O histórico da humanidade está repleto de
movimentos onde visita a esperança, nos tempos primitivos onde a aparente fúria
da natureza em seus raios e trovoadas, pasmos diante destas forças, inicia o ideário
no coração humano de que algo há acima que ordena tudo, um novo horizonte, para
as primitivas consciências em seus passos rumo a um entendimento maior embora
ainda incompleto.
Longe de ser vista desalentadora
a distancia que nos separa da plena compreensão da divindade, essa vista do que
já foi superado e absorvido, concluímos seja, o olhar da individualidade humana
para um tipo de esperança que se fundamenta em verdades a serem entendidas,
sentidas, vivenciadas.
Por essa razão novos horizontes.
Se no corpo, com as dores e aflições
já que vivem e morrem bilhões de seres celulares, quais nosso espirito
administra e cuida, e isso, o sopro da divindade, nosso espirito, deveria a
essa altura da humana compreensão já estar no patamar de concluir ao campo de
maiores abstrações, a imensa sabedoria do eterno em sua obra.
Já que compreendemos mais, alcançando
por essa razão melhor compreensão do que cabe a criatura posta neste caminho
ascensivo, provado pelas eras passadas, concluído pela razão que analise o
passado frente ao presente, tendo em vista o futuro da humana idade sempre em
ascensão rumo a maturidade. Por essa vista já deixado para traz o mais
primitivo, iniciamos a clarificação consciencial da obra do eterno em nossa
individualidade.
De certo que ainda almas retardatárias
pensam com elementos do passado, os raios são os deuses furiosos! As tempestades
manifestação de sua ira, ora como seres grandiosos podem ficar irados com a ignorância
em muito fato, tendo diante de si por consciência já vivenciada a grandeza do
eterno?
Mais logico racional, é o entendimento com o quadro visto em toda obra
que o eterno gerou, filhos a si mesmo, para serem ao longo do tempo cooperadores
ativos não passivos, esperando que os deuses criados por ilusões egoicas tudo
fizessem, enquanto seus tutelados aguardam as benesses sem que ao grau de consciência
sobre si mesmos nada fosse solicitado a exercitar em vida. E o amor concluímos é labor da alma já liberta!
Aberto os olhos diante da verdade, os horizontes luminosos distantes são alcançáveis pelo progressivo
caminhar da humanidade, rumo a maturação dos conceitos, inscritos na essência,
despertados pela vista destes horizontes luminosos que aguardam as almas
queridas pelo eterno, afinal, amor supremo não poderia gerar elementos para o
eterno sofrimento e angustias, que por ausência de paz, se atormentam, lutam
para alcançar compreensão em vida, isso, este esforço por discernir o que nos
cabe, que é movimento da nossa essência, consciência, posta para que alcance por
vista dos infindáveis aprendizados necessários, justa elevação.
É como se atingida a paz em nosso
caminho, a vista dos horizontes ainda por alcançar, se torne esperança como
força que movimenta o empenho naquilo que trato em nossa trajetória, “ amar ao
eterno com toda nossa alma, e ao próximo como a nós mesmos” feito de lei que
tira dos primitivos entendimentos e abre a janela dos horizontes a serem tocados
pela vista de maior entendimento, e que são alcançáveis, já que postos em
semente na essência vibrante e luminosa do divino sopro que nos oferece consciência
de nós mesmos.
O eu existo então, deixa a seu
tempo, as coisas de criança, matura-se em experiencias diversas colocada a
prova pelo eterno, e quanto mais se caminhe rumo aos horizontes postos a serem
alcançados pelos filhos do eterno, mais se deixa a vista de crianças
espirituais, mais se vê como esperança a repetir as predicas amorosas do
cordeiro, que nos trouxe os meios para alcançar os horizontes maiores e mais
luminosos, já que o reino que ele oferece para que escolhamos diante da porta
luminosa do seu evangelho, e nos portamos como seres espirituais, somente assim
temos vista de vida eterna, já que posta a nossa compreensão o tempo limitado do corpo físico.
O que haverá após nosso trajeto
pelo primitivo estagio de crianças espirituais? Já nos diz a sabedoria do
espirito de verdade já presente na humana idade de Paulo, o vaso escolhido pelo
Cristo,
“1Coríntios13
…10quando, no entanto, chegar o que é perfeito, o que é imperfeito será extinto. 11Quando eu era criança, pensava como menino, sentia e falava como menino. Quando cheguei à idade adulta deixei para trás as atitudes próprias das crianças. 12Agora, portanto, enxergamos apenas um reflexo obscuro, como em um material polido; entretanto, haverá o dia em que veremos face a face. Hoje, conheço em parte; então, conhecerei perfeitamente, da mesma maneira como plenamente sou conhecido. “
…10quando, no entanto, chegar o que é perfeito, o que é imperfeito será extinto. 11Quando eu era criança, pensava como menino, sentia e falava como menino. Quando cheguei à idade adulta deixei para trás as atitudes próprias das crianças. 12Agora, portanto, enxergamos apenas um reflexo obscuro, como em um material polido; entretanto, haverá o dia em que veremos face a face. Hoje, conheço em parte; então, conhecerei perfeitamente, da mesma maneira como plenamente sou conhecido. “
Compreendes agora o que tratamos
como horizonte a ser alcançado por nossas almas? Cabe-nos discernir o patamar que
nos encontramos, se crianças o horizonte é a maturação para renovada vista de
nós mesmos, sempre em esperança, se voltado nosso mental para as coisas
espirituais, os tais tesouros preconizados pelo Cristo encarnado, que deveríamos
estar a tentos para assim reunir em nós mesmos.
Horizonte de esperança e vida que
nos oferece sempre em sua paz a nossa humana idade.
Namaste
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Antonio Carlos Tardivelli