Já que escutas.
Meu silencio quando não digo o que eu sinto
Já que anotas no meu olhar um brilho estranho, diferente, ardente
E quando ouves a voz de dentro que te amar anseia, recebes e abandonas
Como se me ouvisse e olvidasse os meus melhores sentimentos
Sentes, mas não queres para ti e eu poeta insano ainda penso um tanto
No que poderia ter sido sem que houvesse lamento, pudesse alegrias!
Cântico de minha alma mesmo insana te preenchesse em sorrisos
Claro que os prêmios neles seriam de minha lavra e outros tantos surgiriam
Da palavra calma sussurrada, nos dizeres quais alucino dizer que amo!.
Por ter que sentir o que sinto, não há desvios, e permanente só teu silencio
Claro que sabes o que me é tormento, já leste minha alma
No brilho do olhar furtivo, resplandescente e amigo onde a paixão surgiu instalada
Quero que meu silencio violente teu passado e deixes tuas dores lá prisioneiras
Que não tome mais tua alma porque a dor só se acalma no passado com amor presente
É como se teu remédio estivesse a mão e ela não me queira entre teus lábios
E por essa razão quem sofre com teu silencio é a minha alma, nela dói amar-te
Não deveria ser dolorido, mas tomou-me por seu abrigo amigo
E já que não percebes mais o que me é tormento
Teu silencio na sua eloquência é tortura a todos os meus momentos
Quais me lembro que não tenho mais em mim, por minha causa teu sorriso
Já que não conto minha história como é do meu desejo de ser feito junto a ti
As flores do jardim mais que perfumadas, luminosas contas do meu delírio de poeta
Irradiante em suas cores do que deveria ser calma, entanto ferem!
Porque no silencio estou somente eu em meus pensamentos
e tu não te ausentas de mim um único momento
Na folha branca parece que te vejo como um espelho onde anoto teu brilho
Nada mais importa, já que se fecha a porta, em meu silencio fico só sem teu sorriso
O poeta morre. Não há desvios.
Se não amor confesso, há morte.
actpoeta@gmail.com
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Antonio Carlos Tardivelli