sexta-feira, 22 de março de 2019

Em vida



Há em todo poeta um sonho em qual delira, suas palavras então tomam chama e se houver passagem incendeia vidas. Não há desvios fáceis todas as letras nas almas estão inscritas como estradas a serem percorridas nas expressões diversas em quais se afinam. E alma que poetisa vê em quadros quais descreve.

Em vida, um poeta toma de filosofia brincando com as palavras que anuncia, eis-me aqui se queres ver, as imagens do que sinto em semelhança ao que esta em ti, descubra os portais do infinito, reconheça tua fé na luz suprema e mesmo que estejas entre os delírios compreenderás que há sanidade por porta de verdade, no que se conta historia e, por sintonia muitos outros poetas e poetisas ocultos podem ver pelas imagens prisioneiras das palavras, que o poema traga, suas vivencias, suas querências, seus limites, seus sonhos quiméricos ou fincados na razão que sente nas emoções que se espalham!

Então assim a medida que as letras surgem vai como se vendo sua própria história, já que vida em semelhança brota nos dizeres do poema, da prosa, em cada verso em qual te encontras, eis o delírio do poeta ser um mental abstrato que toma por empréstimo as luzes das almas viventes e, filosoficamente brincando com as palavras seus segredos mais ocultos conta pra ti mesmo, tal é a semelhança em sentimentos, embora única cada alma com intensidade em valores, conceitos que reúne, vai tomando forma o espelho que as letras mostram, as almas são únicas entanto, em suas semelhanças tomam-se por um rumo só na compreensão divina!

É como se em vida se irmanassem com mais consciência, sendo um apenas em muitos pareceres na filosofia em vidas firmadas nos presentes, deixam suas marcas e o poeta apenas vê nas imagens que projeta alma em festa, dentro da ciência de ser exata a vivencia noutra estrada, única como  sua direção para as almas espalhadas, em todas as direções garimpando emoções subjetivas que por vezes em lagrimas sentidas afloram, tornando um borbulho de aguas cristalinas surgidas não se sabe donde pois não se mede a grandeza de uma alma senão que nela se penetre pelo caminho de suas lagrimas!
Ah vida que aflora na estrada colorida, onde a ciência de vida se torna filosofia no brinquedo que as palavras vão dando forma porque toma sentimentos por expressão religiosa e de assalto a alma que procura e por verdade seja no que toca, desperta a consciência do que dentro vive, brilha, se impõe as situações de vida com sentimentos nobres.

É que não se vê as qualidades!  É preciso a percepção augusta da verdade que todos são por fato, almas amadas vista pela ciência em ser em qual o delírio de poeta como um sonho visto as imagens postas, umas de sua procura, outras por tantos campos mentais que vivenciaram suas historias  e como um arquivo etéreo que não se ousa explicar e nele não se crê senão aqueles que o vivem ver, há em tua alma em semelhança a minha a mesma busca de ser

O sol que ilumina as pradarias, as florestas nas aberturas das copas nas arvores, os rostos radiantes diante da beleza vista e quando ocultos em seus sentimentos por vista de êxtase só o poema pode confinar essas imagens naturais das almas em suas percepções, pois vibram e seu encantamento lumineia as faces e por ser luz de dentro em alegrias delirante o poeta vê o quadro, te olha, te descreve para que descubras que a terra onde tens teus pés oferece provas sim! E muitas em alegrias!
Somente os que fazem sangrar em suas indecisões ou pernoitando na ignorância de ser vida sofrem, somente sofrem, como se não tivesse fim as suas dores visto que elas as dores provocam movimento rastejante que  seja, e quando chega a beira das aguas límpidas espelhadas, vê-se, mede-se novamente, encontra-se e deste modo abandona toda tristeza, toma sua alma de uma alegria intensa porque a seu redor belezas nas luzes da alvorada ou o manto escuro cravejado de brilhantes prateados,  moradas no infinito com quais sonha a alma, com outros movimentos levanta-se de onde esteja em seus tormentos, por força determinada que vem de dentro vai mais a frente em busca de si mesmo nos horizontes luminosos que divisa, sua disposição é como um despertar de alma para vida que se eterniza além da forma vista.

Isso lhe completa o entendimento de vida já que em vida se descobre, é agora o movimento que constrói historia nós escolhemos ser poesia, ser prosa, ser verso aprisionando o campo de luta que tivemos, olhando pela luneta do tempo passado que não torna, no presente que se forma um futuro aqui na terra calcando nossos pés em estada de ser com um talento de ser a vista de todos os buscadores, cuja vida se entrelaça em semelhanças tantas que tu que dizes eu quero, tu te tornas por tua fé e ações no que pensas. E se deliras toma poema em empréstimo como fosse sua vida acrescentando tua luz encantas, que te toque, e se cantas alguma harmonia de ti irradia como luz  que enfeitiça até que as outras almas que te observam digam

Somos todos um, mesmo que não nos damos conta disso.

Namaste



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Antonio Carlos Tardivelli