A perseverança na aridez da prova qual fogo abrasador que nos tempera o espírito, traz consecutivamente um pensamento atrás do outro, e neste mundo íntimo que nos reserva nossas conquistas sobre nós mesmos, descobrimos as razões para perseverar tornando fato como virtude, vencendo no tempo as adversidades em nossos temores, sobre o futuro que se apresente incerto, porquanto a prova que nos sustenta em fortaleza por vezes em aparência parece que não terá fim.
Se apresenta silencioso o louvor, pois ao quarto escuro onde segredamos ao divino provedor , ele que reconhece cada criatura em suas nuances, sabendo de nós, oferece a vista o lar escola terra, onde nos prova a obediência em observações que fazemos diante dele, rememorando nossos acertos e enganos, e como sentimos seu amor também em nós, nos revestimos de esperanças que se renovam, vez que concluímos intuitivos, neste processo eletivo de louvor por nossas lembranças, onde percebemos as instrumentalizações pensadas e executadas na nossa essência, onde por consequência desta vista sobre nós mesmos, o louvar se torna absorção e dispersão a partir do ponto de luz dele em nós, levando pela fala, pela escrita, pelas ações comportamentais em exemplificações virtuosas.
Diante do medo nos armamos da coragem, posta em semente dele em nós, tomamo-la do divino acervo íntimo que nos aprimora, para participar da vida e dos desafios que cada presente apresenta, ele nos instrumentaliza em seu amor nao sem o acompanhamento amoroso, e neste ponto reconhecido por nossa consciência se estabelece por consequência no louvor a gratidão, pois por vezes quando pedimos esperançosos por receber ele já se antecipou a isso fornecendo condições íntimas de vitórias sobre nossos medos e inseguranças, angústias colocadas para que no nosso caminhar silencioso entre gritos de nossa alma saibamos acessar justo entendimento
Na angústia da decepção quando ocorre pelo toque da ingratidão, pois em nos dedicando às leis divinas, em silenciosa observação, constatamos que o outro que conosco jornadeia, nem sempre atende aos imperativos do silenciar e conversar com o eterno, para eleger o que se dá ao próximo, entanto, nosso ser que a ele se eleva, nos instruindo na diretriz de amar que nos coloca, nos preenchendo de compreensão a nossa dimensionalidade elevatória, passamos a compreender justamente, que no tempo dado a nós onde fomos filhos pródigos, dispersando os bens preciosos das oportunidades oferecidas, também fomos prisioneiros temporários da ingratidão em nossas expressões em sentimentos, mas hoje, por louvor agradecemos e pedimos pelos que não nos compreendem, e mais, que não dividem conosco sintonia de pensamentos, assim nosso proximo a tempo justo por condução divina, encontrará a nosso ver, o tempo de compreender que cada ato traz em si o efeito consequente.
Ouve meu amado as trovoadas lá fora prenúncio de chuva renovadora para o germinar de todas as sementes? É chove somente aos bons agricultores da gleba íntima? Ora se em sua suprema generosidade a todos alcança o processo renovador, embora em algumas situações possam a ti parecer que aos corações empedernidos nos maus feitos, não tem remedio que os cure, recorra ao peditório no silêncio por compreensão e uma voz serena do seu mestre interno, te fará recordar no silêncio que o pai eterno pode o que nos parece impossível vezes não no tempo de nossa percepção, sim no tempo dele em sua misericordiosa ação que por vezes não raras não compreendemos o seu alcance, por isso que a chuva vem para os bons filhos e aos pródigos em seus maus pendores, os sãos já dizia o mestre amantíssimo, não precisam de médico, sim os doentes!
Por essa vista de esperança a nós concedida, vamos aplicá-la como lei a nossa venturosa condição futura no trato da tarefa permitida como deveres de nossa alma a existência infinda, pois somente o corpo devolvemos a terra, nosso espírito retorna para nossa casa de origem, via de regra, em toda morada que nos conceda, louvaremos sim o senhor da vida com nossos gritos no silêncio.
Pai nosso que estás nos céus, exatamente como o Cristo nos ensina a nossa necessidade de adorar louvando e sendo gratos pela nossa existência, aqui e agora, porque aqui e agora é o momento exato de responder ao divino enviado o Messias, Senhor o que queres que eu faça, vez em sempre esse mestre nos repete, te recolha a cidadela íntima, ilumine-a na coragem, perseverança, gratidão e persiga perseverante nos presentes, aqui e agora, o que nos oferece o senhor a nosso bem, medicação divina por nossa redenção.
Namastê
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Antonio Carlos Tardivelli