terça-feira, 5 de março de 2019

Depois de tudo tentar, desisto!


Um poema quando sonha
Traduz a fala da alma com grau de consistência insana
A sua vista fala tudo, quando rele diz sei nada, nada fui, nada sou
Mas é um poema composto de quadros que ser poeta tenta
Como que num laço onde se aprisiona, onde a musa fala enquanto encanto
Nada oculta tudo é exposto a vista, mas a vista que importa, não pensa, não sente
É como que ausente e ao mesmo tempo uma chama aquecente
O poeta tenta ser poema quanto sonhe, quanto sinta, quanto ame
E ao medir-se para sentir o quanto, vezes vem um silencio de alma constrangedor
Dita o que veio aqui tentar se viver não falar, é sentir o que quer dizer
Depois formar n conjunto de sentimentos algo que aos outros seja pequeno
Mas o poema no qual se sonha é um tudo por vezes em esperança porvindoura
Do ponto de partida onde sinto ate que viva um momento
A chegada do sentimento que ocupe todo tempo
Depois ao olhar a página não escrita com o que penso
Uma união em almas, um novo paradigma acertado
Novo sonho para sonhar de novo e repetidas vezes emoções diversas
Como se minha alma beijasse a sua no silencio enquanto grita, geme, alucina
É parte de um momento que se eterniza, não na letra, no poema, sim no poeta
Que ama e pensa. Queres as três palavras vo-las digo: eu te amo
E por amor sempre vivo ser poema que poeta tenta
Mas a musa por ser sonho esvanece nas manhas parecendo brumas
Vai-se ao toque da brisa querendo ser perfume
Da terra da minha alma para a sua
Eis o que o poema tenta, ser alma lucida, entender os porquês
Se porque vivo são tantos os efeitos de amar que sinto
No sufoco da saudade, nos momentos de alegrias, intimas e inquietantes
Já que tudo posso nem tudo me convém eu sonho, minto que não amo
Melhor ser poema que sonho? Viver um lamento de momento e ser feliz quando vem?
Parece-me distante entanto o sonho de um poema depois que germina nunca mais se cala
Sempre ressurgem as três palavras que dizem tudo: Eu te amo, eu me amo.
Sou teu porquê de mim só tenho prosa e verso que se te toca diz-me
Porque me tocas depois me abandonas só porque tive ensejo de amar-te?
Ou será posto no poema que surja loucura em todos os sabores, momentos, momentos.
Ah queria ser poema, mas por justa pena só tento ser poeta quando sonho
E se houver paixão maior ah essa é a lira que cativa para que eu nela esteja
Quanto entendes do que sinto se me calo e minha alma dita
Como se poema fosse além de ti de teus olhares mais furtivos
Talvez morresse meu desejo no sacio, ah loucura pelo toque dos teus cheiros
Ah seria vida morrer meus lamentos, ter o que sonho, ser o que sinto, dizer no silencio
Eis as três palavras que tento? Eis o maior sentimento que expresso?
Será loucura o amor que sinto? Será toque de ternura ou tormento?
Ah se fosse um sonho de poema que te tenta e tu me entregues de volta
Já que toco com o que tenho devolves no que sinta o que quero.
Logo meu poema tomaria fala nova, seria prosa em verso, seria rogativa não mais termine?
Nem haja uma ultima frase, nem um último toque nos silencio
E se vier a morte não me lamentes a sorte, já que disse no que sinto
Mesmo não ouvindo o tanger das harpas na harmonia do silêncio.
Eu também quero estar no seu poema, ser móvel de tua efervescência
Ser céu e perdição, ser pecado e virtude, ser ação de ser poema nunca mais sonho de ser poeta!
actpoeta@gmail.com





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Antonio Carlos Tardivelli