Depois de um sonho considerado, onde no campo da realidade em que se esteja logra realizar o seu anseio, embora repleto de alegria por próprio feito, é algo que se deposita na lembrança, e depois por síntese, uma renovada disposição surge, quando terminada uma obra, o coração anseia sempre agora realizar outra, então se te notas ser vivente, e se entendes que a vida é momento, agora que a sentes, como avalias teus sentimentos, de perdas irreparáveis, de sonhos desfeitos, ora se agora for inconformação com o que não se pode evitar, isso se torna prisão asfixiante, melhor então sonhar um novo sonho agora.
Oferecendo nosso espírito a letra moldando nela imagens por nossas conquistas, no campo subjetivo do sentimento qual nos alcança por sermos espírito, e se isso vos choca, experimente nosso sonho por momento, e diante de um espelho digas a ti mesmo o que vês, cor de cabelo, feição bem jovem exuberante, um ou uma que já viveu aparentemente todos os anos, alguém que sonha, alguém que não se importa que tem algo mais além de agora? Concedes ver além da forma que sois espírito e se expressa por um corpo?
Então não há porque sentir receios de ir mais fundo em ti mesmo, sois como nós que colocamos o nosso na escrita, um espírito! Que vive seus sonhos particularizados, semelhantes aos nossos já sonhados ou os de agora ansiados por desejo de venturas, realizações objetivas, se no campo de ter sabedoria sem ocultar a luz que nos tornamos, ou modestos aprendizes em humilde postura, recepcionando outros mais sábios compilando seus pensamentos e tomando forma nossa escrita conjunta, se te pensas só, ah de modo algum estas!
Alguém se ocupa atento aos teus pensamentos, que tornas palavras ditas ou escritas, quando sentes que tens mensagem importante a ser transmitida, não fosse vida mais que sonho em delírio, pelo ter poder, forçosamente teríamos que encontrar em nós mesmos, a mesma resposta do apóstolo da estrada de Damasco, próxima a Jerusalém terrestre, onde ao senhor teríamos por nossos sonhos de maior ventura, respondermos a sua sagrada presença, um tanto em nós mesmos, “o que queres que eu faça, Senhor…Depois de agora.
Cantar em letra talvez do meu encantamento, com a vida que prossegue em mim além do corpo transitório? Ser momentos ponderados onde sinta o que me pedes, intimamente porque te procuro, ver no que ensinas, sentir no que me educas, tratar-me por ser venturoso aqui e agora, porque te escolho como modelo e guia para meus sonhos, em meus atos, como agora os nossos em duas dimensões distintas de ser, uma que diz agora a mim: - O procure para que o encontre, e quando ele encontrar, permita que entre em tua casa e em seus sonhos, mesmo te julgando agora aquém do merecimento preciso, porque ele é graça dos céus a quem o procura e encontra.
Com ele é o ser agora a amizade verdadeira daquele que o ouvindo considera ser o amigo ansiado, não a quem nos agrade, agradeça, reconheça, sim aquele desconhecido que em aparente angústia reportamos a esperança que laboramos em nossos sonhos, onde ele nos situa dizendo “Tudo, tudo o que fizeres ao menor dos meus pequeninos é a mim que o fazes” e por mais grandiosos que sejam nossos anseios de possuir na terra bens materiais em sua companhia sagrada vamos sonhando sonhos que importam, ao nosso espírito realizativo agora, porque é sempre assim que ele se manifesta, no olhar tristonho que nos pede ao sentimento me ampara! E não há esse que não tenha que transitar pela somente sua estrada de damasco, e que deixe de recalcitrar contra os aguilhões, sem que o senhor instrua o nosso coração agora que se torna sempre, em presentes repetidos, quando se aprende ou se é indiferente.
Já que o aprendiz realiza sonhos e o indiferente passa pelo agora sem pesar que após, será feito de lembranças de seus atos em escolhas determinantes, para a alegria ou no caso da indiferença, mais enganos, mais tristezas, logo haveremos de concluir por palavra de espírito, que contém nossa letra, nossa fala, que somos bagagem reunida por lembranças de nossos atos, se acertamos mais felizes, se erramos a correção é toda nossa ninguém a realizará por nós em nós mesmos.
Veja meu amado filho, pode ser fruto desta nossa conversa de almas uma multidão que se reúne, não por nosso mérito, sim por disposição de nosso sonho, que todos sintam pelo nosso sentimento que é possível ser além da forma, ser um tanto esperança e ela se toca? Não! sente-se tocado por ela e quando isso acontece logo queremos compartilhar, com quem queira ter esperança, não como quem para e do céu que crê ser em algum ponto do universo, sim como quem o carrega dentro, permitindo-se estar nele todo tempo.
Talvez, quando já uma multidão tiver lido nossos escritos de almas ligadas em mesmo anseio, sintamos o benefício que nos alcança na alegria do serviço prestado, não por reconhecimento, entanto para nos reconhecermos realizando nossos sonhos, agora que se torna o próximo momento, onde por ventura dizemos ao senhor, sim entro na cidadela íntima que me indicas, e te recebo em verdade e espírito, e adoramos a partir de agora em ventura, a Deus sobre todas as coisas e sobre nós mesmos.
Tanto assim, só pode ser agora, não é mesmo?
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Antonio Carlos Tardivelli