O que o coração anseia, já que
unidade cheia de vida em todos os sentidos, o que predomina para que encontre satisfação
e alegria e, cada um é único em intensidade vibratória. Uns detém a lucides
quanto a própria existência outros a vivencia de sombrios sentimentos, o que pode tocá-los com a intensidade certa,
torna-los felizes por dividir sua feliz idade...
Diz um mestre popular, “a boca
fala do que o coração está cheio”, logo penso que é necessário ter em mim para poder tocar o sentimento do outro,
reservando o direito a vida da forma que se escolha entretanto, tendo a capacitação
para mostrar as próprias escolhas, a que sejam consideradas por outros corações.
O nominativo disso é compartilhar.
Quanto se tenha em vida, aquela
que importa, que chega ao porto da bondade e essa usa como ferramenta para compreender
a própria estada, no campo dos sentimentos mais enobrecidos cuja participação de
vida é oferecer ao outro, tanto quanto entenda que tenha a oferecer, sem
esquecer que o outro tem o direito de escolher se quer receber tal oferecimento.
Na razão quanto se analise o
desejo do bem fazer, não se pode desviar de algo que é como lei posta e mesmo que
não se lhe atente ao conteúdo que envolve a todos os viventes “a cada um
segundo suas obras” e estas são realizáveis no campo da intimidade, onde
escolho amar sem que necessariamente impor-me como aquele que deseja ser amado.
Ou ainda no pior do ego, esperar retribuição, neste desejo egoico amamos menos
do que o dever inscrito na nossa essência que clama para que de nós seja feito.
Mas há os cegos que por escolha
assim se fazem, bate a porta a dor do desamor, a incompreensão, a calunia, as
agressividades vindas de um tempo remoto na forma de agir de semelhantes,
perde-se a calma e o que deveria ser retomado como oportuna idade de reconhecimento
de nossos valores no caráter, desanda com a manifestação de negatividades, a insanidade
de reverberar egoísmo quando a essência diz: ama apenas ama.
Qual o faz, distante fica da
indiferença, realiza a compreensão caridosa, estabelece para si algo luminoso e
belo já que no despertar das qualidades de alma, inscritas na nossa essência amplia
o alcance de auto pacificação, enquanto se no outro é manifesto em primitiva
postura, em nosso coração a generosa bondade se expressa em serenidade.
É como elevar as mãos como fez o
salvador silenciando os ventos tempestivos, que como elementos de confusão e angustia, passam a interferir
como dor a suscitar consolação, que se anuncia a fim de que as unidades atingidas revejam seus propósitos,
passem a pensar, refletir, enunciar mudanças em si, se te toco o coração é
porque um dia um ser celeste tocou o meu e me vi como quem se sente em privilegiada
posição, depois posta a razão já que a vida segue, deixei o êxtase do momento
para retirar dele o melhor ensinamento.
A vida existe além da vida física
que se tem por empréstimo, existe sim um reino celestial de caminho estreito,
espinhoso, vezes dolorido, para se achegar e entrar, enquanto o outro do ócio é
largo e atraente, ponderando desde que me tomei por gente, escolho, ao que me
fere com o espirito de intolerância, porque sei não que creio, que mais dia
menos dia me será pedido o corpo que tenho por empréstimo, e o que levarei comigo
serão as respostas que tenha dado, já que soube, mais que crença, na vida após
a vida.
Espíritos de diversas ordens, desde
o cume angélico e crístico, àqueles que por dureza em seus corações lançaram
sobre mim suas maldades, de todos os que quiseram tocar meu coração, guardei
seus ensinos preciosos, podemos sim, nos exercitar na bondade e tolerância todo
tempo, podemos escolher as sombras em triste isolamento deste auto
reconhecimento de sermos todos filhos do altíssimo.
De certo que filhos pródigos, extravagantes,
mendigos mais de piedade que de outra virtude dos nossos semelhantes, sendo tocados,
visto que a verdade do que somos importa; do que estamos é o que fica do lado que
se vê a porta, se nela entramos e de nós realizamos descobertas felizes e não nos
esquecemos da gratidão ao provedor eterno, estas luzes, as da gratidão nas
almas viventes, sopro divino, toque de amor do supremo em sua obra nos mostram
a vida que segue em um corpo de leveza celestial e de um sentimento de paz
efetiva em nós.
Que jamais desistimos de tocar corações
mesmo que a guisa do pouco que temos.
Nos diz instrutor amigo, que o
pouco em um copo de água oferecido ao sedento é feito de suprema alegria ao que
recebe.
Por efeito, retorna ao benfeitor
que ele oferece
Gratidão...
Por hoje é isso
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli