Á guisa de clarificação:
(santidade: qualidade ou virtude
de santo; estado de santificação, virtude, pureza, religiosidade)
(maculada: Cor diferente sobre um
corpo, nódoa, mancha, sujeira. Sentido figurado: ausência de perfeição,
defeito, mancha)
Todos sem exceção “soprados” em
um corpo, traz em sua essência, já que sopro do divino, algo santificado por
essa ação criativa “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança”, portanto no
principio perfectíveis, santificados, simples e ignorantes, entretanto.
Dito isso, por onde vieram os
adjetivos do ser criado, “ausência de perfeição” no sentido figurado, imperfeição,
mancha, no principio somente luz santificada, pois do santo dos santos somos
obra e, em sua perfeição sujeitada a razão, todos pontos referencia para mais
compreendermos o que somos estão postos a vista, porque estamos, sonhamos, intuímos,
pensamos, nos transformando de um ponto de seres simples e ignorantes, a ditos
humanizados em nossas ponderações, portanto civilizados.
Podemos explorar no tempo onde
fomos postos, pensamos..., do ponto mais primitivo, em um corpo que comportasse
somente instintos a adquirir experiencia em todos os sentidos, sombra e luz não
somente fora também nas fases existenciais onde preponderante é o instinto; muito depois sua sublimação, algo tornada fosca nossa luz inicial, o sopro, o toque, portanto do mais santo?
Não! Tomado esse ponto onde pensamos sobre o que estamos, precisamos percorrer
outro tanto o passado para dar racionalidade ao presente.
Do “fomos feitos” a semelhança,
portanto com todas as possibilidades realizativas de estarmos nas moradas do
universo que são tantas, desenvolvendo na utilização do livre arbítrio, um ser
excelente em todos os aspectos; a criação sentimos, pensou na semente a arvore
frondosa que vem abrigar no seu futuro a ventura de receber os pássaros dos
céus, não somos nós “muito mais que as flores do campo ou os pássaros dos céus”
a semente não é divina?.
Mas como desenvolver a santificação em um vaso rude onde o sopro divino, nossos espíritos, foram postos senão pelo
acompanhamento dos seres encontrados no primeiro momento, (Um com Deus), pois o
eterno não disse segundo a escritura sagrada, estou criando a alma vivente, sim
“façamos”, portanto entendemos hoje: criemos a nossa imagem e semelhança, esses do
plural, um com o eterno chamamos de esfera Crística, aqueles que são o manifesto
da vontade do supremo, desde o primeiro movimento da esfera terrestre no princípio
da vida tornada física recebendo o sopro, a ligação com o espirito.
Quanto permaneçamos na trivialidade,
na superfície de ser, sem buscar a compreensão profunda e maravilhosamente bela
e santa no ser criado, não vamos entender como o homem em sua humana idade pode
intervir como sombria expressão de crueldade nos tempos ditos por vossa
linguagem, humanizados, civilizados.
Como podem permanecer cruéis e insensíveis
a miséria de seus semelhantes quando de fonte divina, a mais bela expressão da criação,
vez que de simples e ignorantes podem, é sua destinação, chegar a angelitude. Depois
disso em preparo por eras, chegar a esfera Crística. Permanecem assim, maculando
o projeto divino com suas escolhas infelizes, o que serviu ao homem primitivo
no seu passado milenar não se ajusta mais ao concurso das instancias humanas em
civilidade.
Assim como também o fator de
busca de compreensão da divindade, no principio rudimentar, o sol, os raios, os
elementos da natureza, o sopro divino, entretanto, o fez rebuscar sua essência em
todas as épocas da humanidade, fazendo-o aproximar-se de um ser pensante, que busca
o caminho do aprimoramento nas lições de vida, a religiosidade A isso nos rudimentos
da civilização em seus passos lentos chamamos de desenvolvimento do livre arbítrio.
Está na semente, mas precisa participar do processo da criação divina para se
tornar arvore frondosa!
E o processo não é outro senão “que
vos ameis uns aos outros como vos tenho amado”, sendo isso o processo de louvar
a criação divina com atos, escolhas apropriadas, evoluindo em sua consciência sobre
si mesmo, retirado todas as maculas colocadas sobre o ser de luz que é “ vós
sois a luz do mundo e o sal da terra” purificando-se no cadinho do forno
provativo ao correr das eras, visto que a vida “façamos o homem a nossa imagem
e semelhança” é feito perfeito, gerou imortalidade.
Por hoje sobre a temática é isso.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli