sábado, 25 de julho de 2020

28 O que queres que eu faça?


Sua voz nos trata com imedivel amor e quando lhe indagamos, porque sabemos pouco, as vezes quase nada sobre nós mesmos, se utiliza de algum meio para nos dizer por onde ir, para encontrar esse saber... noutras quando sua fala é direta reconhecemos nossa origem.

As primeiras vozes, creio, sejam aqueles que nos emprestaram por seu amor a possibilidade de um corpo físico, nos recebendo com um sorriso, palavras que se adequem segundo eles a nossa para desenvolvermos o entendimento, não falamos ainda, so se nos ouviu o choro...As palavras anteriores ficaram em uma outra dimensão, de onde viemos, porque algo nos traz essa certeza, e quanto percebamos as dimensões espirituais, isso fica claro, éramos antes de nosso corpo.

É interessante esse pensar em vida, que era antes e a de agora, logo nosso passado vai para além não se sabe quanto, antes da presente existência física, e quando nela, esquecidos deste passado que vamos descobrindo ser real a nós, tanto quanto o presente onde nos expressamos eu sou, eu posso, eu penso, eu sinto, eu existo. Nosso presente passa a ser parte de algo maior que pouco vemos agora, intuímos por analises em quais chegamos um tanto no autoconhecimento e percebemos o exposto aqui até agora como real e verdadeiro. Se realizamos pela vista da alma.

Depois da fase de receber atenção vem a de perguntar, e as primeiras questões vezes vem testar nossa ignorância em muitos assuntos, o que nos leva a nos indagar o que eu estou fazendo aqui, no meu presente, já que tudo o que sinto ter é eu estou, feliz, infeliz, rindo chorando, com coragem sem ela em alguns movimentos de vida. Determinancia existencial, racionalidade, a mística do espirito, entre outros fatores que compõe o estar aqui e agora e nos dizer eu sou!

O quadro desta proposta vai tomando corpo e surgindo elementos quais, se não se reúne conhecimentos, ficamos a trazer palavras incompreensíveis, é do estágio próprio da consciência estabelecer no seu campo o entendimento do abstrato campo do pensamento, e os elementos do dia a dia que se conta como vivenciais objetivos. Como matéria e espirito.

Na matéria limitamos o conhecimento pela ciência em seus elementos, quanto pensemos espirito e de como isso seja possível, há uma gama maior de elementos cujo conhecimento é necessário para compor o quadro todo, do ser aqui e agora. Um presente onde as escolhas cada vez com maior abrangência e profundidade trazem modificações nos dois campos dada a evolução progressiva da individualidade.

Esses elementos compostos respondem em parte “o que queres que eu faça” no silencio de nossa natureza, já que nos oferecendo vida, o que quer de nós na movimentação do corpo, é a nosso ver, Viva! Tenha contato com as emoções e racionalize, com crenças e admita uma fé que pense, para que em não idenficando por desconhecer toda composição do que se chama oportunidade, seja conduzido por cegos dogmáticos, que recebem a noticia de vida que se eterniza, a possibilidade do pentecostes se repetindo na humanidade constantemente, mas a percepção disso, não  conta elementos racionalizados em análise, para engrandecer o ser melhor a cada movimento.

É como se no que já foi escrito em outro momento, estivéssemos nós cegados pela luz do Cristo e indagando a ele “o que quer que eu faça”, entregando-lhe completamente nosso espirito no labor de sua obra, ele nos colocasse renascentes da agua e do espirito, renovando ou repetindo as experiencias que nos qualificariam para tarefas de maior responsabilidade frente a vida.

Entrar em Damasco a nosso tempo podemos relacionar com a ligação com o templo sede do espirito renascente, “entrando” no corpo para que nele nos seja dito o que vamos realizar em nosso ser na maturação do que esteja “verde” e após período justo as movimentações em trabalhos junto a messe já que o que nos é dado entender traz em si as responsabilidades consequentes.

Recebendo os ensinos humildemente sempre, pois um Ananias pode ser encontrado nos membros de nossa família sanguínea, no ambiente de trabalho, no campo de convivência dentro da sociedade, no campo religioso para que se desenvolva em nós religiosidade, entre outros elementos que a vista da composição para os mundos felizes, serão qualidades de alma indispensáveis para que possamos adentrar a eles.

Ele, o mestre amado, instrumentalizando individualidades, nos responde assim de muitas formas diferentes, nós outros necessitamos atenção e vigilância para recepcionar essas lições para nossas almas rumando progressivamente para o despertar de nossas consciências então assim, coexistir pacificamente ou sendo pacificadores já que filhos do eterno.

Por hoje é isso

Namaste


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



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Antonio Carlos Tardivelli