Por horas, dias, anos o desencanto,
entanto, por mais que permaneça, é momento, é apenas uma passagem para uma nova
estação, onde estar é presente, e ser oportunidade.
É por outra, ponto de
partida já que vida teve princípio no eterno, mas não tem fim porque é feito
perfeito dele e nele e ainda, na passagem toma-nos a necessidade de sermos “perfeitos
como nosso pai celestial é perfeito”, isso nos incomoda por inteiro, mas até
isso é uma passagem dada pelo eterno rumo a sermos plenos.
Por esta vista na escola qual nos
qualificamos para tarefas maiores, já que todo aprendizado por passagem se pressupõe
essa condição de disponibilidade, qualificada dentro da orquestração divina,
hoje aprendizes, passagem para a sabedoria, no alcançar a sabedoria vem as lições
por aplicação nas áreas que a lei do eterno determina.
Na vida física existe a morte,
onde no desligamento do sopro divino (nosso espirito) nós podemos entender-nos
como passageiros, isso posto junto com a imortalidade do nosso espirito traz
alento e ao mesmo tempo grande responsabilidade, no conhecimento, o reconhecimento
dos deveres nas diversas passagens de um campo a outro, quando na ignorância um
grau de exigências mais voltados para a passagem para a ciência de nós mesmos,
nossas renovações intimas, mais conscientes outro grau de exigência da lei de
amor que tudo normatiza regulando nossas ações nas diversas passagens
evolutivas em nossas consciências.
Sim pintam-nos regiões umbralinas onde
as angustias e medos se apresentam, ou outras tão sombrias pelas maldades e
crueldades, mesmo ao coração mais endurecido, está de passagem por essa situação,
e é uma escolha permanecer nas sombras, ou na maldade, na crueldade, na ignorância
e todos sem exceção estão sujeitos a misericórdia divina e os avanços indesviáveis perante a lei de justiça.
Antes de ocuparmo-nos na ligação com
um corpo, passagem educativa em vida que se aprimora, já éramos ocupantes em
passagens de estagio a outro, claro que podemos permanecer nos umbrais, regiões
espirituais onde por similaridade de sentimentos e pensamentos muitos se
demoram, mesmo assim é passagem dentro da imortalidade do espirito, ninguém há
que fique perdido para sempre, ou que seja usuário de uma região no espaço
tempo onde fornalha eterna exista torturante por todo sempre.
Mas já passamos por essa crença difamatória
dos contrários, que não querem ver o obvio,
o que esta posto nos presentes que a todos são oferecidos, chove e a terra
produz para justos e injustos, bons e maus se alimentam com a previdente
sabedoria do eterno, uma passagem por um corpo, uma lição para a mesma vida, uma história
de construção intima, onde o transitório recebe o sopro divino e esse se eleva,
por essa vista, do simples e ignorante ao cume angélico, portanto passageiros
de condição de perdidos por nossas escolhas, para por essa passagem por equívocos e acertos nossos fixem-se as lições de vida em renovadas escolhas e mais esclarecidas.
Uma passagem também no
pressuposto que seja a identidade de uma estação a outra, prove o eterno de inúmeras
escolas onde seu sopro toma consciência de si mesmo, doutra forma que não essa,
ainda quebraríamos nossas pedras, ainda estaríamos nos matando com arcos e flechas, tacapes de pedra, por alimento, não que não sejamos
nós os mais modernos menos violentos, de passagem podemos ser mais até com os avanços
tecnológicos vejam Hiroshima e Nagasaki e as guerras aparentemente intermináveis,
se bem que o filho do homem de passagem afirmou que a terra seria herdade dos
mansos e pacíficos. E está a porta isso! Veja amado os sinais da videira!
Por outra, quando o sopro divino
volta a fonte, não soma a sua consciência o estágio que carrega sobre si de
passagem, pois "a cada um segundo suas obras" e nesta lei de eterno alcance por
ser justa também se soma a misericórdia, por isso afirmamos, que ate o mais endurecido
coração está nesta condição por passagem “nenhuma das ovelhas se perderá” nos
disse o amado mestre da humana idade de hoje e sempre.
Nossa obstinação em permanecer
nos umbrais da ignorância sobre sermos feito do eterno e por isso, filhos do
seu amor, é toda nossa de passagem, pois toda alma haverá de concluir a luz
divina em si e glorificar ao Incriado, pai de todos nós, inteligência suprema
dos universos, causa primaria de todas as coisas.
De passagem estamos deixando as
sementes em nós semeadas pelo cordeiro, em firme determinação de reunirmos condição
para a terra dos mansos e pacíficos que se avizinha, estamos na condição de
similaridade com João, a voz que grita no deserto, aplainai os caminhos do senhor!
Preparai as veredas!
Eis que já está em andamento a separação
do joio e do trigo o reino dos céus é agora!
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli