quinta-feira, 23 de janeiro de 2020

34 Uma passagem



Por horas, dias, anos o desencanto, entanto, por mais que permaneça, é momento, é apenas uma passagem para uma nova estação, onde estar é presente, e ser oportunidade.

É por outra, ponto de partida já que vida teve princípio no eterno, mas não tem fim porque é feito perfeito dele e nele e ainda, na passagem toma-nos a necessidade de sermos “perfeitos como nosso pai celestial é perfeito”, isso nos incomoda por inteiro, mas até isso é uma passagem dada pelo eterno rumo a sermos plenos.

Por esta vista na escola qual nos qualificamos para tarefas maiores, já que todo aprendizado por passagem se pressupõe essa condição de disponibilidade, qualificada dentro da orquestração divina, hoje aprendizes, passagem para a sabedoria, no alcançar a sabedoria vem as lições por aplicação nas áreas que a lei do eterno determina.

Na vida física existe a morte, onde no desligamento do sopro divino (nosso espirito) nós podemos entender-nos como passageiros, isso posto junto com a imortalidade do nosso espirito traz alento e ao mesmo tempo grande responsabilidade, no conhecimento, o reconhecimento dos deveres nas diversas passagens de um campo a outro, quando na ignorância um grau de exigências mais voltados para a passagem para a ciência de nós mesmos, nossas renovações intimas, mais conscientes outro grau de exigência da lei de amor que tudo normatiza regulando nossas ações nas diversas passagens evolutivas em nossas consciências.

Sim pintam-nos regiões umbralinas onde as angustias e medos se apresentam, ou outras tão sombrias pelas maldades e crueldades, mesmo ao coração mais endurecido, está de passagem por essa situação, e é uma escolha permanecer nas sombras, ou na maldade, na crueldade, na ignorância e todos sem exceção estão sujeitos a misericórdia divina e os avanços indesviáveis perante a lei de justiça.

Antes de ocuparmo-nos na ligação com um corpo, passagem educativa em vida que se aprimora, já éramos ocupantes em passagens de estagio a outro, claro que podemos permanecer nos umbrais, regiões espirituais onde por similaridade de sentimentos e pensamentos muitos se demoram, mesmo assim é passagem dentro da imortalidade do espirito, ninguém há que fique perdido para sempre, ou que seja usuário de uma região no espaço tempo onde fornalha eterna exista torturante por todo sempre.

Mas já passamos por essa crença difamatória dos contrários, que  não querem ver o obvio, o que esta posto nos presentes que a todos são oferecidos, chove e a terra produz para justos e injustos, bons e maus se alimentam com a previdente sabedoria do eterno, uma passagem por um corpo, uma lição para a mesma vida, uma história de construção intima, onde o transitório recebe o sopro divino e esse se eleva, por essa vista, do simples e ignorante ao cume angélico, portanto passageiros de condição de perdidos por nossas escolhas, para por essa passagem por equívocos e acertos nossos fixem-se as lições de vida em renovadas escolhas e mais esclarecidas.

Uma passagem também no pressuposto que seja a identidade de uma estação a outra, prove o eterno de inúmeras escolas onde seu sopro toma consciência de si mesmo, doutra forma que não essa, ainda quebraríamos nossas pedras, ainda estaríamos nos matando com arcos e flechas,  tacapes de pedra, por alimento, não que não sejamos nós os mais modernos menos violentos, de passagem podemos ser mais até com os avanços tecnológicos vejam Hiroshima e Nagasaki e as guerras aparentemente intermináveis, se bem que o filho do homem de passagem afirmou que a terra seria herdade dos mansos e pacíficos. E está a porta isso! Veja amado os sinais da videira!

Por outra, quando o sopro divino volta a fonte, não soma a sua consciência o estágio que carrega sobre si de passagem, pois "a cada um segundo suas obras" e nesta lei de eterno alcance por ser justa também se soma a misericórdia, por isso afirmamos, que ate o mais endurecido coração está nesta condição por passagem “nenhuma das ovelhas se perderá” nos disse o amado mestre da humana idade de hoje e sempre.

Nossa obstinação em permanecer nos umbrais da ignorância sobre sermos feito do eterno e por isso, filhos do seu amor, é toda nossa de passagem, pois toda alma haverá de concluir a luz divina em si e glorificar ao Incriado, pai de todos nós, inteligência suprema dos universos, causa primaria de todas as coisas.

De passagem estamos deixando as sementes em nós semeadas pelo cordeiro, em firme determinação de reunirmos condição para a terra dos mansos e pacíficos que se avizinha, estamos na condição de similaridade com João, a voz que grita no deserto, aplainai os caminhos do senhor! Preparai as veredas!

Eis que já está em andamento a separação do joio e do trigo o reino dos céus é agora!

Namaste







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Antonio Carlos Tardivelli