Na região a qual chamamos nossa intimidade,
o reconhecimento do que esta dormente e necessita ser transmutado é o campo
qual deva se ocupar em nossa atenção visto que, muitas de nossas chamadas tragédias
a esse campo está relacionado.
Quantas vezes em estágios de incompreensão
dizemos, a vida tem sido injusta para comigo, só tenho empecilhos em meu
caminho, eu que sou tão previdente e atencioso, me encontro em campos de
dificuldades constantes, e diante desta condição em vista de nossa intimidade,
encontramos as barreiras do desanimo, da inconformação, trazendo consigo os
detritos negativos que nos abatem em desesperança.
Tomamos por tragédia a vida em
seus presentes sem atentar que as provas do caminho são elementos construtivos
de nossa vontade em perseverança, superar esses movimentos provativos com
coragem e determinação é sempre a melhor resposta, pois a maioria de nossas tragédias
tem o peso de um pequeno grão enquanto o vemos como montanha intransponível muitas
vezes.
Reclamamos do mundo, de nossas
vidas atribuladas, das dificuldades em nosso caminho, dos amigos, dos inimigos,
dos adversários, entretanto por justa vista o que podemos transformar é nossa
visão diante da vida, e sobre nós mesmos, já que há que se estabelecer racionalidade e clareza naquilo
que viemos realizar, pensamos que o mundo deveria nos servir, e o faz em realidade, não segundo nossos desejos sim para a direção de nossas necessidades.
E a estas, se voltada a nossa vista
a esse campo de infinitas possibilidades, encontramos harmonia e pacificação, já
que nossas tragédias pessoais intransferíveis, vez são resultantes de posturas
equivocadas, de entendimento focado nas tragédias, sem retirar das dificuldades
do caminho a lição que nos oferece.
De certo que grandes heróis anônimos
jornadeiam pela estada na vibração planetária, reconfortando com suas energias
que se elevam ao eterno, em suplicas, pela inconstância da humana idade em seu
processo de autoconhecimento. Muito ego e pouco desprendimento, muito desejo
por poder temporal e pouco domínio em si mesmo, e assim construímos as tragédias
pessoais por liberdade de escolhas que fazemos, não atentando que por elas que são
semeaduras, recolheremos os frutos dos nossos investimentos, isso é intransferível
e inevitável.
Portanto em nosso processo de
auto construção, podemos nos elevar com fé pensante em nosso futuro, que construímos
no auto enfrentamento de nossas limitações, superando uma a uma e alcançando
melhorado entendimento, nos disse o amado Jheosua, que existe um reinado dos
céus em nós mesmos, estar nele favorecendo a luz divina em seu manifesto é o
composto de nossas respostas frente as provas de vida, que via de regra nos
aprimora dentro do campo influenciativo do amor divino, o eterno nos instrumentaliza
e o mínimo que o mestrado nos pede é dedicação ao aprendizado e aplicação do
que se reconhece, ora filhos do divino, o que esperamos do amor infinito do
incriado, benesses sem esforço? Razão sem trabalhar ou retrabalhar nossos conceitos
nos aprimoramentos oferecidos pelas provas?
Clarificação da compreensão sem
esforço de melhorar nosso entendimento? Ora, os alunos em uma escola não têm
que estar de mente aberta para os mestres do caminho? Se nos tornarmos
instrutores em muitos dos aspectos de desenvoltura de nossas personalidades, a
quem ou o que ensinamos sem que tenhamos abandonado o coitadismo e nos acomodado
em disciplinada constância nas implicações do inscrito em nossa essência que é
divina!
Este reinado onde somos os
autores dos efeitos em nós mesmos por nossas disposições, enfrentando as chamadas
tragédias da vida com resolução e coragem, levamos a paz do guerreiro que se
encontra em luta por si mesmo, reunindo os tesouros incorruptíveis do caráter,
na benevolência com qual nos tratamos e que se reflete na irradiação para o dia
a dia.
Bastaria um tanto mais de
serenidade, administrando diante das dificuldades nosso espirito para que ele
amadureça em melhor compreensão, e sobretudo, utilidade do aprendizado
adquirido, respondendo proativos as tragédias provativas e com discernimento,
superando nossas inferioridades que provocam muita vez os momentos de
sofrimento. Somos os reis diante de bilhões de seres celulares microscópicos
quais gerenciamos, esse é um campo de cuidados quais devemos ter atenção, nem
sempre entanto temos essa postura, dai decorre os adoecimentos quais chamamos
inconformados de nossas tragédias pessoais.
Quando movidos pelos ensinos de Jheosua
visitamos o campo intimo que nos cabe transformar, já que instrumentalizados
pelo eterno com a inteligência, ou seja, capacidade de auto analisarmos nossas
respostas diante da vida, e assim, como diante de um espelho, nos reconhecendo como
filhos do altíssimo, podemos sentir no que somos o que estamos e nos favorecer
com o movimento da esperança como herdeiros do universo.
É evidente que podemos também escolher
o equivocado entendimento destes mesmos ensinos que nos inserem na vida em
plenitude, quando entramos pelo caminho estreito, entretanto, em
nossa necessidade de ajuste da condição intima de espíritos simples e
ignorantes para outra diante do espelho, reconhecendo o ser de luz que somos
desde nossa origem, sentindo assim uma alegria e paz transmutando nosso ser
para as paragens angelicais.
Eis nosso destino, em nossa
jornada, se queremos dar ao nosso entendimento um ponto de partida: Deus. E
outro de chegada: Deus.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli