Sua voz nos trata com imedivel
amor e quando lhe indagamos, porque sabemos pouco, as vezes quase nada sobre
nós mesmos, se utiliza de algum meio para nos dizer por onde ir, para encontrar
esse saber... noutras quando sua fala é direta reconhecemos nossa origem.
As primeiras vozes, creio, sejam
aqueles que nos emprestaram por seu amor a possibilidade de um corpo físico, nos
recebendo com um sorriso, palavras que se adequem segundo eles a nossa para
desenvolvermos o entendimento, não falamos ainda, so se nos ouviu o choro...As palavras
anteriores ficaram em uma outra dimensão, de onde viemos, porque algo nos traz
essa certeza, e quanto percebamos as dimensões espirituais, isso fica claro, éramos
antes de nosso corpo.
É interessante esse pensar em
vida, que era antes e a de agora, logo nosso passado vai para além não se sabe
quanto, antes da presente existência física, e quando nela, esquecidos deste
passado que vamos descobrindo ser real a nós, tanto quanto o presente onde nos
expressamos eu sou, eu posso, eu penso, eu sinto, eu existo. Nosso presente
passa a ser parte de algo maior que pouco vemos agora, intuímos por analises em
quais chegamos um tanto no autoconhecimento e percebemos o exposto aqui até
agora como real e verdadeiro. Se realizamos pela vista da alma.
Depois da fase de receber atenção
vem a de perguntar, e as primeiras questões vezes vem testar nossa ignorância em
muitos assuntos, o que nos leva a nos indagar o que eu estou fazendo aqui, no
meu presente, já que tudo o que sinto ter é eu estou, feliz, infeliz, rindo
chorando, com coragem sem ela em alguns movimentos de vida. Determinancia existencial,
racionalidade, a mística do espirito, entre outros fatores que compõe o estar
aqui e agora e nos dizer eu sou!
O quadro desta proposta vai
tomando corpo e surgindo elementos quais, se não se reúne conhecimentos,
ficamos a trazer palavras incompreensíveis, é do estágio próprio da consciência
estabelecer no seu campo o entendimento do abstrato campo do pensamento, e os
elementos do dia a dia que se conta como vivenciais objetivos. Como matéria e
espirito.
Na matéria limitamos o conhecimento
pela ciência em seus elementos, quanto pensemos espirito e de como isso seja possível,
há uma gama maior de elementos cujo conhecimento é necessário para compor o
quadro todo, do ser aqui e agora. Um presente onde as escolhas cada vez com
maior abrangência e profundidade trazem modificações nos dois campos dada a evolução
progressiva da individualidade.
Esses elementos compostos respondem
em parte “o que queres que eu faça” no silencio de nossa natureza, já que nos
oferecendo vida, o que quer de nós na movimentação do corpo, é a nosso ver,
Viva! Tenha contato com as emoções e racionalize, com crenças e admita uma fé
que pense, para que em não idenficando por desconhecer toda composição do que se
chama oportunidade, seja conduzido por cegos dogmáticos, que recebem a noticia
de vida que se eterniza, a possibilidade do pentecostes se repetindo na
humanidade constantemente, mas a percepção disso, não conta elementos racionalizados em análise,
para engrandecer o ser melhor a cada movimento.
É como se no que já foi escrito
em outro momento, estivéssemos nós cegados pela luz do Cristo e indagando a ele
“o que quer que eu faça”, entregando-lhe completamente nosso espirito no labor
de sua obra, ele nos colocasse renascentes da agua e do espirito, renovando ou
repetindo as experiencias que nos qualificariam para tarefas de maior
responsabilidade frente a vida.
Entrar em Damasco a nosso tempo
podemos relacionar com a ligação com o templo sede do espirito renascente, “entrando”
no corpo para que nele nos seja dito o que vamos realizar em nosso ser na maturação
do que esteja “verde” e após período justo as movimentações em trabalhos junto
a messe já que o que nos é dado entender traz em si as responsabilidades
consequentes.
Recebendo os ensinos humildemente
sempre, pois um Ananias pode ser encontrado nos membros de nossa família sanguínea,
no ambiente de trabalho, no campo de convivência dentro da sociedade, no campo
religioso para que se desenvolva em nós religiosidade, entre outros elementos
que a vista da composição para os mundos felizes, serão qualidades de alma indispensáveis
para que possamos adentrar a eles.
Ele, o mestre amado,
instrumentalizando individualidades, nos responde assim de muitas formas
diferentes, nós outros necessitamos atenção e vigilância para recepcionar essas
lições para nossas almas rumando progressivamente para o despertar de nossas consciências
então assim, coexistir pacificamente ou sendo pacificadores já que filhos do eterno.
Por hoje é isso
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli