sábado, 25 de janeiro de 2020

36 Tragedias humanas


Na região a qual chamamos nossa intimidade, o reconhecimento do que esta dormente e necessita ser transmutado é o campo qual deva se ocupar em nossa atenção visto que, muitas de nossas chamadas tragédias a esse campo está relacionado.

Quantas vezes em estágios de incompreensão dizemos, a vida tem sido injusta para comigo, só tenho empecilhos em meu caminho, eu que sou tão previdente e atencioso, me encontro em campos de dificuldades constantes, e diante desta condição em vista de nossa intimidade, encontramos as barreiras do desanimo, da inconformação, trazendo consigo os detritos negativos que nos abatem em desesperança.

Tomamos por tragédia a vida em seus presentes sem atentar que as provas do caminho são elementos construtivos de nossa vontade em perseverança, superar esses movimentos provativos com coragem e determinação é sempre a melhor resposta, pois a maioria de nossas tragédias tem o peso de um pequeno grão enquanto o vemos como montanha intransponível muitas vezes.

Reclamamos do mundo, de nossas vidas atribuladas, das dificuldades em nosso caminho, dos amigos, dos inimigos, dos adversários, entretanto por justa vista o que podemos transformar é nossa visão diante da vida, e sobre nós mesmos,  já que há que se estabelecer racionalidade e clareza naquilo que viemos realizar, pensamos que o mundo deveria nos servir, e o faz em realidade, não segundo nossos desejos sim para a direção de nossas necessidades.

E a estas, se voltada a nossa vista a esse campo de infinitas possibilidades, encontramos harmonia e pacificação, já que nossas tragédias pessoais intransferíveis, vez são resultantes de posturas equivocadas, de entendimento focado nas tragédias, sem retirar das dificuldades do caminho a lição que nos oferece.

De certo que grandes heróis anônimos jornadeiam pela estada na vibração planetária, reconfortando com suas energias que se elevam ao eterno, em suplicas, pela inconstância da humana idade em seu processo de autoconhecimento. Muito ego e pouco desprendimento, muito desejo por poder temporal e pouco domínio em si mesmo, e assim construímos as tragédias pessoais por liberdade de escolhas que fazemos, não atentando que por elas que são semeaduras, recolheremos os frutos dos nossos investimentos, isso é intransferível e inevitável.

Portanto em nosso processo de auto construção, podemos nos elevar com fé pensante em nosso futuro, que construímos no auto enfrentamento de nossas limitações, superando uma a uma e alcançando melhorado entendimento, nos disse o amado Jheosua, que existe um reinado dos céus em nós mesmos, estar nele favorecendo a luz divina em seu manifesto é o composto de nossas respostas frente as provas de vida, que via de regra nos aprimora dentro do campo influenciativo do amor divino, o eterno nos instrumentaliza e o mínimo que o mestrado nos pede é dedicação ao aprendizado e aplicação do que se reconhece, ora filhos do divino, o que esperamos do amor infinito do incriado, benesses sem esforço? Razão sem trabalhar ou retrabalhar nossos conceitos nos aprimoramentos oferecidos pelas provas?

Clarificação da compreensão sem esforço de melhorar nosso entendimento? Ora, os alunos em uma escola não têm que estar de mente aberta para os mestres do caminho? Se nos tornarmos instrutores em muitos dos aspectos de desenvoltura de nossas personalidades, a quem ou o que ensinamos sem que tenhamos abandonado o coitadismo e nos acomodado em disciplinada constância nas implicações do inscrito em nossa essência que é divina!

Este reinado onde somos os autores dos efeitos em nós mesmos por nossas disposições, enfrentando as chamadas tragédias da vida com resolução e coragem, levamos a paz do guerreiro que se encontra em luta por si mesmo, reunindo os tesouros incorruptíveis do caráter, na benevolência com qual nos tratamos e que se reflete na irradiação para o dia a dia.

Bastaria um tanto mais de serenidade, administrando diante das dificuldades nosso espirito para que ele amadureça em melhor compreensão, e sobretudo, utilidade do aprendizado adquirido, respondendo proativos as tragédias provativas e com discernimento, superando nossas inferioridades que provocam muita vez os momentos de sofrimento. Somos os reis diante de bilhões de seres celulares microscópicos quais gerenciamos, esse é um campo de cuidados quais devemos ter atenção, nem sempre entanto temos essa postura, dai decorre os adoecimentos quais chamamos inconformados de nossas tragédias pessoais.

Quando movidos pelos ensinos de Jheosua visitamos o campo intimo que nos cabe transformar, já que instrumentalizados pelo eterno com a inteligência, ou seja, capacidade de auto analisarmos nossas respostas diante da vida, e assim, como diante de um espelho, nos reconhecendo como filhos do altíssimo, podemos sentir no que somos o que estamos e nos favorecer com o movimento da esperança como herdeiros do universo.

É evidente que podemos também escolher o equivocado entendimento destes mesmos ensinos que nos inserem na vida em plenitude, quando entramos pelo caminho estreito, entretanto,   em nossa necessidade de ajuste da condição intima de espíritos simples e ignorantes para outra diante do espelho, reconhecendo o ser de luz que somos desde nossa origem, sentindo assim uma alegria e paz transmutando nosso ser para as paragens angelicais.

Eis nosso destino, em nossa jornada, se queremos dar ao nosso entendimento um ponto de partida: Deus. E outro de chegada: Deus.

Namaste









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Antonio Carlos Tardivelli