segunda-feira, 27 de janeiro de 2020

38 Quando a alma chega a seu destino


Sempre que o porque nos ocupa, e buscamos estabelecer uma conexão por nossa conta com o eterno, as respostas ressoam em nossa alma e diante de nossa vista o presente se ilumina. 

Há os que creem em intercessores, nada contra que nos presenteiem com assistência amorosa, entanto já que filhos do eterno, podemos ir a ele por nossa conta. E no mesmo instante como reage o pai da terra que nos empresta, já o sentimos em seu amor em nós mesmos.

Bastando para isso, nos adequar as sensibilidades de nossas almas, o canal mais logico e verdadeiro está posto em nossa essência, portanto podemos ir ao eterno por nossa conta, e quanto mais estivermos no amor mais de seu amor sentiremos que somos, obra luminosa e pacifica, agindo ou interagindo dentro do campo de sua soberana vontade, o amor do pai se manifesta pelos filhos e filhas da terra, que o amam enquanto adoram, observantes de suas leis inscritas, seguindo em vida conduzidos por ele, evidente que discernindo quanto mais claramente nos seja possível ao sobre seus enviados, em seus soberanos propósitos.

Assim, nosso ponto de origem: Deus e nosso ponto de chegada: Deus, vamos anotando em nosso livro de vida as realizações que nos conduzem a oferecer ao mundo onde nos coloca, diante dos presentes, que muita vez pensamos ser totalmente de nossa conta, ai sentimos a necessidade de perceber sua presença, logo nossa alma busca a elevação necessária e embora seja íngreme a subida vibracional do ponto primitivo de crianças espirituais que ainda somos, ao ponto angélico onde plenamente sentimos sua vontade relativa a nós, para que saibamos nos presentes que nos oferece qual o movimento de adoração em verdade e espirito, nos locais que nos situa a sua vontade.

No lar que nos abriga com os seres gerados por ele e que nos oferece como presentes vivos, com os quais por naturais leis vamos estabelecendo uma racionalidade sobre sua obra em nós mesmos e os resultantes efeitos que decorrem da nossa postura diante do eterno, já que filhos, no exato instante que o buscamos como provedor de vida para nossos espíritos, estamos recebendo de sua luz irradiante, e através de nós, já que há uma conexão desde que nos criou a sua imagem e semelhança.

Logo o desejo intimo de estar com ele é uma naturalidade, qual filho amando no diapasão do pai, já que por sua imagem e semelhança, há os anseios naturais de entender os propósitos do eterno, para a existência temporal e na parte semelhante, por reconhecer a perfeição divina no tanto que nos fez, espíritos imortais, é o que sentimos que temos a nossa disposição, o longo caminho através das eras, adorando e servindo onde situe o seu sopro, nossos espíritos.

Desta forma realizamos como amigos dos seus filhos, os mais ricos e elevados e os mais misérrimos, recolhendo os aprendizados com os mansos e oferecendo como frutos do esforço discernitivo a tolerância e o perdão, já que de posse lucida do eterno amor de Deus em nós, que somos em sua obra participantes, já que o amor que  do eterno irradia nos parece ser de seu desejo, que nos presentes que nos oferece junto aos nossos semelhantes, estejamos ativos e vigilantes, despertando os favores de sua sagrada vontade junto a nossa convivência.

Do ponto que eu sou, com todo discernimento e força de minha alma, há a dobradura sincera e verdadeira, sem que as tempestades do caminho que me leva a fonte de vida, abortem meu intento, seja abalo que impeça minha alma de compreender a utilidade no serviço nobilitante que oferece a todos os seus filhos, sinto que é assim, pois em nossa humanidade percebemos os mais elevados e os que permeiam ainda nas sombras do próprio ego, os que creditam na onipresença e os que duvidam de sua existência, não fosse imortal nosso ser aqui e agora não seria, somos portanto espirito e vida em sua perfeita obra, que sai do ponto de partida para o de chegada em paz, pacificando tudo em nosso entorno, mesmo que ainda por vencer o mundo como fez o condutor que nos envia por modelo e guia.

Estar nele portanto é realizar sua vontade, no nível de percepção que já tenha despertado em nossa consciência, se seu amor nos eleva a compaixão ativa no campo das provas mais ásperas, é ai que estamos nele e ele em nós com seu reino exuberante em beleza, junto ao campo de ligação com a veste corpórea, percebemos em parte o que somos, libertos e constantes em nossa vontade de mais proximidade de nossa origem, vamos desenvolvendo as faculdades perceptivas e ativas de seu amor em nós, por nós, e para nós também através de seus enviados.

Nos envia evidentemente  e vamos discernindo em nossa trajetória no quanto podemos ser  a expressão de seu amor, já que em nossa essência colocou a possibilidade de sermos perfeitos como ele é perfeito, de nos conectarmos a ele sem que para isso necessitemos de intermediação, entanto, aceitando  que somos modestos aprendizes e com faculdades ainda pouco despertas, vai num crescente sob o amparo de seus enviados, uns que velam por nós como anjos tutelares, outros convivas que buscam por mesmo ensejo, estar nele e com ele todo tempo.

Eis nosso destino: ser um com nosso pai que está nos céus.

O tempo que se leva para isso em seu aspecto de plenitude, depende também das escolhas que fazemos nos presentes que nos oferece, e que chamamos de nossa vida, contínua, na carne e fora dela. Pertencente ao eterno que nos empresta já que filhos.

E seguir realizando sua vontade em nós e através de nós.

Namaste

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Antonio Carlos Tardivelli