Tem conto que
se oculta, tem consolo que não se nega, letra do que não foi dito, expressão de
amor profundo. diante deste quadro vivido no mundo de ser eu sinto, talvez seja
bom ao sonho desde que poeta seja, tratar-se em seus contos como um consolo que
se auto oferece, e na expressão dita no campo lírico em palavras, movimentado
pelo amor que chegue o meu amor a profundidade do seu e que o resgate em pouco
amor se torne muito e seja no mundo uma enorme luz irradiante.
Por cada
instante de medo, de não aceito no que sinto, por preconceitos ou razões sem
lucides que invada a alma que procura no
auto amor que seja, vencer toda loucura do medo dizer que amo que aceito o que
sinto e coloque fim ao preconceito
limitante que me torna prisioneiro Ah desejo que me tenha como fosses me
abrigar, por amar, e se for dito com a alma para que eu sinta o que ofereces
que esteja receptivo e com espirito em leveza te retorne tudo aquilo que me desejas
e faças por mim enquanto me sacia.
No entorno
dizem por equívocos que a carne é fraca e o desejo forte, quantos itens que não
posso em muitas coisas que não devo, pouca instrução entanto ao caminho do
meio, onde somente o amor importa, sem as barreiras das ilusões no entorno dos
meus profundos sentimentos, na fortaleza do meu espirito obsessivo de tentar o
seu em tantos intens. Quanto possa de ternura onde somente ser amor importe,
sem barreiras, aceitando o conto que se oculta em consolo que não se nega no auto
encontro do que em letra não foi predito, mas é dentro certeza viva!
Tem situações que
nos constrangem, dias claros que tomamos por escuro, cantos que parecem choro
desencanto onde se visto o encanto sobra, só não deixa ser visto quando dizem
não é certo amar assim, hora como é o certo de amar se o amor não se condiciona
enche de luz minhas sombras faz-me cantar meu conto em muitas palavras,
enquanto oculto esta o medo de não ser amado nunca! Enquanto não falas
respondendo ao meu desejo para que estejas em mim e eu em ti me esconda.
Claro que
existem situações onde a lucides me impele a frente, mesmo não tendo o que desejo,
mesmo me ocultando em meus medos, triste sina ser poeta, olhar o quadro
encontrando intuitivo respostas e não poder dize-las respondendo a vida para
que ela esteja assim dirigida por sincera idade na razão jamais fria, repleta
de paixão, emoção nos medos, incertezas de encontrar no mundo eco de mesmo amor
em outra alma, tem situações sim que nos constrangem quando sou esquecido, não dito
bem aventurado ou maldito, obsessivo ponto onde o auto encontro se impõe e eu diante do meu
amor simplesmente te entrego ser.
Veja que não tem
segredos já que vibra em mim o pressuposto de ver-te no mesmo grau de intensidade,
nos medos nos desejos na saudade, quero a lucides entanto me toma um grau de
loucura temperando a forma expressiva em sentimentos, vezes vistos em mim como
luz serena, noutras quando tocado por tua ausência o único anseio a saciar seja
mais que a paixão, se torne uma luz asserenante como um desejo saciado em teus
sabores, vida que levo, que trago a vista do que em mesmo amor esteja, e se for
dele presa que nele afogue toda a tristeza, ponderando que o calor da paixão que
abrasa pode se tornar agua espelhada onde tua face encontro a olhar-me.
E o que vês em
mim é conto de amor que sinto, por vezes oculto entre as palavras, para que se
por sintonia em mesmo questionamento encontres, enquanto me afagas, que
troquemos as farpas em nossas dores, as inquietações promovidas pelo novo, que surge
insurgente dentro de tanto sentir, nele afogo todos meus desejos, quero a
caricia de um te amo, olhar furtivo tramando provocar no outro êxtases imedidos,
mãos aquecidas pelos desejos, encontrar formas de ser livre e tanto me sinta
prisioneiro que quero que seja imenso, e quando assim se torna mais eu quero
que seja.
Por hora
atribuo vida no sentir que trago, sem sentir os atos que promovam vibrações minhas
em ti não teria sentido ser poeta, não faria conto dos meus medos, não traçaria
os quadros de tanto desejo, nem sonharia que em um momento encontraria no teu momento
como um só fosse o saciar em presença, no encontro de mim mesmo dentro do
contexto em tuas palavras.
Diga-as a mim enquanto
eu viva pois breve parto para uma outra vida e minhas dores levo à revelia, já que não quero dor
que distancia, quero afago de letras com imagens fugidias, quero o som de eu te
amo para que a chama em mim disso se alimente, quero me encontrar onde me
perdi, estar na porta olhando a frente a felicidade, alegria em ter saudade que
não mais fira por ser distante, trate a mim por ser alguém que levas no trato
de ternuras quais se sinta e no foco maior onde se construas, me deixe pedra
gravada, e que para sempre em mim permaneças e eu em ti quanto te aqueça,
quanto te abrace, quanto que te queira.
Sintas, o tempo
urge a sua maneira é quântico nas certezas, vitorias nos vacilos que se diga é
agora, não me trate como lembrança do passado mesmo que terna, que eu seja
presença em alma aberta que busque no que sinta o que trago agora, faz-me
cativo e quem cuidara do jardim de minha alma? Quem me tratara na calma, quem
fara por mim o que desejo saciado, um
gosto, um beijo, uma fala em sentimento que perceba e quando a vibração me alcance
eu esteja pronto para mais amar-te devolvendo-a.
Mas foges do
meu aconchego e quando lhe cheguem as palavras tudo o que diz a tu alma. Ah eu
tenho medo! E permaneço em meu degredo solitário, sem que tua presença seja
afago, ou tua voz seja um cântico e ele me traga a calma no teu silencio. No meu
olhar entanto, ores, porque em meu amor sou luz divina, não tenho desejos, não tenho
medos, só tenho em meus silêncios o ruído de um pensamento que envolve todo meu
ser e me comove tanto a dizer:
Eu te amo. Por isso
quero que assim seja.
Um movimento de
esperar por saber que haverá encontro
Achar-me na
minha procura de mim mesmo.
Ter no brilho
do teu olhar minha imagem refletida
Nossos corpos
se tocando os teus cheiros me abrasando
E no toque do
suspiro se esvaia minha alma nos quadros que transcrevo.
Sabores que são
vida e que devem a meu ver ser apreciados.
actpoeta@gmail.com
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Antonio Carlos Tardivelli