É como um canto de alma para outra alma que se escuta
Ter e ser onde a forma é pouca e o sentimento é tudo que importa
Ser porta de entrada para um mundo oculto
Escancarar o medo e derrubar todo preconceito.
Avistar seu nada seu tudo sua importância seus valores.
É filosofia conto de verdade que como que se flutua no ar
para ser colhido
Um sonho deixado ao relento a padecer de frio
Voz pausada sonolenta troca de saberes sem dizeres
Sonho que se sonha remissão da alma que procura
Quase um vale de lagrimas quando entristecido
Sorriso farto oferecido, sonho distante que se quer perto
E tanto querer que brota de dentro não sabendo de onde possa
ter vindo
É sopro de brisa depois se torna vendaval arrastando paixões
Quase um ponto que não se divisa o tanto de grandeza
Porque é vezes tudo o que se possa dar na prosa de alma para
almas
Utopia que não se alcança, verdade dita, canção contada
quase um canto
Quase um nada mostrando o infinito fora olhando para dentro
Há quem veja dela encantamento, outros passam
indiferentes
Trata entanto quem a procura com ternuras, é quase um remédio
oferecendo cura
Como proposta é conto de viver sentido no que possa trazer a
vista doutro
O que seja tentado como poesia na prosa de almas que flutuam
vadias
É silencio enquanto descreve o murmúrio do riacho
Toque de vida para outra vida como um encontro de mil
possibilidades
Umas de encanto outras de pasmo do que pareça sonho sendo
vivido
Cada frase parece a alma fazer sentido em desconexão com a
verdade posta
Sombra e luz no mesmo verter como murmúrio das almas
Uma que se detêm a escrever outra que sonha quando lê
E saindo da pagina ganha nova vivencia num repaginar histórias
definidas.
Onde a paga é ser sonho, paixão, medos, encontros e desencontros
sombra luz.
Não tendo o poder para ser tudo sendo anseio
Rogo no silencio na ruidosa alma que brota em sua inquietude
Como fosse um lamento ri de seu tormento.
Fala de si que não se cala, não se contém em ímpetos de auto
superar-se
Cada palavra pertence ao passado não pode ser mudada depois
de ser dita
Entanto ousa corrigir na alma para esta se cale como agora, futuro do início quanto se pondera
poesia que a vida torna
poesia que a vida torna
Para dizer depois de tudo que se lhe ocupe o pensar no
sentir que seja. Agora
Mas o agora não para passa! Não termina apenas mapeia o
caminho para outras letras
Outros sentires no tentar dizer-te, outras ditas renovadas
experiencias
Quase outra vida onde como um riacho borbulhando surge das
profundezas
Que te ocupam com presenças que não escolhes porque
mergulhas no que pensas
E abres algumas portas, conta dos seus sonhos, seus delírios,
seus ruídos
E aprova a prosa consigo se queres dar ouvidos não ao que falo,
mas pelos dizeres de minhas mãos
É caricia a ti, despertam teus medos, afrouxam as correntes
para que te libertes
É o querer e o poder confinado em letras silenciosas...
Ao teu olhar veja no que sinta.
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Antonio Carlos Tardivelli