segunda-feira, 6 de julho de 2020

15 Á beira do abismo.



Oculto em passado temporal os atos da inconsequência que marcaram vidas, tanto, quais foram objeto da ação como o próprio autor, neste caminho o ser se põe a semear o que futuramente deverá receber os efeitos em si mesmo.

Aquele que bem governa, administrador fiel e de confiança, de certo, por ter observado leis distintas mesmo que por sua ignorância delas não tenha tido contato discernitivo, recebe os efeitos que tem causa primaria em sua fidelidade a construção coletiva de bens, que se avolumam no histórico da humana idade, o retorno de bem governar se reverte em elevação a patamares de maior compreensão da vida e de tarefas em maiores responsabilidades.

Por outra o oposto, quanto caminhe em direção do abismal sombrio, onde a indiferença, a cobiça, a crueldade, fruto de igual forma nas ações onde o egoísmo impera, trata de fazer consigo um futuro angustiante, já que se ocupa no transito do corpo com verdadeira adoração as ilusões, o que se leva dos anos em vida física, é o que trouxe no estagio que esteja, para no tempo e na convivência tratar de valores que modifiquem o quadro dantesco que lhe ocupa a consciência.

Isso posto aos de encargos no coletivo, outro há que tem importância individualizada, já que no posto de individualidade no transito das ações acertadas ou não, provoca o impacto vibracional por seus feitos no coletivo, sujeitado a condições adversas pode resultar em ampla aplicação da coragem e do desprendimento, da renuncia de si mesmo, isso realizam as grandes almas no silencio, ser alardear suas ações beneméritas, são observantes do seu entorno e por assumir o bem que possa como realização edificante, a si, constrói futuro com semelhantes onde na harmonia e paz do abismo fica distante, levita sobre as misérias quais o atinge ou são medicação amarga que cura.

Logo, assim constatamos na humana idade luz e sombra, os deveres das almas luminosas é o serviço edificante, instruir as outras distribuindo assim pacificação e esclarecimentos para que em processo de autoconhecimento todos possam intervir a seu próprio favor, estabelecendo rumo onde nos detalhes íntimos profundos possa reconhecer desvios infelicitantes, tudo a consciência cobra dos idealizadores da luz ou sombra manifesta. A dor, portanto nos estágios inferiores é remédio sagrado, não fosse ela poucos ou nenhum deixaria de estar no mais primitivo estagio onde o abismo do egoísmo impera.

Pelas almas luminosas que se dedicam desapegadas de si mesmas, tratando nos campos da convivência projeções para alertar das colheitas indesviáveis para os cruéis, indiferentes à própria sorte, malgrado os alertas, muitos são os que escolhem ser os infelizes, já que se apegam tanto ao ouro que nada lhes basta para a ambição sem medidas. Cegos, na própria existência provocam tragédias coletivas, despertos pela consciência, isso é inevitável, na carne ou fora dela, o campo de sofrimentos se acentua, tem a paz quem a paz fez por construção em suas escolhas, nas ações que sua individualidade impõe a própria existência.

Então porque não sermos todos os que escolhem estar distantes do que nos afligirá no futuro certo a todos, o confronto com as nossas ações, os pensamentos, as atitudes diante da vida, já que a colheita é sempre obrigatória, porque não semearmos nos presentes tantos a construção divina, permitindo que a luz que somos e o sal que estamos preencha todos os cantinhos em nós de sombras, sendo o sabor de vida em abundancia nas escolhas pelo bem dentro da  lei de amor.

Porque sofrer por nossa escolha se podemos ir construindo a felicidade porvindoura, paz em consciência, alegria por ver os sorrisos despertados e vividos quanto compartilhados, as edificações majestosas no campo da semeadura proveitosa, onde por efeito as multidões se abrigam, encontram consolação, esclarecimentos, instruções sadias construindo situações felicitantes em esperança que se fundamente no ser espiritual pensante.

Trato que nos damos o direito de ser no presente, visualizando futuro venturoso como uma certeza que será realizada em sua plenitude em nossas almas, sem o esperar ocioso como se fosse possível reunir almas cuja trajetória foi de sombrias escolhas, aquelas outras, que leves se fizeram por sua fé em obras. O que nos pode unir é a oportunidade justa, o que pode nos reunir ou separar entre os campos de luz e sombras, são nossas afinidades.

A escolha é nossa.

Por hoje é isso sobre essa temática.

 

 

 

 

 

  

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Antonio Carlos Tardivelli