu corpo como templo do que é nele imperecível?
“Destruí esse templo e eu o reconstruirei em três dias” Onde está o nosso
primeiro momento senão no sopro de Deus quando nos fez alma vivente e imperecível!
Portanto, quando
conscientes de que somos espíritos e que sopro divino, movimento da vontade do
eterno, e considerando o exposto até aqui, não estás se movimentando em si
mesmo indagante, rebuscando-se, ou por vosso arbítrio pouco se interessando por
um mundo exposto a ti mesmo por teu espirito, o nosso descreve o que estamos, o
teu age por construções já realizadas em ti mesmo. Essa porta é para poucos? Não!
É para muitos que ainda virão a ter contato em sua busca. Assim nos assemelhamos
aquele que nos envia, deixamos as marcas dos seus rastros na areia enquanto nos
aninhamos nos seus braços pois neles há vida... somente vida, e nossa espera
por fim deixa de ser inativa no encontro conosco mesmos que ele nos mostra.
Copiando-o iremos
seguir seu movimento “Meu pai trabalha todo tempo e eu também”
assim somos nós
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli