quinta-feira, 9 de janeiro de 2020

28 O cálice


Entretidos pela força do amor divino, combativos e resolutos, seguimos nosso amado mestre nos ditames do seu reinado em nós, longe do alcance dos efeitos dos desânimos, pois compreendemos nesta busca por nós mesmos, o que ele espera do nosso transito no campo das aflitivas condições da terra, em seu amor sem medidas, convoca aqueles que o seguem para o processo de amparo e ajuda aos que pedem, portanto, nosso intuito em renascer e  mais que dizer, mais que escrever, mais que sentir, é em absorvendo deste seu amor o tanto que possamos,  estarmos prontos a contribuir com esta lei primeira, onde nos situa o seu mandamento de amor, a Deus acima de tudo até de nossa própria existência, a nós mesmos sendo ativos nesta sua seara e ao próximo mais que desejando apenas, sendo os arautos das leis divinas que já compreendemos e auto aplicamos.

De certo que não há quem beba o cálice que seja nosso, seja no amargor das expiações ou nos efeitos felizes depois dos feitos de amor, por pequenos sejam em nossas trajetórias entretanto,  similares trajetos a uma mesma direção a lei nos impõem, viemos da vontade do eterno existimos em sua presciência e na sequencia dos presentes que nos oferece em vidas angariamos fundos importantes na perseverança em prosseguir no caminho do reinado do Cristo em nossos corações, que nos torna na trajetória manifestos em vida deste seu amor sublime, que nos instrumentaliza nos dando a oportuna idade da razão longe já de fé cega.

Observamos no cálice qual tratamos nossa alma, o corpo que nos serve ao espirito, as mudanças no entendimento que ocorrem no percurso das experiencias, o aprendizado é constante e superamos dia a dia os limites quais nosso estagio condiciona, no campo das aflições e dores, resgatados pelo seu amor, não mais atentos aos nossos padecimentos nos alegramos em fazer por sua condução como ele nos últimos momentos de sua missionaria tarefa junto a humanidade, no silencio de nossas almas, em intima ligação com o eterno, agradecidos pela prova e perdoando a incompreensão de nossos semelhantes quanto aos nossos objetivos de vida

Sabemos que haveremos de sorver do mesmo cálice a um tempo que a presciência do eterno determina, estando junto do Cristo, avaliando os efeitos do amor que fomos causa na construção da paz entre os homens, longe de nos enquadrar como autores já que nossa base é e sempre será o seu evangelho redentor, nos vemos como simples operários, modestos em nosso entendimento, entretanto observando a máxima do primeiro mandamento que para nós é lei indesviável, amar com todo o entendimento.

Quando no cálice que sorvemos na nossa trajetória de espíritos em um corpo, dividindo nossas conquistas espirituais com os buscadores de verdades, não que a tenhamos já em pleno entendimento, compreendemos entretanto a necessidade do exercício do discernimento quanto ao nosso melhor oferecimento a seara do Cristo que nos conduz em nossos pensar e fazer, no campo da convivência, não esperando outra recompensa que estar em seu amor onde esse amor nos situe no campo da humanidade.

Renascendo muitas vezes e suplicando a ele nestes renascimentos que sempre estejamos a sua semelhança, nascer em lar modesto e humilde para que pouco a pouco retomarmos no amor que somos sorvendo o cálice de vida que o eterno nos oferece em atitudes, pensamentos e atos comedidos, tratando-nos para que nas porvindouras oportunidades de conviver, estejamos prontos a entender nossos deveres em nossas realizações objetivas .

É evidente que todos nos podemos dividir o mesmo cálice, no campo físico sorvendo as energias naturais para sobrevivência, no  celestial onde a compreensão ascendente nos situa dia a dia em melhorada condição intima, já que estabelecendo nossas metas, estas alcançáveis na experiencia corpórea, dedicamos nosso melhor esforço, por outra, nos campos mais sutis de vida durante nosso sono, hora como aprendizes noutras oferecendo nosso esforço em clarificar os caminhos das almas, pois o amor em sua emancipação consciencial prevê atividades para o espirito, jamais esperando o céu contemplativo, sim as missões relativas a nos mesmos envolvidos pela presciência do eterno, que nos situa no campo das realizações, já que em seu amor de pai eterno, nos quer encontrando a felicidade de ser um com ele  a tempo justo.

Nada desejando por ser empecilho a condição humana, entretanto acessando tanto quanto nos seja permitido de nossa essência que não foi criada junto com o corpo, precedia esse movimento no campo denso nos campos sutis gerados pela ciência divina, reunidos a tantos amigos que nos dividem o melhor intento, e quando no corpo, tendo despertado junto as nossas sombras do passado, à luz dos presentes oferecidos pelo eterno, pequenas vitorias sobre nos mesmos vamos neste trajeto somando realizações, preparados portanto para outras tarefas de amor, dentro das disposições das leis de eterno alcance.

Sorvendo o cálice das virtudes espalhando compreensão e pacificação no nosso entorno, de certo que neste acesso constante a nossa essência, divinizamos mais que nossa procedência, viemos do pai e nas tarefas impostas por suas leis geradas irradiamos deste ser em todas as direções, em lucida cada vez mais analise de nossos deveres frente a vida.

Cálice sagrado oferecido repleto de amor ao cordeiro de Deus que nos permite com entendimento estabelecer dentro de uma fé que pensa o caminho ascensivo a nossas almas, ponderando e servindo a quem queira entender seus chamados para servir em sua seara.

Como disse Francisco, é dando que se recebe, perdoando que se é perdoado e renascentes a vida eterna percebemos os efeitos das boas obras que abraçamos em nós mesmos. Aquele que dá o tem recebe o que não tem, refaz seu caminho em energias cada vez mais sublimadas, quando perdoa percorre o caminho do amor em plenitude ate que como o Cristo no madeiro apenas ame e com toda consciência diante de nós mesmos digamos.

Pai em tuas mãos entrego meu espirito, e o que nos move? Um verdadeiro cálice transbordante de confiança no eterno.

Namaste

Irma caridade



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Antonio Carlos Tardivelli