terça-feira, 7 de julho de 2020

16 Por amor de Deus.


Sempre que tomamos na fala, na escrita, na vida, os elementos que já entendemos do eterno, todo cuidado no trato é necessário já que trazemos o que sentimos e nosso cadinho de compreensão é limitado, entretanto que não seja de medo inquietante, posto que o supremo senhor também é o supremo amor com todas as vertentes manifestativas em seu maior grau, que chegamos à conclusão que nos foge compreender Deus completamente neste estagio de nossa humana idade.

Podemos, entretanto, mensurar esse amor do eterno, já que a sua imagem e semelhança, guardamos do pai eterno características em nós mesmos, diríamos, fundamentos nos quais nossa verdade exposta, se utilizada a semelhança, iremos entrar em caminho de libertação e apropriação já que herdeiros do universo, no reconhecimento deste amor em suas obras que somos todos nós, logo somos parte do amor divino. .

Uma delas somos nós mesmos espíritos imortais, criados desde o principio no eterno amor, com detalhes maravilhosos postos a vista do pensador, daquele que procura a verdade e encontra muito dela em si mesmo, na vida que identifica nos menores detalhes de sua existência. Ora, pasmos, diante do complexo físico e seus sistemas precisos e por muito mais abrigando a criação do eterno para ser manifesto no campo físico das formas transitórias trazida a nossa vista como “e soprou em suas narinas o folego da vida e o homem foi feito alma vivente”

Embora seja expressão obvia, nela um universo de elementos, muitos, por nossa ciência, ignorado por muitos à revelia do estado íntimo de sua essência que quer reconhecer o amor divino, condição intima inscrita, entretanto se deixa barrar por valores egoicos limitantes, como na expressão do espirito de Paulo apostolo, onde de forma embaçada  e confusa vemos os valores reais que entenderemos de forma plena mais à frente onde em  semelhança somos criação do eterno

Ora aquilo que é semelhante ao amar de forma suprema que sabemos no eterno, temos nós em dosagem pequena com todas as possibilidades de ser plena em todos os sentidos sendo um com ele, quando buscamos o eterno movidos por esse amor em nós, querendo absorver de sua vontade soberana as diretivas para nossa existência de espirito imortal, feito por isso perfeita criação, não limitada, circunscrita, já que não somos o corpo que nos é dado por empréstimo, sim o espirito que reserva em si mesmo sua imortalidade, diríamos na pobreza das palavras, reserva em si o “toque” do criador de todas as coisas.

Neste sentido a consolação se apresenta como o composto de detalhamento de uma viagem por aprendizados constantes sobre nossas possibilidades, observando é evidente, as leis divinas já que obra do eterno, em nós mesmos inscritas, a exemplo disso o intimo desejo de proximidade com o eterno que em graus distintos todos temos, uns buscam mais o entendimento, outros jornadeiam pelos escuros caminhos do egocentrismo, dos apegos, já que inteligências que se desenvolveram e se equivocam supondo-se autores e não obra do eterno.

O amor de Deus entretanto abarca todos os espíritos que cria, sua condução composta de consciências da esfera Crística, desde a simplicidade e ignorância dos espíritos criados, a angelitude alcançada por estes estão sob sua direção segura, quanto mais próxima de Deus na esfera Crística o espirito compreende e aplica suas determinações de forma direta e precisa na condução das moradas celestes que são muitas.

A vista disso está posta na generosa oferta do eterno, “criemos o homem a nossa imagem e semelhança” contato que em seu amor supremo elege aqueles que podem cooperar como co criadores em sua magnifica obra.

Por mais, iriamos ocupar todos os livros escritos substituindo neles as descritivas em detalhamento do amor do eterno, e todos eles seriam insuficientes para conter nossa descritiva, vejam, sintam, nos que somos criaturas e se pudéssemos chegar a tanto para vos descrever didaticamente, de nossa parte nesta proposta temática ousamos, sentir, o amor do eterno neste esforço de boa vontade.

Por hoje é isso sobre essa temática

Namaste

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli