quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

33 Momento de prece, por quem?


É impossível existir o nada, logo tudo em tudo esta preenchido com a presciência do eterno, todo movimento, toda ação, acontece no plano divino do reconhecimento, como se uma ondulação movimentasse por breve tempo e essa condição divina fosse diretiva, causa e ao mesmo tempo efeito, feita a premissa que nos servirá de norte viajemos pelos espaços ponderativos possíveis as nossas almas.

Reconhecida a divindade pela criatura, esta pela logica dos sentimentos que mais e mais se sublimam, desejará estar o tão próxima possível de sua origem, já que está e nela encontra sua plenitude, a vista do universo contida em um único momento, a paz abrangente e completa; no mais profundo do sopro divino, nosso espirito, a ciência do eterno torna-se conceitual, dentro de uma fé que pensa, analisa, compara, constrói-se dentro de parâmetros ao grau de sua evolução consciencial já atingida.

Em quântico movimento o sopro que está na terra, que não sabe de onde veio nem para onde vai, como o soprar do vento, estar no pai é aqui e agora; estar com ele, basta um pensamento e sua divina presença é concluída, mais que crença, é vida!

A indagação na temática portanto, traz no seu bojo essa questão quântica, no movimento do espirito, sopro divino, quando sente que pode chegar em um simples momento e colocar-se diante de seu criador, vibraciona em um estagio de plenitude relativa na carne, segundo seu estágio de compreensão intuída, já que não existem saltos nas leis divinas, entretanto, não vos parece dentro desta logica divina, que o divino em ti quando busca o eterno, já estando nele, já existindo por ele, amplia apenas sua percepção de si mesmo e já que no meio obscuro e aflito do templo passageiro ( o corpo físico) estabelece a ampliação da luz divina ( sua essência), que vai num crescente preenchendo todo espaço que ainda tenha de sombra em si mesmo.

Os pensamentos quanto busquem a divindade provocam os efeitos luminosos das mais nobres qualidades da alma, portanto é natural que o eterno quando adorado em verdade e espirito iluminada permanece sua criação, como que se     o individuo respondesse objetivamente as leis divinas que estão nele inscritas, permanece na prova, isso é inevitável, é parte da lei causal onde o sopro divino agrega qualidades mais desenvoltas para a conexão com o eterno em todas as condições de vida.

Usamos de muitas palavras, entanto, por tê-las tratando da didática expositiva, encontramos em uma imagem sugestiva que independente da condição aparente, pois está posto à prova para adoração consistente, tanto que em um casebre pode reluzir desde o sopro divino que lá está, em um grau de grandiosidade fulgurante e belo, quando dobrada ao eterno a oração sincera e verdadeira acontece, despertando a chama que inunda o ser pedinte, e irradia, pois o pai que ama atende a seu filho com o necessário amparo em amor, que em sua presciência colocou na essência toda instrumentalização, como um natural localizador do divino, enquanto seu sopro, esteja em provas e aprendizados importantes a si.

Portanto quando se ora ao eterno o primeiro beneficio acontece ao que a ele se dirige em verdade e espirito, com humildade e verdadeira adoração, que é em si mesma silenciosa, não carece de palavras, estas tem o espirito de servidão ao homem para que entenda dentro de um processo quântico e didático, que ser filho do eterno é algo de incomensurável beleza e o que aguarda o filho senão os benefícios educativos do seu Pai.

O trato da terra para que seja pacificada, seja demonstração e exemplo de humildade, tenha bondade, mansidão, generosidade no perdão, trate com amor toda circunstancia em convivências, como se diante de uma outra alma sentisse o toque do eterno e diante dele se pusesse amando e servindo, não está posto “ que tudo o que fizeres ao menor dos meus pequeninos é a mim que o fazeis?” isso tomado como lei de amor não nos conduz a compreensão de que tudo pode pedir, será entanto que o que pedimos nos seja conveniente? Ou por outra já que o eterno é a perfeição suprema não reconhece ele nossa real necessidade, que na maioria das vezes não reconhecemos em nós mesmos!

Assim amadas crianças, cientes de que vossas preces são ouvidas e atendidas dentro do campo de vossas necessidades evolutivas, tratem com confiança e disciplina vossa condução em vida, mais que atende em sua presciência, o eterno conduz ao encontro da paz e da verdade que nos liberta. Visto que diante da verdade e estando nela a liberdade se completa.

 Namaste








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Antonio Carlos Tardivelli