24360 (66 anos, nove meses) dias
vividos como fossem presentes divinos, cada um com sua característica própria,
todos buscando sentir Deus, onde quer que estivesse, na convivência entanto,
violência, decepção, amigos que a gente nunca mais vê, entre outras questões
que foram importantes a seu tempo.
Nos pontos marcantes onde a
memória alcança, meu espirito sempre teve esse sentir como diretiva, vos parece
um diário? De certo que é em algum ponto, e somos semelhantes ao recortar
nossas lembranças, e toma-las por vivencias tantas, por quanto ainda tenha
presentes, o conjunto deles é um ponto na eternidade.
Por mais que sanguíneos ou de afeto
ocupem espaço tempo em experiencias, vivenciais de alegrias por vezes, noutras decepção
ate magoa, tudo se entrelaça em aprendizado de amar porque ao toque da dor do
desamor a essência que vive os presentes como sopro divino na terra se insurge,
deixa a sombra ainda remanescente em si, para o encontro com um proposito maior
de auto superação em todos os aspectos.
Os presentes na somatória vão
sendo agregados valores transcendentes, a fala do eterno, ou melhor seu sopro,
assume-se por consciência de filho do altíssimo, como foi dito pelo Cristo o
sublime enviado. E quando chega a voz deste amigo eterno que nos toma por seus
irmãos e por nossa vista os bem menores, passamos a relembrar do passado mais
distante, onde por força do seu amor nos deu ouvir dos seus lábios sagrados as
leis de eterno alcance do Pai nosso que está nos céus.
Sempre é entre o eterno e eu, eu
que estou em fase de ocultar-me longe dos holofotes cujo reconhecimento não apraz
a minha alma, eu sei dele pois isso me deu, e não o digo agora para que em mim
creiam, ou em postura de orgulho que é ainda sombra em mim, mas sim para que saibam
que é assim com todos nós. É sempre entre nós e Deus, em todos os presentes.
É como se ele construísse nosso
discernimento em lições de vida, não aquela que pensamos ter, sim aquela que
somos em espirito e verdade, renovados em diversas épocas da humanidade, renascendo
da agua e do espirito, sopro do divino em ascensão consciencial, para mais ser amor onde o amor supremo nos
situe, tolerância e perdão onde sejam as virtudes com ciência de porque como causa,
e de seus efeitos ao longo da nossa imortalidade de alma como feito por nós,
mas sob a condução do eterno.
Cada um de nós no curso de vida
traz nos presentes em circunstancias em oportunas idades, enquanto verdes
sementes semeadas, aguardando a madureza dos frutos de alma, para que por fim
fale aos que necessitem, a vida prossegue em paragens distintas, onde a alma
permanece ativa, são dimensões de ser, o que, por condução do pai, vezes agimos
como seus sacerdotes noutras em mesmo processo de adoração os alunos mais
humildes.
Segundo a região vibracional que
nos situe, conhecendo sua criação profundamente, e querendo a nosso ver que nos
façamos filhos operosos, oportuniza instrumentalizando as ações nos diversos
meios em convivências, o que alcança o favor do seu amor supremo, é feito operário
na grande messe, o que aprende com ele,
sabe que o sopro que é foi feito perfeito, por isso perdura por tempo que mais
que quiséssemos contar não seria possível.
O tempo é transito para o sopro
do eterno, a forma o meio manifestativo de seu sopro, as qualidades inatas devem
a nosso sentir seguir um caminho de descobertas, todo bem no amor que sou hoje,
conduzido pelo eterno, multiplica os frutos e alegrias, em pacificação, onde
humilde se posta o servidor, sabendo-se filho, organiza-se em seu melhor grau
de consciência, amando o eterno com todas as forças de sua alma.
Forças essas que vão progredindo
sujeitas as leis normativas para que o filho seja obra perfeita pois é manifesto
do pai onde esteja.
Sim é possível, “sermos perfeitos
como nosso pai celestial é perfeito” o tempo na contagem das experiencias são segundos
na eternidade, e cada uma das lembranças, tenha sido marcante em nossas almas
ou não, fazem parte dos presentes que nos tornaram o que estamos hoje.
O que virá depois que o amor
divino que nos fez amor é apenas entre Deus e nós...
Ele escreve sempre história em
todos os presentes quais nos marca como criaturas do seu supremo amor...
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli