quarta-feira, 15 de julho de 2020

22 Por insistência do amor.


Em toda prece, nem toda nos enternece de pronto, já que por justa causa imploramos assistência do mais alto em algum movimento aflitivo. Mas essa postura santificante já que promove a alma para situar-se, mas acima, em um ponto de encontro, com o sentimento de amor daquele qual evoca, recebe um tanto de restauração do ânimo já que se eleva e quanto o faça sua essência o leva para o encontro com o auto amor.

Por Deus eterno amor, que insiste em que o realizemos em nós tratando-o por essa conta como lei divina já que sem esse sentimento aflorado nas almas viventes que cria a barbárie, a crueldade, toda sombra primitivescas prevalece no relacionamento das almas e também com ela mesma, já que o opressor quando age cruelmente é também por lei justa o que sofre primeiro sua própria opressão.

Mas por insistência divina as almas que jornadeiem em dureza de coração fica essa providencia do amor do eterno, que, todos deverão observar em si, e dever ser por escolha para que se fixe seus efeitos auto produzidos e outros na escala de assistência amorosa dos que já tendo passado pela experiencia de ser bruto, quanto reluza no auto amor realiza tanto que a partir de si mesmo se torna instrumento divino para amparar, consolar, instruir como obra de seu amor.

Se não houvesse a imortalidade no movimento criativo do eterno, muitos dos elementos quais nos reúnem em objetivos comuns de elevado teor, deixariam de ter utilidade uma vez que por exemplo o sentimento decorrente da reunião de almas em uma família, onde desenvolvem o perdão, a ajuda e amparo preciso, já que todos passamos por movimentos aflitivos em nossas lutas diárias.

Tratar pois no nosso caminhar em busca de enobrecer nossas ações é por insistência do amor divino que isso acontece, aqueles que dispõe no campo da experiencia corporal de escolhas apropriadas e construtivas, seguem sendo utilizados como instrumentos de amor a proximidade das esferas espirituais com a física onde por ver de forma embaçada e confusa em muito caso precisamos da inspiração nos momentos precisos.

O amor sempre procura possibilidades de atuação, e os que deixam o templo corpóreo não serão nunca exceção a regra da lei justa e equânime, basta um pequeno movimento a vontade e o amparo para ser manifesto do amor divino acontece em todas as estações de vida, ao que suplica por exemplo além de vibracionar sua própria essência que vem do eterno modificando seu campo de energias, os espíritos familiares que são em muitos casos os primeiros que se apresentam em função do seu afeto, já prestam o primeiro socorro, insuflando energias salutares.

Normalmente pela lei de amor e proximidade vibratória quando recordando por exemplo de uma mãe que já voltou para a pátria espiritual, produzimos no nosso campo mental sua figura amorosa em qual nos apoiamos para seguir passos a frente em nossas lutas diárias, por conta disso, como fosse uma amorosa evocação do amor divino em nós, o amor divino materno se apresenta, e as mães se fazem atuantes na primeira resposta ao suplicante.

Por ser da mãe não é de Deus, claro que é, pois a insistência do amor divino capacita os escolhidos, instrumentaliza os que buscam a verdade, aqueles que se apoiam em desenvolver as virtudes na alma, isso é provocado pela essência do criador quando soprando espirito, ou ama vivente nos corpos físicos para que numa progressão de continuidade se multiplicasse a manifestação do amor na terra criada por ele.

Logo o bruto de hoje reserva em si a pedra preciosa que ao forno das provas ira perdendo a crosta escura que se deixa instalar quando ainda no campo dos instintos, pelas provas do caminho vai fragmentando por insistência do amor vivo em sua essência, a mutar seus procedimentos, atitudes, escolhas fazendo-se assim instrumento precioso na bondade divina, porque o opressor de hoje, pode reconhecer que sabe como consolar uma vez que já foi perturbação em seu passado remoto.

Bom que se repita, que todas as almas, todas foram dadas pelo pai eterno ao Cristo, condutor da humanidade, e a voz  de nosso irmão maior é lei para nos outros, quando ele afirma “nenhuma das ovelhas dadas a mim por meu pai se perderá” é claro que junto com a lei de amor caminha a de justiça é preciso do movimento da vontade surgido no profundo de nossa alma para entender e seguir os ensinos do Cristo no que diz respeito as nossas existências, para sermos amor, nós os brutos.

Por hoje é isso. namaste

 

 

 

 

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Antonio Carlos Tardivelli