quinta-feira, 2 de julho de 2020

11 O que esperar do outro.


Com medida de valores conceituais que trazemos em nós, porque em quantas vezes nos demoramos para avaliar justamente, que o outro em muitos casos reage como resposta ao que lançamos em sua direção.

Justo é, pois, fazermos medidas precisas em nossos conceitos, comportamentos e atitudes, se queremos encontrar-nos com o melhor sentimento no outro, vibrante em amor como retribuição as vezes inesperada, posto que em nosso amor se verdadeira chama, nada esperamos como retorno se auto aplicamos com disciplinada constância ao exercício de amar o outro.

Vejamos o que acontece com o campo íntimo do outro quando dedicamos tempo a dizer em diversas expressões do nosso amor. Se universico gerado na energia crística, de certo entoaremos a mais que uma alma louvores sadios na pratica deste maior sentimento que angeliza a criatura quanto mais se aprimore em seu entendimento.

Se pessoal e intransferível, estando o outro na mesma sintonia, multiplica-se vida em todos os sentidos, tanto que nas letras quando usadas como expressões de nossas almas, adjetivamos o outro com grandezas quais caricias, afagos que somente com o treino reiterado se torna eterno amor, a partir do ponto que escolhemos amar alguém, que seja um único amor em uma vida, e quando falamos de amor em uma vida, queremos lembrar que temos alma ou espirito imortal, tal a perfeição da criação divina.

Por essa conta enumerando os detalhes em convivência, encontramos as nuances do sentimento de amor multiplicado em diversos matizes, já que nossa alma anseia atingir o ponto máximo, logo nos matriculamos na escola de um corpo por bondade do criador e vamos iniciando o trajeto de compreender e vivenciar o amor em nós na direção do outro, nascemos nus, gritando a primeira respiração que é dolorida pois nosso sistema estava esperando por esse momento de  vida.

O primeiro outro qual nos atende  é o útero sagrado com as primeiras impressões de vida, iniciados pela magistratura materna,  dividimos  nela como um só fossemos o primeiro e marcante contato com o amor divinizado, por isso toda mãe e pai devem ser honrados, foram instrumentos de fornecer-nos um corpo, e na vida que segue curso indesviável, também alunos na esfera da lei amor, amam tanto quanto entendam o pequeno ser que lhes nasce e por empréstimo lhes é confiado a guarda.

No ser renascente ligado por esse campo de afetividade na sua direção, desperta valores já talhados na sua essência, como fosse Deus escrevendo seus mandamentos em algo imperecível, fez-nos seres que nos entreteremos como alunos delicados, espíritos de luz, a tratar do desenvolvimento desta relação conosco e com o outro, tanto que quando dizemos, eu te amo, uma força divina se faz presente modificando o estacionário, provocando movimentos diversos em intensidades que oferecem movimentos energéticos precisos.

De certo que nestes movimentos já que espíritos pensantes ficamos por tempo longo as vezes esperando do outro o que lhe devemos, pois o amor divino nos conecta uns aos outros de tal forma, que um humano que sofra em desventura na orbe não permite que o todo atinja a plenitude e por essa razão há muita tristeza no mundo.

Escolhemos multiplicar sombras quando na nossa essência a luz grita dentro, ilumine! Ilumine! e tantas vezes esperamos do outro inativos e ociosos sendo que, a paz em alegrias que vão se multiplicando necessitam de um  primeiro movimento, descermos do pedestal do ego onde nos atribuímos muitas vezes virtudes que não  temos a pratica, em muito pouco, o reconhecimento de sua necessidade em vida.

Nesta assertiva onde somos autores de nossa história, a alegria intima que reconforta, é encontrada quando na oportuna idade que temos todos, escolhemos entender o amor para amar. Vamos sim nos equivocar muitas vezes, e nestes momentos se atentos a vida na escola corpo, vamos nos aprimorando e nos corrigindo, se esperamos vir do outro onde e quando agimos para receber o amor que esperamos e julgamos ser merecedores, podemos estar parados na expectativa do que outro possa sem medir as forças intimas

Do eu sou, eu faço, eu entendo, dou sem esperar retorno, reconhecimento ou paga.

Namaste






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Antonio Carlos Tardivelli