Chega a hora e é agora, onde
estagiaremos na analise dos nossos anseios, se ilusórios, ilógicos, portanto a
barrar o ser que somos ao entendimento a que viemos... Nossa história irá nos contar
se assim quisermos.
Imaginemos por um instante uma
tela, onde vamos assistir aos menores e maiores movimentos emotivos do nosso
ser, não medindo nenhum por padrões de grandeza ou de mediocridade, embora juízes
de nós mesmos, nos amaremos na intensidade necessária, olhando para essa tela
como se fosse um filme antigo, onde o papel principal é nosso, mas que ao
assistir nosso histórico, façamos como quem ama o ator ou a autora principal intensamente.
Quando a gente sente esse amor a
nós mesmos, em um recontar as emoções mais antigas, sentimos no presente o que
essas nos favoreceram para a construção do que estamos agora, nas decepções, nosso
espirito ganhou experiencia que nos favorece a entender que nem tudo vai ser de
acordo com nossas expectativas sim estão relacionados com nossa necessidade, e
aceitamos pacificamente estas vistas de nos mesmos.
Aqueles que nos magoaram um pouco
mais profundamente, avaliamos como mestres para compreender o outro em seus estágios
de compreensão, por vezes, em nossas expectativas por vermos as virtudes não valorizando
as manifestas imperfeiçoes de caráter, esperamos muito do outro, muito acima do
que nos possa oferecer na convivência, envolvidos nesta relação somos agredidos
por ações, palavras, comportamentos, marcantes para nosso psiquismo.
Ficamos assim reservando no silencio
essa macula que nos fere por um tempo, sendo que, na sequencia de vida como que
se apaga, deixamos entanto a marca da magoa como um pequeno espinho no inconsciente,
e quanto nos ofereça a vida no transito de nossas emoções, fica um espaço em nossas
energias não trabalhadas completamente, para a progressão de vida em alegrias,
pois a magoa reservada nubla aquilo que em nossas emoções poderiam ter uma
vivencia mais plena, necessitamos do auto perdão e oferece-lo ao outro.
Na escola, a medida que o tempo
vai passando, os estágios de experimentações importantes vão se sucedendo, o mestre
austero que nos instrui nos primeiros passos do conhecimento, o dia a dia da convivência
com almas em semelhante posição, aprendizes que somos, continuamos depois
destes primeiros movimentos de vida, como aprendizes, já que na diplomação nas
diversas áreas do conhecimento, descobrimos sinceramente diante de tudo que se põe
a nossa vista, que bem pouco sabemos
Amadurecemos em nossas convicções,
vivenciamos um tanto um campo filosófico onde nossos pensamentos em ascese
continuada alcançam pontos mais abstratos, e nossa compreensão de vida se aprimora
um pouco mais, olhamos para nós como se fosse a primeira vez, e para o nosso
futuro que nos parece incerto, mas sabemos que algo há além daquele momento
para que alcancemos.
Reunindo então os pequenos
movimentos de emoções já vividas o homem completo que quer nascer nos avisa, do
tanto que nos falta. Sentimos, do tempo que pensamos curto para alcançar todos
nossos íntimos objetivos, e já que em processo de aperfeiçoamento, percebemos, indagamos
a nós mesmos, qual a finalidade de todo esse esforço, já que temos o discernimento
que somos algo a mais que o corpo.
As vistas dos educandários místicos,
religiosos, que vivenciamos no lar materno e paterno, já que as almas que nos
receberam tem também em si uma construção de um histórico de vida, de escolhas,
de emoções, de detalhamento dos momentos em lutas intimas contundentes, que nas
suas expressões de vida nos agradam ou nos infelicitam, já que são educadores,
e como tal dentro do ponto mais acima qual se encontram no próprio histórico,
sentem-se responsáveis por nos conduzir pelo caminho que escolheram para si. Aí
se insurge nossa rebeldia.
Neste ponto do nosso histórico,
porque falamos de nós mesmos sempre, medimos
o que nos chega de fora visitando nossos íntimos valores, forjados em anteriores
expressões de vida, nos sentimos no dever de nos tratar com certa independência,
começa ai o processo comparativo no campo mental, de onde o outro se encontra
com relação a nossa compreensão de vida.
Sintam, para que na carta que vos
dedico não nos alonguemos demasiado, olhem para a tela medindo as emoções e
escolhas do ator ou atriz principal em
cada ato, quando e quanto em uma sequencia de vida nossa consciência possa nos
ver tal qual somos, vamos entender que existe a nossa frente um caminho de
lutas e desafios continuados e que podem ser construção bela e luminosa em
nossos atos e que a feliz idade é agora
e sempre .
Nesta tela que nos vemos, a vista
dos detalhes do nosso passado compondo um tanto do que estamos agora, so que
libertos, porque não estamos na tela, estamos em nós mesmos, sentimos nosso
espirito em sua essência que é eterna, porque divina, e vemos que o tempo da
escola contou escolhas que fizemos, e elas, como semeadura nossa em nós mesmos
determina o que perfuma, o que alegra, o que fere ou entristece.
E tomamos graças ao eterno, posse
de nos mesmos, nos aceitando, nos perdoando, nos corrigindo desde agora que
mais vemos de nós mesmos, isso torna a vida em seus valores verdadeiros e
profundos, algo que vale a pena na continuidade da vida, se já entendemos que ela
prossegue para além do corpo que nossos espíritos animam, veremos o campo ainda
virgem dentro a ser explorado, compartilhado já que não há solidão na vida, a não
ser aquelas que nosso próprio arbítrio impõe.
Por hoje é isso namaste
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Antonio Carlos Tardivelli