domingo, 5 de julho de 2020

14 Santidade maculada.


Á guisa de clarificação:
(santidade: qualidade ou virtude de santo; estado de santificação, virtude, pureza, religiosidade)
(maculada: Cor diferente sobre um corpo, nódoa, mancha, sujeira. Sentido figurado: ausência de perfeição, defeito, mancha)

Todos sem exceção “soprados” em um corpo, traz em sua essência, já que sopro do divino, algo santificado por essa ação criativa “Façamos o homem a nossa imagem e semelhança”, portanto no principio perfectíveis, santificados, simples e ignorantes, entretanto.

Dito isso, por onde vieram os adjetivos do ser criado, “ausência de perfeição” no sentido figurado, imperfeição, mancha, no principio somente luz santificada, pois do santo dos santos somos obra e, em sua perfeição sujeitada a razão, todos pontos referencia para mais compreendermos o que somos estão postos a vista, porque estamos, sonhamos, intuímos, pensamos, nos transformando de um ponto de seres simples e ignorantes, a ditos humanizados em nossas ponderações, portanto civilizados.

Podemos explorar no tempo onde fomos postos, pensamos..., do ponto mais primitivo, em um corpo que comportasse somente instintos a adquirir experiencia em todos os sentidos, sombra e luz não somente fora também nas fases existenciais onde preponderante é o instinto; muito depois sua sublimação, algo tornada fosca nossa luz inicial, o sopro, o toque, portanto do mais santo? Não! Tomado esse ponto onde pensamos sobre o que estamos, precisamos percorrer outro tanto o passado para dar racionalidade ao presente.

Do “fomos feitos” a semelhança, portanto com todas as possibilidades realizativas de estarmos nas moradas do universo que são tantas, desenvolvendo na utilização do livre arbítrio, um ser excelente em todos os aspectos; a criação sentimos, pensou na semente a arvore frondosa que vem abrigar no seu futuro a ventura de receber os pássaros dos céus, não somos nós “muito mais que as flores do campo ou os pássaros dos céus” a semente não é divina?.

Mas como desenvolver a santificação em um vaso rude onde o sopro divino, nossos espíritos, foram postos senão pelo acompanhamento dos seres encontrados no primeiro momento, (Um com Deus), pois o eterno não disse segundo a escritura sagrada, estou criando a alma vivente, sim “façamos”, portanto entendemos hoje:  criemos a nossa imagem e semelhança, esses do plural, um com o eterno chamamos de esfera Crística, aqueles que são o manifesto da vontade do supremo, desde o primeiro movimento da esfera terrestre no princípio da vida tornada física recebendo o sopro, a ligação com o espirito.

Quanto permaneçamos na trivialidade, na superfície de ser, sem buscar a compreensão profunda e maravilhosamente bela e santa no ser criado, não vamos entender como o homem em sua humana idade pode intervir como sombria expressão de crueldade nos tempos ditos por vossa linguagem, humanizados, civilizados. 

Como podem permanecer cruéis e insensíveis a miséria de seus semelhantes quando de fonte divina, a mais bela expressão da criação, vez que de simples e ignorantes podem, é sua destinação, chegar a angelitude. Depois disso em preparo por eras, chegar a esfera Crística. Permanecem assim, maculando o projeto divino com suas escolhas infelizes, o que serviu ao homem primitivo no seu passado milenar não se ajusta mais ao concurso das instancias humanas em civilidade.

Assim como também o fator de busca de compreensão da divindade, no principio rudimentar, o sol, os raios, os elementos da natureza, o sopro divino, entretanto, o fez rebuscar sua essência em todas as épocas da humanidade, fazendo-o aproximar-se de um ser pensante, que busca o caminho do aprimoramento nas lições de vida, a religiosidade A isso nos rudimentos da civilização em seus passos lentos chamamos de desenvolvimento do livre arbítrio. Está na semente, mas precisa participar do processo da criação divina para se tornar arvore frondosa!

E o processo não é outro senão “que vos ameis uns aos outros como vos tenho amado”, sendo isso o processo de louvar a criação divina com atos, escolhas apropriadas, evoluindo em sua consciência sobre si mesmo, retirado todas as maculas colocadas sobre o ser de luz que é “ vós sois a luz do mundo e o sal da terra” purificando-se no cadinho do forno provativo ao correr das eras, visto que a vida “façamos o homem a nossa imagem e semelhança” é feito perfeito, gerou imortalidade.

Por hoje sobre a temática é isso. Namaste  

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Antonio Carlos Tardivelli