terça-feira, 28 de julho de 2020

30 Sempre é. Deus e eu...


24360 (66 anos, nove meses) dias vividos como fossem presentes divinos, cada um com sua característica própria, todos buscando sentir Deus, onde quer que estivesse, na convivência entanto, violência, decepção, amigos que a gente nunca mais vê, entre outras questões que foram importantes a seu tempo.

Nos pontos marcantes onde a memória alcança, meu espirito sempre teve esse sentir como diretiva, vos parece um diário? De certo que é em algum ponto, e somos semelhantes ao recortar nossas lembranças, e toma-las por vivencias tantas, por quanto ainda tenha presentes, o conjunto deles é um ponto na eternidade.

Por mais que sanguíneos ou de afeto ocupem espaço tempo em experiencias, vivenciais de alegrias por vezes, noutras decepção ate magoa, tudo se entrelaça em aprendizado de amar porque ao toque da dor do desamor a essência que vive os presentes como sopro divino na terra se insurge, deixa a sombra ainda remanescente em si, para o encontro com um proposito maior de auto superação em todos os aspectos.

Os presentes na somatória vão sendo agregados valores transcendentes, a fala do eterno, ou melhor seu sopro, assume-se por consciência de filho do altíssimo, como foi dito pelo Cristo o sublime enviado. E quando chega a voz deste amigo eterno que nos toma por seus irmãos e por nossa vista os bem menores, passamos a relembrar do passado mais distante, onde por força do seu amor nos deu ouvir dos seus lábios sagrados as leis de eterno alcance do Pai nosso que está nos céus.

Sempre é entre o eterno e eu, eu que estou em fase de ocultar-me longe dos holofotes cujo reconhecimento não apraz a minha alma, eu sei dele pois isso me deu, e não o digo agora para que em mim creiam, ou em postura de orgulho que é ainda sombra em mim, mas sim para que saibam que é assim com todos nós. É sempre entre nós e Deus, em todos os presentes.

É como se ele construísse nosso discernimento em lições de vida, não aquela que pensamos ter, sim aquela que somos em espirito e verdade, renovados em diversas épocas da humanidade, renascendo da agua e do espirito, sopro do divino em ascensão consciencial,  para mais ser amor onde o amor supremo nos situe, tolerância e perdão onde sejam as virtudes com ciência de porque como causa, e de seus efeitos ao longo da nossa imortalidade de alma como feito por nós, mas sob a condução do eterno.

Cada um de nós no curso de vida traz nos presentes em circunstancias em oportunas idades, enquanto verdes sementes semeadas, aguardando a madureza dos frutos de alma, para que por fim fale aos que necessitem, a vida prossegue em paragens distintas, onde a alma permanece ativa, são dimensões de ser, o que, por condução do pai, vezes agimos como seus sacerdotes noutras em mesmo processo de adoração os alunos mais humildes.

Segundo a região vibracional que nos situe, conhecendo sua criação profundamente, e querendo a nosso ver que nos façamos filhos operosos, oportuniza instrumentalizando as ações nos diversos meios em convivências, o que alcança o favor do seu amor supremo, é feito operário na  grande messe, o que aprende com ele, sabe que o sopro que é foi feito perfeito, por isso perdura por tempo que mais que quiséssemos contar não seria possível.

O tempo é transito para o sopro do eterno, a forma o meio manifestativo de seu sopro, as qualidades inatas devem a nosso sentir seguir um caminho de descobertas, todo bem no amor que sou hoje, conduzido pelo eterno, multiplica os frutos e alegrias, em pacificação, onde humilde se posta o servidor, sabendo-se filho, organiza-se em seu melhor grau de consciência, amando o eterno com todas as forças de sua alma.

Forças essas que vão progredindo sujeitas as leis normativas para que o filho seja obra perfeita pois é manifesto do pai onde esteja.

Sim é possível, “sermos perfeitos como nosso pai celestial é perfeito” o tempo na contagem das experiencias são segundos na eternidade, e cada uma das lembranças, tenha sido marcante em nossas almas ou não, fazem parte dos presentes que nos tornaram o que estamos hoje.

O que virá depois que o amor divino que nos fez amor é apenas entre Deus e nós...

Ele escreve sempre história em todos os presentes quais nos marca como criaturas do seu supremo amor...

Namaste

 

 

 

 

 

 

 

 

 


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Antonio Carlos Tardivelli