segunda-feira, 29 de junho de 2020

8 Rogativas justas

E qual de entre vós é o homem que, pedindo-lhe pão o seu filho, lhe dará uma pedra? 

Se vós, pois, sendo maus, sabeis dar boas coisas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus... 

De certo que só roga súplice a um ser superior a si, quem reconhece em todo o universo, de seres, de moradas planetárias com características próprias, que sequer conseguimos perceber daqui da morada terra, aquele que, crê neste ser superior quanto analise o tudo em torno de si que é infinito, pela razão o reconhece em suas obras, como também na infinitude em si com os micro organismos organizados e vivos porque o eterno “soprou-lhe” espirito para que hoje já possa dizer: Eu sou. tem portanto seus saberes em numero que pode ainda se lhe acrescentar.

A rogativa do ponto de vista do ser suplicante é sempre justa, entretanto não suporta a analise quando se aplica a vista sobre seus feitos sobre si mesmo, tanto do passado mais remoto quanto do presente, nas suas ações e comportamentos diante da vida. Em muitos casos, e aqui não nos arvoramos de juízes, pois este já está posto em cada um de nós, sim, de uma sincera e tão ampla reflexão quanto possível, sobre a temática que nos é proposta.

No primeiro parágrafo do ensino da lei vindo por Mateus que por sua vez recolheu de Jesus, o eterno reconhece sua criação em suas carências e providencia o amparo e a ajuda para que se lhe desperte as condições já inscritas em nossa essência divina, pelo conjunto de situações quais se apresentam as particularidades de cada alma vivente, nada dentro da lei de justiça revoga, como pai amoroso sempre atende com recursos infindáveis as necessidades dos filhos, fazendo-os por lei normativa a elevação das conscienciais renascer da água e do espirito, "água o liquido onde fica nove meses mergulhado o corpo físico, e do espirito que renasce para uma nova oportunidade de realizar em si mesmo os desígnios divinos para sua individualidade  .

Entretanto nós, os filhos, nem sempre pedimos o necessário, sempre estamos com as vistas voltadas para o ter em abundancia, quando o muito que nos é dado, é em vidas que o reconhecemos, no corpo ou fora dele, nas minudencias oferecidas ao arbítrio para que se encaminhando no peditório sem palavras muitas vezes, sejamos atendidos nos ensinos construtivos como o fazemos quando a nossa guarda temos uma alma a qual chamamos de filho.

Sendo maus, como descreve o autor evangélico, e ai podemos sondar reflexivamente sob a ótica da doutrina que abraçamos, visto que o mal não existe, a não ser nas auto aplicações que fazemos em nossas escolhas infelizes, de onde decorrem por efeito de lei justa e eterna como o autor delas, efeitos em sofrimentos por não estamos alinhados em nossas ações  ou não fazendo uso da inteligência para identificar com ensino luminoso, quando atingidos por uma pandemia por exemplo. por isso assevera Jesus, " A cada um sera dado segundo suas obras"

Como reagimos em nosso peditório? Grande parte da humana idade, quer a si a cura, quando a pandemia está relacionada como medicação que cura,  as almas doentes ou necessitadas da prova mais áspera para que  se confronte em seu juiz eterno e inflexível, justo por excelência, sua consciência, ela que quando se defronta com a verdade inconteste para nós espíritos, da nossa imortalidade. Feito assim perfeito pelo eterno Deus.

A vida no corpo por aqueles que esteja já como esse instrumento, com um numero expressivo de anos, uma migalha microscópica entretanto diante da sua imortalidade, é nada mais que um instante, via de regra tudo o que é da justiça e misericórdia divina nos é dado, e maus podemos entender como seres ainda ignorantes de que todo efeito tem uma causa, e isso somente se conclui com o uso disciplinado de uma ferramenta posta em semente em todo ser, sua inteligência a ser lavrada por esforço disciplinado.

Assim vão ficando mais circunscritas ao real campo de nossas necessitudes, e  nosso pedido ao pai que não da pedras para os filhos que lhe pedem pão, se concretiza em respostas em nos mesmos, o filho é herdeiro dos bens de seus pais, neste sentido como filhos do altíssimo a medida de nossa maturidade espiritual, vamos alcançando graus sucessivos cada vez mais elevados, e por esses saberes acumulados, podemos ser utilizados como respostas divinas em muitas circunstancias para as que necessitem de esclarecimentos, consolação entre outras necessitudes.

Na logica racional da rogativa justa, é como um dobrar-se em primeiro instante para a luz que já é, elevando sua vibração amorosa para a aproximação em receptividade do divino que vela por cada uma das almas que criou e cria continuadamente. O que se dobra pelo peso da dor ou pela leveza do amor vai aos poucos se adequando a vontade suprema que nos impõe por suas leis perfeitas, a convivência com os semelhantes oportunizando trabalhos edificantes, que pensamos muita vez que através de nós elevamos o outro, quando em verdade e espirito, o trabalho na seara do Cristo eleva aquele que se dedica ao serviço meritório.

Claro que em uma pandemia como a presente súplices podemos e devemos nos dedicar as preces pelos que partiram, pelos que ficaram, por aqueles nos leitos acamados, enquanto nos dedicamos a ligação com o divino, elevando o que é divino em nós, geramos harmonia e pacificação as almas carentes necessitadas de amparo, enquanto nos amparamos e nos curamos preenchendo cada cantinho ainda escurecido por nossas sombras, como resposta divina aos nossos apelos por cura.

A frieza e indiferença nossa diante de muitos males que acoitam a humana idade, precisa ser vencida, os corações endurecidos necessitam destes movimentos coletivos para que despertem, a vida no corpo é apenas um instante diante da perfeição criada por Deus, a imortalidade de nossos espíritos, e por fim, os ajuntamentos de almas se dá por lei justa, onde os ociosos não se fartam do trabalho operoso dos sinceros trabalhadores do Cristo.

Ainda há sobre a terra, aqueles que não leem, não buscam, incrédulos creditam que a morte põe fim a vida, quando a vida é mais que esse soprar de briza em tempo contado no templo que abriga o espirito de Deus, a saber nós, seus filhos.

Joana.

Namaste

 

 


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Antonio Carlos Tardivelli