sexta-feira, 15 de março de 2019

Ditas em muitas o que cabe em três


Por espera dolorida sem o encanto o futuro
Por conto que em mim esteja o quantum de tua presença
Por recordação no canto qual me oculto para dizer-te por três palavras apenas
Elas contam a história num dueto em memorias
O que encantou e o que entristeceu, a vitória e na derrota o que se perdeu

De certo que na poesia que nem todos se encantam dela
O oculto está posto já que se contado fosse o que traria?
A voz a proximidade de cheiro e toque? E se tormento for o que acrescenta!
Já que estou aqui a reunir palavras, que sejam da minha alma fala profunda
Onde mergulho nas três palavras lembrando que o que digo sinto

O que sinto vivo com intensidade e loucura
O abraço a conversa solta sussurrada no calor dos corpos que se tocam
No amanhecer preparo com perfumes no frescor de um banho
E no leito como loucura fosse, do meu jeito, em sussurro digo três palavras
Elas dizem tudo por se porta por onde entra o que permito o que escolho

Tomas posse de mim tomando-me por lembranças
No meu olhar a sede oculta que tenho do teu laço, desejo forte que enlaça
E depois quando me acalma a alma porque ela só sonha
Tece em seus sonhos criando suas lembranças, já que não torna presença
Já que a fala silenciou sem pena e eu que dramatizo vida em verso te conto sem te dizer palavra

Ou o seu nome! Com qual te chamas quando te olho? Também que amas?
Veja apenas o que está em tua alma e me responda ocultando teus desejos
Não me diga, deixa que eu descubra teus segredos
Para que depois te conte em poemas e teu nome seja o meu amor por ti.
Qual seria o nome que me reservo dizer meu, será o teu?


E já que pergunto a pagina que recebe a minha o que diz a tua alma?
Que já chegas com teu sorriso e segredos para serem expostos diante do meu olhar?
E nos sentires de todos os desejos que jamais saciam por inteiro
Porque quando presente sinto e enquanto ausente sinto e lembro
E te exponho em versos, seja teu por meu desejo, sentimento, já o que tenho e trago aqui.

A ti  somente a ti que confessas teu amor.

actpoeta@gmail.com



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Antonio Carlos Tardivelli