terça-feira, 12 de março de 2019

Pai que é nosso...

Pai nosso
Quando o amor toma posse nas diversas potencias de vida a harmonia em elevação propicia um campo vasto da divindade a ser explorado.

Quando Deus quer que seu amor tome expressões de maior grandeza nos campos transitórios, por ser pai de todos, por certo fará uso para essas situações de vida, pelos filhos que cria e que põe ao campo das realizações em si.
Amar sim, é preciso que se seja mais que se diga, alimentar como chama que promove com seu terno aquecimento nos movimentos de fria solidão ou que torne lucida a mente para perceber que ser amor é bom.

Quando se é amor a sintonia imediata com o pai se dá, pois o amor é feito dele quando se vibra se age se consola ele o sabe, ele o sabe, e por ser infinito pode ser encontrado em tudo, na ave que canta nas manhas primaveris, no sol que desponta com suas luzes deslumbrantes, na alma que se aquieta irradiando luz que já seja, numa prece, em um pedido repleto de confiança que o melhor vem sempre, Deus nunca dá resposta em pedras.

Do filho o melhor presente ao pai é a obediência sempre respeitosa.
Nele me comprazo disse um dia supremo quando envia em missão seu filho amor.
E o amor por ser verdadeiro, chama que não se apaga diz, “a cada um segundo suas obras”
Segue a vida nos labores dos espíritos em aprendizados de si na terra da esperança
Ela como criança se apresenta como luz pequenina, mas quer crescer
E o querer importa para se entre pela porta e veja o que o que há no cômodo
E o filho de Deus no madeiro ofereceu a vida uma vista profunda e verdadeira dela
Ele não tinha macula alguma e fez reluzir a luz do perdão de si aos seus agressores
A estes o amor perdoando na suplica e pedindo mais: “Pai perdoa-lhes eles não sabem o que fazem”
Mas ele sabia que chegaria o tempo onde a crueldade daria lugar para virtudes nas almas ali postas expectantes e algumas mais duras gritavam, desce da cruz e salva-te!

Como entreter a verdade que nos chama ao entendimento? Somos domínio do acaso? Não nos toca o espirito santo do pai em muitas ocasiões de vida?
Como tratar a nossa alma em jornada dura se a vista do cordeiro imolado temos indiferenças tantas!
Não cobre a compaixão quando ação a vista da dor que lancina com devotamento e aplicação das grandes virtudes que tornam o espirito santificado? Os que alcançam sublimidade sendo pacificadores não são chamados por filhos do altíssimo?  É a terra um paraíso quando isso dela fazemos a partir de nós mesmos.
Não nas inquietações do ter mas nas dadivosas oportunidades de ser, se a terna emoção que evoca outras em desejos que todos tenham paz e harmonia intima cuja decorrência natural são as boas obras, não há quem ame que se torne indiferente a dor humana quando a sente noutros ou quando as experimenta em si mesmo.
O rogo ao filho para chegar ao pai é indesviável e a proximidade e forma luminosa a grande mãe socorre.
O norte de nossas ações toma rumo ao infinito neste porto do Pai em nós, eis o reino dos céus ampliando suas posses, o amor tudo preenche quanto pode, se pequeno fica no entorno de si como toque e exemplificações de proveito porque o amor é!
Se amadurece e se torne de maiores efeitos vê como o Cristo viu toda a humanidade, preso no madeiro, livre em espirito disse do seu perdão e o que ele dá é o espirito de verdade por seu imenso amor que conosco está todo tempo norteando e agindo em nossas melhores disposições de espirito.
Para que de alguma sorte angariemos méritos e o céu se abre e entramos pela porta das realizações nobres sem esperar recompensa alguma porque nosso espirito em sua fortaleza sabe bem que é o Pai que tudo faz e que sendo seu amor manifesto na terra, tratamos de trabalhar a gleba intima lhe reconhecendo as vontades santas.
Em nós Pai, realiza tuas obras...
namaste






Nenhum comentário:

Postar um comentário

Caso goste de alguma postagem do meu blog, fique a vontade para comentar, criticar, compartilhar
Antonio Carlos Tardivelli